Capítulo 25

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Oii, amorecos!!

Voltei rapidinho, nem deu tempo de sentir saudades.😉

Esse capitulo começa fofo e termina com um hot. Mas é um hot leve... 🙈🙈

Então, para queles que não gostarem desse tipo de conteúdo, aconselho a pular a última parte do cap, ok??

Muito obrigada pelos comentários, aqui e no Twitter!!

É o retorno de vocês que nos impulsiona a continuar.

Bjokasss

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Carla

Estou aqui, tentando me segurar para não chorar na frente do Lucca, depois do que ele acabou de me falar.

Como esse garotinho é precioso, meu Deus!!!

A forma com ele perguntou, e principalmente, o motivo que o levou a perguntar, me faz ver o quanto isso é importante também para o Arthur.

O jeito como o Lucca explicou sobre amar e falar isso pra alguém, diz muito sobre como o Arthur pensa e sente sobre isso.

“O papai falô que dizer amô é muito impotante. Que num pode blincar, puquê amô é do colação e se não tá no colação, num pode falá.”

Minha mente automaticamente é transportada para dois momentos gravados em mim como se fosse à ferro e fogo.

A primeira vez que Arthur me disse que me amava, quase como se tivesse escapado sem que ele percebesse. O olhar assustado, como de quem nem mesmo ele esperava que fosse isso o que diria. O sorriso meio inseguro que se seguiu e o meu coração explodindo em meu peito.

“Se não tá no colação, num pode falá.”

Sempre foi real, não é? Sempre foi de verdade e eu, cega e insegura, tive dificuldades em acreditar. Por isso nos perdemos???

Brigo para não deixar as lágrimas escorrerem. Não quero assustar o Lucca. Não teria como explicar a ele a bagunça que ainda estava na cabeça e no coração.

Sou salva pelo Arthur, que retorna justamente agora:

— Prontinho, meus amores!!! Agora que não estou mais um porquinho salgado, podemos almoçar.

O Lucca olha para o pai, batendo palmas e eu me assusto com sua presença. Será que ele me ouviu? Será que ele percebeu algo. Evito ao máximo encarar seus olhos, até que consiga me recompor e não deixar nada transparecer.

E mais uma vez esse bebê é responsável por trazer de volta o clima descontraído:

— Agola a minha baíga vai ficá feliz de vedade!! Ebaaaaa!!! Quelo bem muitão de camarrão, papai!

Como não me derreter por ele!

Arthur responde divertido:

— Então vamos devorar esse macarrão, filho!!

Olho e vejo o “meu sorriso” em seu rosto e relaxo.

Vai dar tudo certo. Eu só preciso deixar tudo acontecer de forma mais leve, sem me preocupar tanto.

O almoço com eles dois foi mais uma oportunidade para observar de perto a interação pai e filho.

Ver a conexão e o amor puro dos dois é a coisa mais linda. E perceber que eles me incluíram nessa rotina deles, mesmo que por hoje, me fez sentir em casa. Feliz como há muito não me sentia.

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