Quando é para ser...

Capítulo 61

Oiiii Amorecos!!!

Estamos de volta, com nosso casal em clima de "romance quente" 🙊

Mass, as assanhadinhas não se empolguem muito. Ainda não será O Picaz.

Aproveitem e comentem bastante!

Quem sabe não volto mais cedo do que imaginam?🤐

Bjokassss

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Arthur

Estou deitado em minha cama, só com uma boxer cinza, esperando a Carla voltar do banheiro, enquanto minha cabeça cria mil e um cenários para o nosso encontro, para um pedido de namoro, para todas as coisas que quero fazer e dividir com ela, a partir de agora.

Escuto ela se movimentar no banheiro e me cai a ficha. Ela falou que ia se trocar? Mas ela não trouxe nada dessa vez... Sou despertado desses pensamentos quando ela aparece com o bendito pijama de corações. Ela tinha deixado aqui e eu não vi? Onde estava?

Como vou olhar para ela com esse pijama, tê-la deitada em meus braços, lembrar de tudo e não fazer nada?

Essa vai ser uma noite realmente longa...

Ela também me encara como se estivesse tendo pensamentos similares aos meus. Até que parece despertar e começa a se aproximar lentamente.

O quarto está à meia luz, pois, antes de deitar eu já tinha apagado as luzes principais, deixando apenas os abajures acesos nas mesas de cabeceira.

Ela vem diretamente para mim, deitando sobre o meu corpo e colando a testa na minha, enquanto começa a fazer carinho em minha nuca.

— É incrível, mas só você consegue fazer com que eu me arrepie inteira só pelo simples fato de me olhar. — ela fala baixinho, com os lábios roçando suavemente os meus.

As palavras dela fazem com que eu acabe ficando arrepiado e o meu coração parece a bateria de uma escola de samba.

— E só você consegue acelerar meu coração desse jeito, linda. Eu preciso de você! — sussurro do mesmo jeito que ela.

Encosto minha boca na dela, do jeito mais suave que consigo, mas quando ela separa os lábios para receber os meus, não consigo me segurar e delicadamente invado sua boca com minha língua. Saboreio cada segundo desse beijo, sentindo um tremor pelo corpo que não sei se partiu de mim ou dela.

Me pergunto como pode apenas um beijo provocar sensações tão intensas? Sinto como se realmente meu coração fosse pular fora do meu peito a qualquer momento, ou como se meu corpo pudesse entrar em combustão espontânea. Pela respiração acelerada dela, e a forma como se agarra em mim, ela está sentindo o mesmo.

Parece que realmente estamos na mesma sintonia. Pois, do mesmo jeito que começamos o beijo, vamos finalizando ele vagarosamente, com os toques dos lábios ficando novamente suaves, prolongando cada contato o máximo possível, sem realmente querermos parar. E antes que de fato esse beijo seja finalizado, mordo e sugo seu lábio inferior, sentindo sua respiração ainda pesada como a minha. Ela sorri contra meus lábios e volta a intensificar o beijo, dessa vez sua língua invade a minha boca, reivindicando a minha de um jeito que faz meu sangue ferver. Aperto ela pela cintura, a mantendo ainda mais colada em meu corpo, enquanto os carinhos em minha nuca dá lugar a pequenos arranhões de suas unhas.

Eu já estou quase sem fôlego, mas não quero que isso acabe. Não quando estamos assim tão entregues e conectados com essa sobrecarga de sensações e sentimentos, que é capaz que eu esqueça até mesmo meu nome agora.