— Gostou do jantar? - Perguntou deixando o dinheiro sobre a mesa e lhe oferecendo o braço, já de pé.
— Sim. - Aceitou o braço sorridente.
— Ótimo. - A conduziu para fora do restaurante.
Com rápidas palavras, o guardador de carros pediu para que esperassemos alguns minutos enquanto o carro lhes era trazido.
— O que nós vamos fazer amanhã? - Perguntou descontraído enquanto lhe abraçava pela cintura aproximando seus corpos.
— Nós vamos para casa. - Disse confusa pela proximidade dos corpos e das faces.
Ele sorriu.
— Antes de pegarmos o avião. Eu tenho a manhã livre, depois a tarde assinaremos o contrato e a noite voltamos para nossa casa.
Sua casa. - Ela teve vontade de corrigir, mas continuou quieta.
— O que você quer fazer? - Perguntou com ar inocente.
— Você já sabe o que eu quero fazer. - Respondeu sorrindo malicioso.
Ela corou ficando sem jeito, fazendo-o rir novamente.
— Não ria de mim. - Lhe deu um leve tapa no braço.
— É que você sem dúvida é a mulher que eu mais vi corar em toda a minha vida.
Ela mordeu a língua quando a pergunta “Já transou com tantas assim?” quis sair por seus lábios. Não permitiria que nada estragasse aquele momento... Passou a língua pelos lábios os umedecendo, e tal ação não passou despercebida por Alfonso.
— As vezes tenho a impressão que você nem sequer percebe o quanto me provoca. Parece tão natural… - Ele observou, enquanto a expressão de Anahi mudou para dúvida.
Ela realmente não tinha consciência do forte poder que exercia sobre ele, e Alfonso de certa forma acabara por achar ainda mais exitante.
Em um movimento delicado, inclinou-se para frente e colou os lábios no dela, como uma leve carícia. Afastou-se um pouco para olhá-la e recebeu um sorriso encantador em troca, enquanto os olhos grandes e azuis brilhavam.
— Você está linda esta noite. - Disse com a voz calma.
— Você realmente gosta de me deixar envergonhada não é mesmo? - Desviou o olhar enquanto suas bochechas voltaram a ficar vermelhas.
Ele jogou a cabeça para trás e riu, e quando voltou a olhá-la, ela disse parecendo ao mesmo tempo apresada e divertida:
— Deixe de perder tempo e me beije logo. - Revirou os olhos.
Ele sorriu mais largamente, porém aquele era um pedido do qual não era preciso se falado duas vezes.
Ele a beijou novamente... mas demorado e mais sensual, fazendo-a tremer diante da precipitação do que estava por acontecer quando eles chegasse a suíte.
Afinal, os dois já sabiam como a noite iria terminar...
Interrompendo o beijo, ele afastou-se delicadamente apenas para lhe dar um beijinho carinhoso na bochecha e cheirar seu pescoço.
— Alf… - Ela ralhou enquanto arrepiava-se.
Ele riu e sentiu que alguém lhe cutucava o ombro. Afastando-se de Anahi, ele viu sobre o ombro o simpático guardador lhe estendendo a chave.
Com o seu inglês acentuado, Alfonso disse “obrigado e tenha uma boa noite!”, sendo muito educado.
Uma vez dentro do carro, ele olhou para Anahi com a expressão maliciosa.
— O que foi? - Quis saber.
— Nada. Estou apenas lhe admirando. - Respondeu logo depois arrancou com o carro, passando a prestar atenção na estrada.
Foi a vez de Anahi admirá-lo.
Os braços fortes agarrados juntos ao volante, a expressão tranquila e os olhos atentos na estrada davam uma aparecia bastante casual a ele.
— Orá por Deus, se não parar de me olhar assim juro que não aguentarei até chegar naquele bendito hotel.
Juntando toda coragem que ainda lhe restava, Anahi engoliu em seco e perguntou:
— Nós precisamos mesmo esperar até chegar a suíte?
O olhar que Alfonso lhe lançou foi desconfiado, como se quisesse ter certeza de que ela lhe falava a verdade.
— Está falando sério? - Perguntou ainda não muito convencido.
— Bom... - Estava com um brilho exitante nos olhos - já que você quer esperar até lá...
Alfonso respirou fundo e pisou no acelerador enquanto o ponteiro do velocímetro subia. Após alguns minutos dirigindo em alta velocidade ele freou o carro bruscamente.
— Por que paramos aqui? - Anahi perguntou assustada.
O local deserto não passava uma ideia de lugar seguro para se parar um carro. Ainda mais o carro importado de Alfonso…
Ele não respondeu, apenas se desligou do sinto de segurança, e disse:
— Você vai me matar um dia.
Sem mais rodeios a beijou introduzindo a língua em sua boca de maneira apressada e exitante. Ela retribuiu, afinal, era a última noite que o tinha apenas para si. Tal pensamento a fez abraçar-se ainda mais a ele, que impaciente e exitado a tirou do sinto e a puxou para seu colo, fazendo com que a saia dela subisse revelando as pernas bronzeadas.
O volante atrás de Anahi não a permitir se afastar de Alfonso, e quando ele lhe exitou os mamilos apertando-os por cima da blusa, ela gemeu.
— Louca. Você é completamente louca. - Disse de maneira carinhosa.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um amor por contrato
RomanceQuando Anahi Portilla enviou seu currículo para a Empresa Herrera, foi somente para deixar de ouvir Dulce lhe dizer "tente". Jamais pensou que pudesse ser realmente convocada para assumir o cargo de secretária pessoal do presidente da empresa. Assim...