Capítulo 38

1.4K 95 0
                                    

— Gostou do jantar? - Perguntou deixando o dinheiro sobre a mesa e lhe oferecendo o braço, já de pé.

— Sim. - Aceitou o braço sorridente.

— Ótimo. - A conduziu para fora do restaurante.

  Com rápidas palavras, o guardador de carros pediu para que esperassemos alguns minutos enquanto o carro lhes era trazido.

— O que nós vamos fazer amanhã? - Perguntou descontraído enquanto lhe abraçava pela cintura aproximando seus corpos.

— Nós vamos para casa. - Disse confusa pela proximidade dos corpos e das faces.

  Ele sorriu.

— Antes de pegarmos o avião. Eu tenho a manhã livre, depois a tarde assinaremos o contrato e a noite voltamos para nossa casa.

  Sua casa. - Ela teve vontade de corrigir, mas continuou quieta.

— O que você quer fazer? - Perguntou com ar inocente.

— Você já sabe o que eu quero fazer. - Respondeu sorrindo malicioso.

  Ela corou ficando sem jeito, fazendo-o rir novamente.

— Não ria de mim. - Lhe deu um leve tapa no braço.

— É que você sem dúvida é a mulher que eu mais vi corar em toda a minha vida.

  Ela mordeu a língua quando a pergunta “Já transou com tantas assim?” quis sair por seus lábios. Não permitiria que nada estragasse aquele momento... Passou a língua pelos lábios os umedecendo, e tal ação não passou despercebida por Alfonso.

— As vezes tenho a impressão que você nem sequer percebe o quanto me provoca. Parece tão natural… - Ele observou, enquanto a expressão de Anahi mudou para dúvida.

  Ela realmente não tinha consciência do forte poder que exercia sobre ele, e Alfonso de certa forma acabara por achar ainda mais exitante.

  Em um movimento delicado, inclinou-se para frente e colou os lábios no dela, como uma leve carícia. Afastou-se um pouco para olhá-la e recebeu um sorriso encantador em troca, enquanto os olhos grandes e azuis brilhavam.

— Você está linda esta noite. - Disse com a voz calma.

— Você realmente gosta de me deixar envergonhada não é mesmo? - Desviou o olhar enquanto suas bochechas voltaram a ficar vermelhas.

  Ele jogou a cabeça para trás e riu, e quando voltou a olhá-la, ela disse parecendo ao mesmo tempo apresada e divertida:

— Deixe de perder tempo e me beije logo. - Revirou os olhos.

  Ele sorriu mais largamente, porém aquele era um pedido do qual não era preciso se falado duas vezes.

  Ele a beijou novamente... mas demorado e mais sensual, fazendo-a tremer diante da precipitação do que estava por acontecer quando eles chegasse a suíte.

  Afinal, os dois já sabiam como a noite iria terminar...

  Interrompendo o beijo, ele afastou-se delicadamente apenas para lhe dar um beijinho carinhoso na bochecha e cheirar seu pescoço.

— Alf… - Ela ralhou enquanto arrepiava-se.

  Ele riu e sentiu que alguém lhe cutucava o ombro. Afastando-se de Anahi, ele viu sobre o ombro o simpático guardador lhe estendendo a chave.

  Com o seu inglês acentuado, Alfonso disse “obrigado e tenha uma boa noite!”, sendo muito educado.

  Uma vez dentro do carro, ele olhou para Anahi com a expressão maliciosa.

— O que foi? - Quis saber.

— Nada. Estou apenas lhe admirando. - Respondeu logo depois arrancou com o carro, passando a prestar atenção na estrada.

  Foi a vez de Anahi admirá-lo.

  Os braços fortes agarrados juntos ao volante, a expressão tranquila e os olhos atentos na estrada davam uma aparecia bastante casual a ele.

— Orá por Deus, se não parar de me olhar assim juro que não aguentarei até chegar naquele bendito hotel.

  Juntando toda coragem que ainda lhe restava, Anahi engoliu em seco e perguntou:

— Nós precisamos mesmo esperar até chegar a suíte?

  O olhar que Alfonso lhe lançou foi desconfiado, como se quisesse ter certeza de que ela lhe falava a verdade.

— Está falando sério? - Perguntou ainda não muito convencido.

— Bom... - Estava com um brilho exitante nos olhos - já que você quer esperar até lá...

  Alfonso respirou fundo e pisou no acelerador enquanto o ponteiro do velocímetro subia. Após alguns minutos dirigindo em alta velocidade ele freou o carro bruscamente.

— Por que paramos aqui? - Anahi perguntou assustada.

  O local deserto não passava uma ideia de lugar seguro para se parar um carro. Ainda mais o carro importado de Alfonso…

  Ele não respondeu, apenas se desligou do sinto de segurança, e disse:

— Você vai me matar um dia.

  Sem mais rodeios a beijou introduzindo a língua em sua boca de maneira apressada e exitante. Ela retribuiu, afinal, era a última noite que o tinha apenas para si. Tal pensamento a fez abraçar-se ainda mais a ele, que impaciente e exitado a tirou do sinto e a puxou para seu colo, fazendo com que a saia dela subisse revelando as pernas bronzeadas.

  O volante atrás de Anahi não a permitir se afastar de Alfonso, e quando ele lhe exitou os mamilos apertando-os por cima da blusa, ela gemeu.

— Louca. Você é completamente louca. - Disse de maneira carinhosa.

Um amor por contrato Onde histórias criam vida. Descubra agora