Quando é para ser...

Capítulo 66

Oii Amorecos!!!

Todos prontos para a Parte II da surpresa?

Acho que vem uma pergunta importante nesse cap, viu...

Aproveitem e comentem muito!!!

Bjokasssss

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Carla

O Arthur me carrega por todo o caminho, como se eu não pesasse absolutamente nada. Desde a praia, passando pelo gramado nos fundos da casa, até estarmos em frente às portas de vidro do piso térreo, eu estive aconchegada em seus braços  e nem ofegante ele está.

Ele me coloca no chão e desliza as portas, me dando uma visão do ambiente amplo, com conceito aberto e todo em tons claros e madeira.

— Prometo que amanhã eu te dou um tour completo pela casa, Linda. Mas agora, a nossa sobremesa nos espera lá em cima. – ele fala, já me levando para o interior da casa.

Aqui dentro também tem um caminho iluminado por essas pequenas e delicadas luzes e as pétalas de rosas. Com o ambiente à meia luz, é realmente um sonho.

Chegamos ao pé das escadas e ele me pede para fechar os olhos.

— Com eu vou subir as escadas com os olhos fechados, Lindo? – pergunto sorrindo. Ele se aproxima lentamente com aquele sorriso sacana, e depois de deixar um beijo leve em meus lábios, surra em meu ouvido:

— Você precisa confirmar em mim, Cá! Eu jamais te deixaria cair. – ele fnaliza com um beijo logo abaixo da minha orelha e, sentindo o meu corpo incendiar, faço como ele pediu.

Com os olhos fechados, sinto ele me pegar no colo novamente. Seguro em seu pescoço de forma instintiva quando sinto ele começar a subir as escadas.

Pouco tempo depois, sinto um cheiro adocicado no ambiente que estamos e logo ele me coloca de pé, mas ainda não me solta.

— Você ainda não pode abrir os olhos, Linda! Só preciso abrir as portas, mas por favor, ainda não olhe.- concordo com a cabeça e sinto a falta dele perto de mim no mesmo instante.

Escuto sons às minhas costas, como uma porta fechando e logo depois percebo que ele passou ao meu lado. Em seguida, um som baixo, de algo deslizando e o cheiro de mar se mistura ao adocicado que me rodeia, juntamente com uma brisa gostosa. Sinto ele perto, antes mesmo de me tocar.

Ele me abraça pela cintura, colando seu corpo em minhas costas e já começando a caminhar, agora com uma das mãos sobre meus olhos.

— Eu estou ansioso, torcendo pra que você goste desta parte ainda mais do que do jantar na praia. – ele fala baixo, deixando todo o meu corpo em alerta.

Ele pára e tira a mãos dos meus olhos. O cenário à minha frente é ainda mais encantador que o gazebo na praia.

A varanda é projetada para ultrapassar o limite da construção do primeiro andar, com um guarda-corpo todo em vidro e aço, o que nos dá a sensação de flutuarmos direto em direção ao mar à nossa frente. Aliás cheia e o céu estrelado ajudaram a deixar o cenário ainda mais belo.

Em um dos lados da varanda os pufes estão dispostos juntos e uma cortina de voal e luzes se derramam, passando por cima do guarda-corpo, criando uma espécie de cabana com teto de estrelas. O chão está coberto de pétalas novamente e, em uma pequena mesa próxima, vejo uma torta que reconheço imediatamente. É uma das minhas sobremesas preferidas e ele ainda lembrar de mais esse detalhe, é encantador.