Capítulo 60

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Oiiii amorecos!!!

Depois de um fim de semana em off de forma involuntária, voltamos às atividades normais.

Lucca dramático e fofo? Temos por aqui!

Aproveitem e me contem o que acharam.


Bjokasss

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Arthur

Saio do quarto do Lucca, carregando ele de cavalinho. As risadas dele enchem o corredor e quando chegamos na porta da cozinha, minha mãe e a Carla já nos esperam rindo.

Entro na cozinha e coloco o meu ogrinho sentado na ponta, longe do fogão.

— Pensei que os meus meninos tinham pegado no sono e esquecido a gente aqui. – minha mãe fala, quase segurando o riso, para o Lucca não notar.

— Não, Vovó! A gente tava covesando, né papai? Covesando bem de menino glande. Num foi, papai?

— Foi sim, amor. Foi conversa de menino grande.

— Que ótimo, meus amores. Agora, Sr. Arthur, eu e a Carlinha já preparamos o jantar de vocês. Está mito tarde e vocês dois precisam comer.

— Eu tamém, né Vovó?

— Você já jantou, mocinho.

— Mas eu quelo mais um poquinho. Pode?

— Não pode, meu amor. Você já tomou banho e escovou os dentes. Está prontinho pra dormir. E por falar nisso, já está na hora. Vamos?

Quando minha mãe fala isso, a cara de bravo por não poder comer de novo é substituída pelos olhinhos arregalados, que se viram imediatamente pra mim.

— Não!!! Papai, ainda pode ficá um poquinho? Eu quelo ir com você e a Tia Cá. – as mãozinhas menpuxam pelo pescoço, para que eu o coloque no colo e minha mãe não no pegue.

— Ei campeão, você sabe que hora de dormir é sem reclamar, lembra?

— Lembla. Mas a Tia Cá falou que vai ficá comido pándumir. Vem Tia!

Ele fala esticando os bracinhos e chamando a Carla, que tinha ido até a mesa, colocar os pratos da gente. Ela vem até a gente, mas não o pega. Apenas faz carinho nele, ainda em meu colo e beija o rosto do meu garotinho.

Vejo minha mãe, próxima à porta, nos olhando com um sorriso em seu rosto. Ela olha para os dois conversando em minha frente e me olha com olhos marejados. Ela me encara e o sorriso fica ainda mais largo.

— Meu amor, a tia prometeu que ia te dar um beijinho de dormir, e daqui a pouco eu vou. Mas eu e o papai estamos com muita fome e queríamos jantar, porque já tá tarde. E se comer antes de ir dormir, tem pesadelo. Você quer que a gente tenha pesadelo?

— Não, tia.

Fico abismado como a Carla consegue acabar com as manhas do Lucca de forma tão tranquila. E ainda reverte a chantagem do safadinho contra ele. Ela é perfeita pra gente.

— Então? Vamos combinar assim, vai com a Vovó Bia, que ela me disse que tem uma história bem legal pra te contar. Quando eu terminar de comer, eu vou te dar o seu beijinho de boa noite, junto com o papai. Combinado?

— Combinado, tia! – ele se inclina pra dar um beijinho de esquimó nela e quando e coloco ele no chão, vai direto para a minha mãe.

— Tô esperando, viu? Os dois. – o moleque ainda tem coragem de soltar essa quando chega na porta.

Quando é para ser...Onde histórias criam vida. Descubra agora