Capítulo 31

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Oii, Amorecos!!

Surpresinha!!!

Voltei com um capítulo extra nesse domingo, para agradecer todos os comentários e curtidas de vocês.

Muito obrigada!!

Bjokassss

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Carla

Meu coração parecia que iria atravessar o meu peito, batendo tão forte quanto o de Arthur, que agora consigo ouvir, já que estou fortemente abraçada nele.

— Ficaremos bem! – ele fala com os lábios em minha testa, e eu automaticamente levanto minha cabeça para ligar em seus olhos.

Toco em sua bochecha, fazendo carinho na barba que eu adoro e depois deixo que minha mão deslize até a sua nuca, continuando com o carinho alí.

— Eu sei das minhas falhas, Lindo. E desde o nosso reencontro ando pensando demais nelas e em como você está diferente. Mas velhos comportamentos, são difíceis de controlar e serem quebrados. Mas eu quero fazer diferente, porque não consigo pensar em me afastar de você ou do Lucca.

Eu o vejo dar o meu sorriso, mais lindo do que nunca e o puxo para um beijo. Ele me segura pela cintura, enquanto sinto sua língua fazendo carícias na minha.

— Arthú... – falo enquanto me afasto dele com alguns selinhos – o Lucca pode acordar... – mas ele me cala com mais um beijo intenso.

Eu aproveito por alguns minutos, mas depois o empurro levemente:

— Eu ainda preciso ir até o Vini. Preciso definir com ele as fotos e as edições que faremos para o anúncio da minha volta ao Brasil. Não posso mais me atrasar, Lindo. – termino com beijinhos no biquinho fofo que ele está fazendo.

— Tudo bem, eu entendo. Mas precisamos mesmo marcar para termos uma conversa definitiva, Cá. Você sabe que precisamos disso.

— Eu sei, Lindo. E você tem razão. Mas já que não podemos ter o Lucca próximo, para evitar interrupções, eu pensei que a gente podia marcar quando a Dona Beatriz chegar. Pensei em apresentar ela para a minha mãe e deixarmos as duas vovós mimarem o Lucca, enquanto a gente sai pra algum lugar. O que acha?? Isso, lógico, se a Dona Bia não me odiar por tudo...

— Você sabe que a minha mãe te adora, Cá. Ela ficou chateada com você sim, mas ela sabe o que eu sinto por você e aposto que vai ficar louca de felicidade em saber que estamos tentando nos acertar, como deve ser. Acho a ideia de juntar as duas “vovós” – ele fala rindo – ótima. Realmente elas vão adorar mimar o meu filho e fofocar sobre a gente.

— Então tá. Agora preciso mesmo ir, Lindo.

— Eu sei. Aquele garotinho ali, é que não vai gostar nadinha de acordar e não te ver. Da última vez ele passou dois dias falando que a “tia do abraço” foi embora e não deu tchau.

Dou risada de como o Arthur conta isso, enquanto volto para a sala e fico abaixada em frente ao sofá, vendo o meu bebê dormindo.

— Eu não tenho coragem de acordar ele pra dar tchau, Arthú. Ele está tão tranquilo e tão fofo assim. É até pecado acordar o coitadinho assim.

— Você fala isso, mas quem vai ter que lidar com o canceriano júnior sou eu. E o drama dele é infinitamente pior que o meu, Cá. Você não tem noção.

Dou risada do que ele fala, e devagarinho beijo a testa do Lucca e cheiro seu cabelo.

Quando me afasto vejo ele com um pequeno sorrisinho de canto, igual ao do pai.

Quando é para ser...Onde histórias criam vida. Descubra agora