Capítulo 34

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Oii, Amorecos!
De volta com mais um.

Fiquem atentos porque irão começar a acontecer eventos muito importantes para essa história dos nossos favs lindos, e para entendermos alguns acontecimentos do passado também.

Apertem os cintos que tem muita emoção vindo por aí, ok??

Bjokasss

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Carla

Vejo o Vini me encarando, praticamente saltitando sentado na cadeira em que está. O Lucca agora me encara pela tela do celular, com um sorriso imenso no rostinho lindo. E ele... O olhar do Arthur, esperando uma resposta minha, também me faz perder o fôlego.

Ele está com um brilho lindo em seus olhos, e o meu sorriso de canto preferido em seus lábios.

— Você sabe que eu quero. Eu já te disse isso hoje mesmo. - falo depois de alguns segundos encarando ele – Eu só tenho medo das consequências....

Eu vejo ele franzindo as sobrancelhas, parecendo desapontado e o Vini me olhando confuso.

Quem salva a situação, como sempre, é o meu bebê:

— Ebaaaaa!!!! Cê viu, papai? Ela qué ficá com a gente tamém. - ele alterna entre olhar para o pai e olhar para mim.  - Cê vai vim, né tia? Vai vim aqui domí com a gente agola?

— Amor, a tia não pode ir agora. Eu ainda estou trabalhando, lembra?

— Mas tá na hora de domí, né papai?
Vejo que agora a expressão do Arthur já voltou a suavizar, escutando o filho tentar me convencer a ir dormir com eles.

O Vini se meche ao meu lado, entrando no campo de foco da câmera, para falar com o Arthur:

— É, Conduru... Com um cupidinho desses aí ao seu lado, as probabilidades dela conseguir dizer um não ficam muito baixas, cê sabe, né? Experto, você. Ganhou muitos pontos comigo, viu Papi G. E você também, viu, fofinho. Continua insistindo sempre, que aposto com você que vai ficar cada vez mais dificil dessa tia dizer não. Entendeu, bebê?

— Hum rum, tio Vini. Tem que pedir muintão demais. Aí a tia num guenta e diz que sim.

— Sabia que você era um garotinho exxperto como seu pai.

O Arthur gargalha alto e eu olho para o Vini sem acreditar no que ele acabou de falar.

— Papi G? O que é isso agora, Vinicius? – pergunto ao japa safado aqui ao meu lado, que suspostamente é meu amigo.

— Sério que você não entendeu, amiga? Depois eu te explico, então...

Antes que eu possa questionar esse fotógrafo safado, mais uma vez, o Arthur interrompe:

— Eu realmente não tinha analisado a situação por este ângulo, Vini. Mas muito obrigado por abrir os meus olhos. Realmente eu não tinha avaliado o potencial do meu anjinho para esses assuntos, mas pelo visto, funciona muito bem. Acho que preciso ter mais algumas conversas com o meu filhote.

— Num é pá fala assim, papai? Como o tio Vini disse?

— Pode fazer como o tio Vini disse sim, amor. E depois o papai vai te explicar melhor, pra você pedir direitinho pra  Tia Cá. Pra gente não correr o risco dela dizer não.

— Mas o que é isso aqui, agora? Vocês três estão num complô conta mim – interrompo a conversa, porque ao que tudo indica, os três engraçadinhos estão tramando estratégias pura e simplesmente para me enlouquecer.

— Amiga, você tem que concordar que tudo o que estamos fazendo é única e exclusivamente para o seu bem! – o Vinicius tem a cara de pau de soltar essa.

— Linda... – o Arhur me chama, e só a forma dele falar e o tom de voz que usou, já me desarmou – Tudo o que a gente quer é que você não resista. Você sabe que quer isso tanto quanto a gente. E a gente só te quer feliz, Cá! – ele fala isso e solta o sorrisinho safado de canto e aquela piscadinha cínica que me desmonta.

— É, Tia Cá. A gente qué você bem felix e aqui, com a gente. – o meu bebê termina a defesa deles.

Era a pá de cal que faltava para eu me render. Encaro a tela, com os meus garotos com os sorrisos idênticos me olhando e não consigo resistir. Sorrio de volta para eles.

— Depois nós conversamos melhor sobre isso, ok? Eu ainda preciso terminar aqui, você precisa ir dormir, bebê! E você, Sr Arthur Picoli de Conduru... Você sabe que tá muito ferrado, né?

— Eu tô? – ele me responde rindo e eu apenas concordo com a cabeça, sem conseguir segurar o sorriso também. – Que ótimo!!!

O Vini gargalha ao meu lado, tirando completamente o meu foco e me trazendo de volta à realidade do momento:

— Ai gente... Eu tinha esquecido como é empolgante acompanhar vocês. É como uma novela mexicana intensa, picante e dramática. E agora, com o Lucca, tá 100% melhor. Ai que tudoooo!!

— Acho que já chega, né Vinicius?? – interrompo esse japa safado.

— Tchau, Linda! Quando chegar em casa me avisa, por favor? – o Arthur me pede.

— Mas acho que aqui ainda vai demorar, Lindo.

— Não tem problema. Eu espero você me avisar, ok?

— Tudo bem. Eu te aviso. – olho para o Lucca, que continua me encarando com um sorriso nos lábios – Tchau, amor! Boa noite e durma com os anjinhos, tá bom?

— Xau, Tia Cá! Boa noite tamém. Bejinho!! – e solta um beijo com o biquinho mais lindo dessa vida.

O Arthur pisca pra mim, beija a cabeça do filho e os dois dão tchauzinho com a mão, antes de finalizar a ligação.

Ainda fico olhando meio boba para a tela já apagada do celular, absorvendo tudo que o Lucca e o Arthur falaram e sentindo meu coração cada vez mais transbordando de um sentimento tão intensa, que tenho medo de tentar entender ou nomear.

— É de morrer de fofura observar vocês três interagindo, amiga!! Você é louca pelos dois. Não tenho mais nenhuma dúvida.

— Eu realmente não posso negar isso, amigo. Como é possível?? De repente ele volta do nada pra minha vida, me fazendo sentir absolutamente tudo, e ainda com um presente maravilhoso como o Lucca?? Parece brincadeira do destino, não??

— Nenhuma brincadeira aqui, Carlinha. É tão claro quanto água. – ele para de falar e vira para a tela, mexendo em um arquivo eu ainda não tinha visto, me mostrando uma nova sequência de fotos que me deixa sem palavras.

— Você continua amando ele, e ele continua amando você. – o Vini me diz, enquanto eu não consigo parar de olhar para as fotos rodando na minha frente.

São fotos de nós três: eu, Arthur e o Lucca. Ele capturou nosso caminho até no estacionamento na praia, de mãos dadas com o Lucca entre nós dois. É uma imagem de família.

Em alguns momentos eu estou olhando para o Lucca e ele para mim, em outro ele e o pai se encaram e ainda tem aquele em que estamos os dois nos encarando e depois olhando ao mesmo tempo para o Lucca.

Amor!! Felicidade!!

São os sentimentos que exalam daquelas imagens.

Parecendo que estava lendo meus pensamentos, o Vini fala ao meu lado:

— Lute pelo seu amor e pela sua felicidade. Você não pode viver paranoica achando que algo ruim sempre vai acontecer. Vai ficar tudo bem! Apenas lute por eles!

— Você realmente acha isso, Vini?

— Sim, eu acho. Acho que o destino está te dando um empurrãozinho e não adianta fugir disso. Vocês tentaram esquecer por quase quatro anos e não funcionou. E mesmo que tentem ignorar, acho que vocês tem um elo forte o bastante para ser ignorado. Ele é o único que realmente faz você balançar, Carla. Corpo e coração. Então lute por vocês!

Respiro fundo, absorvendo todas as palavras do Vini. Ele me  ajudou a ver com mais clareza meus sentimentos.

— Acho que podemos encerrar por hoje, amigo. Já não vou conseguir me concentrar em mais nada agora.

— Tudo bem, amiga. Realmente é melhor você nir, antes que fique mito tarde. E lembre de avisar ao Papi G quando chegar.

— Por falar nisso... Papi G, Vinícius??

— Claro!!! E por que não!! Pode ser de Papi Gostosão ou Papi G de grande e gr...

— Já chega, né! – não deixo nem esse louco terminar de falar, mas imagino bem. Mesmo assim não consigo segurar o riso.

— Aí... Chata! Mas vai dizer que tô errado?
Pego minhas coisas e já em direção à porta, respondo olhando para trás:

— Você está certíssimo, amigo! Nem imagina o quanto!!- sigo rindo e acabo gargalhando quando o escuto gritar mesmo depois da porta fechada:

— Sempre disse que isso era a mais pura Qualidade de Vida!!! Aproveita, loira!!!

Quando é para ser...Onde histórias criam vida. Descubra agora