Capítulo 27

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Então, amorecos...

E a surpresinha nem demorou!!!

Mais um capitulo, para compensar o tempo off!!

Aproveitem bastante e como sempre, me digam o que acharam, ok??

Bjokassss!!

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Arthur

Mil e um pensamentos cruzam a minha mente desde o exato segundo em que ouvi a voz do Lucca às nossas costas, até resolver agir para evitar uma situação ainda pior.

Ainda tenho a Carla paralisada em meus braços na mesma posição, então apenas falo baixo em seu ouvido ao mesmo tempo em que retiro lentamente meus dedos que ainda estão dentro dela.

— Por favor, aconteça o que acontecer, só não saia da minha frente.

Escuto ela prender a respiração, enquanto deslizo minha mão para uma posição que não chame muita atenção, enquanto tento pensar em uma desculpa para o meu garotinho curioso.

Nem mesmo a posição em que nos encontramos facilita para explicar o que quer que seja.

Estou com as pernas mais afastadas do que o normal, para tentar compensar melhor a nossa diferença de altura, para que ela estivesse mais encaixada em meu corpo, enquanto um braço está mantendo ela junto a mim, ao passo que estou curvado contra ela, e ambos encostados na pia da cozinha.

— Papai??? Tia Cá?? Num tão ovino os dois?? Vai tê que limpá ovido cê tamém, viu Tia.

O Lucca fala enquanto tento ajeitar um pouco a minha postura, para ficar em uma posição mais relaxada, mas mantendo a Carla em minha frente, como um escudo, para que o Lucca não possa ver a ereção que ainda insiste em permanecer, mesmo com o susto.

E o meu menino não para de falar:

— Papai, cê tá amassano a tia de novo! Eu já falei que ela é piquininha, num pode ficá assim incima dela, vai fazê dodói.

O Lucca sabe que não pode ficar andando pela cozinha, o que hoje é uma benção, pois assim ele só vai ficar parado na porta. Pode ser, então, que o desastre seja evitado.

Pigarreio para limpar a garganta antes de falar:

— O papai veio ver se a Tia Cá estava fazendo tudo certo, filho. Ela não sabe como a gente faz as coisas aqui em casa, então eu tenho que ajudar ela.

— Mas puquê cê tá apetano ela assim? Pode olhá o que ela tá fazeno, mas num plecisa apetá. Ele tá machucano, Tia Cá?

A Carla deixa escapar um sorrisinho completamente sem graça, enquanto vira apenas um pouco o corpo para poder olhar para ele:

— Não, amor. Ele não tá machucando nada. Ele só precisa ficar assim pertinho para conseguir ver direito, se eu tô fazendo direito, não é Arthú?

Ela precisa ficar parada se quiser que eu consiga soltá-la e sair dessa cozinha normalmente, porque qualquer mínimo movimento em que ela acaba roçando a bunda em minha ereção, me faz perder a concentração em qualquer coisa a minha volta.

Eu preciso sair de perto dela, ou não vou conseguir me acalmar. O toque, o cheiro, tudo nela me faz perder o controle.

— É isso mesmo, filho. Foi só para poder ver se estava tudo direitinho que o papai precisou ficar assim, bem pertinho dela. Pode ficar tranquilo que o papai não vai machucar ela, tá bom?

Quando é para ser...Onde histórias criam vida. Descubra agora