Capítulo 56

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Oiii Amorecos!!!

Está aberta oficialmente a temporada dos dias de glória e fofurisses extremas!!

Pelo menos por aqui, ganhamos y ganhamos.

Me digam o que acharam da conversa no final do cap e... preparem o coração e os lencinhos, que o próximo cap é a Carla conversando com Tia Bia.

Aproveitem!!



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Carla

Agora estamos em meu carro, indo para o apartamento dele.

Quando estávamos nos despedindo da Ju e do irmão dela, lembrei que o Arthur tinha saído de carro e automaticamente me deseperei, pensando em como ele tinha conseguido chegar até ali, se até para ficar em pé ele estava apoiado na cerca, quando eu cheguei.

Mas tanto ele quanto a Juliette me acalmaram e explicaram que ele tinha ido de táxi e que o dono do bar onde ele estava tinha cuidado de tudo da melhor forma.

Ele está quieto no banco do carona, e desconfio que acabou cochilando. E novamente me sinto culpada por ter sido a responsável por esse comportamento dele.

Todos disseram que nos últimos anos ele não bebia quase nada, por causa do Lucca, que me sinto muito mal por ter levado ele a agir assim.

Chegamos em seu condomínio e nem preciso me identificar na portaria. Acho que ele já tinha deixado meu acesso liberado desde o sábado. Sorrio ao pensar nisso.

Quando paro na vaga ao lado da sua, que está vazia, me viro para olhar para ele, que realmente cochila tranquilo. Ainda posso ver seus olhos inchados do choro e as marcas de lágrimas em sua bochecha. Meu coração aperta.

Prometo para mim mesma que jamais o verei desse jeito por alguma atitude minha novamente. Não suporto saber que ele esteve mal por minha causa.

Faço carinho na “minha barba”, e chamo ele baixinho:

— Lindo?? A gente já chegou em casa. Acorda, dorminhoco. – deixo um beijinho em seu pescoço e sinto ele se mexendo e resmungando alguma coisa que não entendo.

Ele me olha por um tempo, depois dá a minha risada de canto e volta a fechar os olhos.

— Acho que estou sonhando... Você está aqui comigo e me chamou de lindo... Eu só posso estar sonhando. – ele fala, mantendo os olhos fechados.

— É claro que eu estou com você e que te chamei de lindo. Você é o meu Lindo!! E agora deixa de bobagem e vamos logo, que a sua mãe e o Lucca estão louquinhos te esperando.

É só falar do filho que ele rapidamente abre os olhos e senta direito.

— Não quero que o meu filho me veja assim, Cá. Ele nunca me viu assim e não quero que veja. Não vai ser bom nem pra mim e nem pra ele.

Entedo perfeitamente o que ele diz. Ele é o herói do Lucca. O modelo em quem o filho se espelha. E não querer ser visto desta forma, mostra mais uma vez todo o cuidado que ele tem com o emocional do filho.

— Você está coberto de razão! Vou ligar pra dona Bia, pra ver se ela consegue levar ele pro quarto, assim a gente sobe e você toma logo um banho antes de falar com ele. O quê acha??

— Acho que tô adorando você comigo, cuidando de mim e me ajudando a cuidar do meu filho.

Foi uma fase simples, dita sem pretensões, mas que fez o meu coração disparar em meu peito. Porque ele acabou de descrever tudo o que eu mais quero pra gente. Estar com ele, cuidando dos meus meninos.

Quando é para ser...Onde histórias criam vida. Descubra agora