Capítulo 21

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  Eram dez da manhã quando a campainha do portão tocou.

— Você sabe quem é? - Anahi perguntou para Alfonso que tomava café do outro lado da sala.

— Não. Ninguém ficou de vir aqui? - Perguntou franzindo o cenho e indo ver quem era. Ela negou com a cabeça.

  Dentro de alguns segundos ele voltou com um sorriso zombeteiro.

— É a Dulce.

  Anahi deu um pulo da cadeira contente e ansiosa pelos detalhes da noite da amiga. Alfonso riu de alguma coisa, mas ela não deu bola e foi em direção a porta da frente.

  Com um sorriso enorme no rosto Anahi abriu a porta e com seus grandes óculos escuros Dulce desceu do carro, séria, parecia até um pouco brava. Sem cumprimentar Anahi na porta ela entrou bufando.

— Oi para você também Dul, fico feliz em saber que gostou de me ver. - Ela disse irônica fechando a porta.

— Você pode me dizer o por que de não ter ligado para os seus pais ontem a noite? - A ruiva perguntou entre os dentes.

— Meu Deus. - A boca de Anahi caiu.

— Foi culpa minha - Alfonso disse entrando na sala e se intrometendo - Depois da noite que tivemos ontem, deixei ela sem forças até para respirar.

  Dulce arregalou os olhos chocada e tirou os óculos:

— Vocês dormiram juntos?

— Sim.

— Não!

  Alfonso e Anahi responderam juntos.

— Dul, não escute as idiotices de Alfonso. Ontem era a festa beneficente lembra?

  A ruiva pareceu lembrar:

— Bom, não importa, eles me ligaram extremamente preocupados e o pior, enquanto eu estava no meu encontro com você sabe quem.

— Eu também sei. - Alfonso garantiu sorrindo.

  Dulce lançou um olhar mortal para Anahi:

— Você contou?

— Não! - Ela se defendeu - Alfonso, pare com isso - Ela mandou com a voz bastante decidida - Foi o próprio Ucker que contou ao Alf.

  Um minuto de silêncio se formou, até Dul quebrá-lo.

— Vamos para o seu quarto, ou qualquer outro lugar onde esse ai - se referindo a Alfonso - Não esteja!

  Anahi riu quando Alfonso engasgou com o café diante ao comentário.

— Venha Dul, estou louca para lhe mostrar o pequeno jardim que estou fazendo.

  Pegando a mão da ruiva, Anahi a levou dali e lançou um olhar para Alfonso que dizia claramente:

  “Fique aqui, e não escute a nossa conversa.”

  Diante a tal olhar diabólico, Alfonso apenas sorriu balançando a cabeça enquanto elas saiam pela porta que dava ao jardim dos fundos.

  Sua intuição lhe dizia que os próximos 6 meses ao lado de Anahi seriam bastante… animados.

— Pare de enrolar e me conte de uma vez! - Anahi disse ansiosa, batendo o pé no chão.

— Bom, depois da interrupção dos seus pais histéricos no meu celular - A ruiva disse mexendo no cabelo - Nos jantamos. O lugar era do tipo muito, muito caro - Ela acrescentou satisfeita - Ele contou algumas piadas, e eu fingi que achei graça.

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