Me digam o que estão achando dessa história, ok?
Alguém arrisca algum palpite sobre o que vem por aí??
Beijinhos e sejam pacientes com essa novata por aqui
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Pocah
Assim que o Arthur sai, volto para sala de TV, me abaixo ao lado do cercadinho, olhando esse anjinho dormir e sorrio.
Meu irmão cresceu mesmo, e tá se mostrando um pai maravilhoso. Acho que poucos estariam dispostos a assumir ser pai solteiro e manter a rotina que ele mantém, com uma criança pequena.
Nenhum compromisso deixou de ser cumprido, nenhum contrato foi quebrado. Ao contrário, ele é cada vez mais procurado para trabalhos de publicidade. Virou um dos queridinhos das grandes marcas nacionais e todas querem ele para suas campanhas.
Toda divulgação com ele é sempre um sucesso garantido e está cada vez mais envolvido com os projetos do Flamengo, que com ele passaram a ter outra visibilidade.
Olho mais uma vez o bebê dormindo, lembro de toda a sua história e ainda fico meio louca com o jeito como tudo aconteceu.
Coloco a babá eletrônica junto a ele e sigo para a cozinha, com meus pensamentos correndo soltos, lembrando em como o Arthur foi forte nesses últimos anos.
Resolvo algumas coisas de trabalho pendentes. Ainda bem que hoje só tenho que avaliar e aprovar os roteiros dos novos clipes que estão programados para serem gravados.
Depois de umas duas horas, dou uma olhada no anjinho que permanece dormindo. Ainda está um pouco febril, mas resolvo deixar ele dormir por mais um tempo, já que a noite deles não foi das melhores.
Volto pra sala para continuar trabalhando e deixo a babá eletrônica na mesinha ao lado do sofá em que me sento. De repente, escuto batidas na porta.
Estranho! Não estou esperando ninguém e a portaria não interfonou. A entrada livre é liberada apenas para família e alguns amigos íntimos.
Vou até à porta e, assim que abro, não acredito em quem vejo ali parada.
— Poquitaaaaaa!!
Ela grita e, como sempre, pula no meu colo como um coalinha. Não consigo segurar o grito:
— Carlinha!! — A abraço apertado, sustentando seu peso, como já era nosso costume.
Rodopio com ela ainda em meu colo, por toda a sala, até cairmos no sofá em meio às gargalhadas:
— Que saudade, amiga! Sua louca! Quando chegou, que não me avisou? Por que não me disse que estava voltando? Me conta tudo, agora!
— Ai, Poquita... Também estava morrendo de saudades! Não avisei porque foi meio que de última hora. Resolvemos tudo pouco antes de pegar o voo. E...
Não deu nem tempo dela terminar de falar, quando ouvimos o choro baixo vindo do monitor na mesinha ao lado do sofá.
Caramba, esqueci completamente! A gritaria deve ter acordado ele.
Levanto num pulo já andando apressada para sala de TV onde ele estava e a Carlinha vem atrás de mim, falando, sem entender:
— Amiga, é choro de criança? Tem um bebê aqui? De quem é?
Nem me concentro nas perguntas dela, apenas entro na sala e ele está sentado, coçando os olhos molhados, chorando baixinho. Sempre assim, ele nunca faz escândalo.
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Quando é para ser...
FanficQuando é pra ser, nada e nem ninguém conseguirá impedir! Em algum momento da vida, a pessoa certa entra na sua vida de forma única e, independente dos obstáculos e desafios, acabam estando sempre por perto. Conectados de uma forma que é impossível e...