Capítulo 33

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  Anahi não pode deixar de suspirar quando entrou na grande suíte. Era tudo tão maravilhoso… Maravilhas que o dinheiro conseguia comprar...

— Vou deixar suas malas aqui. - O carregador disse.

— Muito obrigada! - Pegou a pequena necessaire aonde também tinha guardado a carteira.

   Quando o rapaz colocou a última mala no chão, ela sorriu e lhe alcançou uma cédula de dinheiro. Ele sorriu agradecido e lhe desejou uma ótima estádia, saindo logo depois e fechando a porta.

  Ela olhou novamente ao redor e começou a conhecer os cômodos. A vista que se podia contemplar da sacada era magnífica, em pleno vigésimo terceiro andar, se via boa parte da cidade que já começava a se iluminar com a chegada da noite, e ela sorriu diante a tanto esplendor.

  Teria que tirar uma foto depois para mostrar tudo a Dulce. Sem sombra de dúvidas a ruiva iria ficar encantada com tudo aquilo.

  Tentando ignorar a enorme cama coberta por lençóis de cetim, e o fato de que quando a noite chegasse seria um calvário o desafio de dormir ao lado daquele homem, ela começou a se organizar.

  Não fazia idéia de como tanta roupa e sapatos haviam entrado em apenas uma mala. Tinha roupa suficiente para uma semana inteira.Tirando com cuidado o luxuoso vestido branco, ela o estendeu na cama e tentou ajeitá-lo, no meio de tantas coisas ele havia amassado.

  Lembrou-se que o carregador havia lhe dito que geralmente o jantar era servido as 10 da noite, e que ele ainda lhe alertara sobre o fuso horário.

  Segundo o relógio do quarto, faltavam três horas para as dez da noite. O que lhe dava tempo de sobra para um belo banho na gigantesca banheira de hidromassagem que se tinha no banheiro, ela sorriu maravilhada.

  A vida era tão mais fácil quando se tinha dinheiro...

  Ela logo se despiu e enquanto a banheira enchia, experimentou um dos roupões de banho cheirosos que tinham o símbolo do hotel bordado. Logo a banheira encheu e ela o atirou sobre a cama. Errou, pois o roupão foi ao chão. Ela riu, mas não foi juntá-lo, preferiu entrar logo na banheira.

  Tinha tantos tipos de sais minerais e hidratantes para o corpo que resolveu colocar um pouco de cada, fazendo uma espuma e tanto.

  Na casa de Alfonso também tinha banheira de hidromassagem, porém não tão sofisticada e grande como aquela. Quarenta minutos depois, ainda relutante, saiu da banheira com os dedos enrugados.

  Secou-se e começou a se aprontar, afinal, não podia fazer feio perto de homens tão importantes quanto os canadenses pareciam ser.

  Uma hora e meia depois, com os olhos bem simples, o que destacava o azul de seus olhos,  e o cabelo impecável que estava solto e os cachos feitos com babyliss que caiam impecavelmente, ela se ocupou de vestir o luxuoso vestido pela primeira vez.

  Contendo a ansiedade, ela colocou o salto alto antes de se olhar no espelho, quando por fim se olhou sorriu satisfeita.

  O vestido com alças transpassadas aumentava seu busto e afinava sua cintura, tendo um contraste lindo com o cabelo, deixando que as madeixas loiras lhe enfeitassem os ombros junto com o colar delicado e os brincos discretos.

  Respirou fundo e olhou para o relógio.

Já estava na hora... e Alfonso nem havia ido lhe buscar no quarto.” - Ela pensou magoada antes de sair da suíte se equilibrando em seu salto alto.

  Sem vergonha, pediu informações até que finalmente chegou ao salão, no qual muitas pessoas riam e jantavam animadas.

  Com uma bela varrida com o olhar no salão, encontrou Alfonso sentando em uma mesa ao fundo com um belo sorriso nos lábios, enquanto parecia conversar animadamente com dois homens, os canadenses concluiu. Na mesa ao lado estava Dana, a secretária.

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