Capítulo 59

1.2K 119 93
                                    

Amorecosss,

Temos mais emoção com os nossos cancerianos preferidos.

Uma conversa muito importante e muito linda!! (Pelo menos eu acho)

Não saiu como eu queria, mas acho que ficou próxima e consegui passar o que precisava pro andamento da história.

Aproveitem a leitura!!!

Ahhhh, não esqueçam de me contar o que acharam lá nos comentários, tá??

Bjokassssss

_______________________________________________

Arthur

O Lucca está me encarando, completamente alheio ao turbilhão de pensamentos e emoções que passam por mim nesse momento.

— Ei, campeão! A gente tem que conversar, né?

— Hum rum. Vê tá mais feliz agola, papai? Agola que a Tia Cá pediu disculpa e tá aqui com a gente?

— Eu tô mais feliz com isso sim, filho! Mas eu tô triste com outra coisa.

— Tliste com o que, papai?

— Triste porque eu deixei você e a Vovó Bia preocupados. Porque o papai fez uma coisa que não devia, que foi sair sem conversar com vocês dois e ficar sem atender o telefone, quando vocês precisaram falar comigo. Isso é errado, filho. E o papai não queria errar assim com você. Por isso ainda estou um pouco triste.

— Mas agola eu num tô mais tliste com você, papai. Eu já disculpô você, tamém. Foi só purquê cê ficou tliste com a Tia, num foi? Agola acabou.

Sorrio para o meu pequeno, que está tentando de toda forma me deixar bem, mas quero saber como ele se sentiu. Preciso saber o que o meu garotinho realmente pensou.

— Eu sei que você já me desculpou, filho. Mas mesmo assim fico triste por ter feito uma coisa errada e ter deixado você preocupado. O que você pensou, amor? Quando o papai não atendeu o telefone? Por favor, fala pra mim?

— Eu foi bobo, papai... Pensô que você ia isquecê eu... - o meu coração aperta.

— Mas como eu posso esquecer você, Lucca? - abraço ele o mais forte que posso, sem machucar - Você é o meu filho, e eu te amo mais que tudo nesse mundo.

— Mas... mas... - ele começa e sinto a voz dele ficar mais baixa e triste, embargando porque quer segurar o choro

— Você pode falar qualquer coisa com o papai, lembra? Eu prometo que não vou ficar chateado e nem nada assim.  O que foi, filho?

— Mas eu é filho da mamãe Diana tamém... E ela isqueceu eu.

Era exatamente disso que eu tinha medo. Saber que a postura absurda da Diana afetava o meu pequeno, e que uma atitude impensada minha tinha o feito ter medo de ser abandonado por mim também.

Minha maior guerra, desde que a Diana foi embora, é fazer o Lucca se sentir imensamente amado e querido. Fazer ele saber que eu estou aqui pra ele, sempre que ele precisar de mim.  Deixar o meu filho seguro que ele é o mais importante na minha vida, e que nada e nem ninguém vão mudar isso nunca.

Sempre evito ficar muito tempo longe dele. Meus trabalhos são programados de forma que sua rotina não seja muito impactada, e que ele possa falar comigo quando estiver com vontade, justamente para dar segurança que mesmo longe, estou cuidando dele.

E por não pensar, por apenas me deixar levar pela mágoa e pela raiva, causei esses pensamentos nele.

Afasto ele do meu abraço, para olhar seu rosto quando falo:

Quando é para ser...Onde histórias criam vida. Descubra agora