Capítulo 56

1.3K 90 4
                                    

  Ela puxou as mão com pressa e colocou uma de cada lado do rosto de Alfonso.

— Ei, olhe para mim - Ele o fez - Não estou grávida, tudo bem? Não estou.

  Ele assentiu, abrindo um pequeno sorriso e suspirou.

— Eu quase morri de nervosismo agora. - Brincou enquanto ela ainda lhe acariciava as bochechas.

  Ela riu alto e lhe abraçou descansando a cabeça em seu ombro, enquanto as mãos dele lhe contornavam a cintura.

— Então o Christopher vai ser pai... - Ele disse com a voz baixa.

— É vai. - Disse no mesmo tom de voz.

— Daria tudo para ver a reação dele, quando a Dulce contar. - Sorriu como um garoto travesso.

— Alf, você é irritante - Disse divertida - Já lhe disse isso não é verdade?

— Algumas vezes - Disse rindo, mas de repente ficou sério - Temos que conversar, não acha?

  Um frio tomou conta de todo o corpo de Anahi, ela sabia sobre o que ele queria conversar e era o tipo de conversa que ela não estava nenhum pouco preparada para ter com ele.

— Eu não quero conversar - Começou a beijar o pescoço dele - Não agora... - Se interrompeu para morder o nódulo da orelha dele - Não com você.

— Você está bêbada? - Perguntou com a voz rouca e animada.

  Ela riu com vontade, enquanto ele a puxava mais para perto, colando completamente os dois corpos.

— Tem problema se eu estiver? - Provocou.

— Não - Disse procurando sua boca - Problema algum…

  O beijo foi quente, afoito e sensual.

  As mãos de Alfonso passeavam pelo corpo feminino, o acendendo de forma enlouquecida.

— Ainda quer conversar? - Ela perguntou entre o beijo, fazendo ele gemer.

— Não. Conversamos depois. - Cobriu os seios com as mãos - Só depois... - O apertou suavemente, emitindo um rouco gemido.

  Ela foi subindo os lábios até lhe mordiscar suavemente o queixo. Ele riu de forma rouca, enquanto descia as alças da camisola que Anahi vestia. Quando o tecido caiu, ela arqueou as costas oferecendo o par de seios desnudos. Ele aproveitou sua paixão para agarrá-la pelos quadris e levantá-la até deixá-la sentada na mesa, com as pernas separadas para ele, e só então agarrou o mamilo ereto com os lábios, sugando-o com força e sensualidade.

— Quero você Alfonso... - Sussurrou lhe apertando levemente a ereção.

  Ele gemeu, subindo a boca ao encontro da dela novamente, enquanto sua mão ia ao encontro ao seu centro, coberto pela calcinha.

— Encontrei uma das suas calcinhas em cima da mesa... - Disse separando-se dela para poder ver sua expressão. Ela apenas sorriu corando um pouco, mas logo a sua expressão mudou quando ele começou a traçar círculos por cima da sua calcinha. Colocando a peça um pouco para o lado, ele lhe introduziu um dedo, e sorriu com satisfação masculina quando ela mordeu o lábio para não gritar e arqueou o quadril pedindo por mais.

  Ele começou a movimentar o dedo sentindo-o escorregar com facilidade.

— Alf... - Disse jogando a cabeça para trás e tentando respirar fundo.

  Ele continuou torturando-a com o dedo até que ela gritasse e chegasse perto do orgasmo, quando isso aconteceu ele parou e lhe beijou a boca.

— Você é tão deliciosa Anahi… - Sussurrou de forma manhosa.

  Suas mãos voltaram para os seios dela que respirou fundo tentando se controlar. Ele lhe beijou o pescoço, alternando entre mordidas e chupões.

— Pare! - Mandou quando ele lhe beijou atrás da orelha.

— Por que? - Disse com a voz divertida enquanto continuava com a carícia.

— Sabe que tenho cócegas aí. - Soltou uma risadinha.

  Ele passou a ponta da língua no local e então ela explodiu em uma gargalhada, fazendo-o rir junto.

— Pare! - O empurrou e tentou se recuperar do ataque de riso - Estamos quebrando todo o clima... - Reclamou fazendo um bico exagerado.

— Não se preocupe... podemos criar outro. - Disse de forma sedutora voltando a beijá-la na boca.

  Ele não sabia o porquê, mas tinha certeza de que em toda a sua vida nunca havia gostado tanto de beijar uma mulher. Ele necessitava beijá-la, assim como precisava de oxigênio e água. De alguma forma, que ele não sabia explicar, a boca dela era uma fonte de vida... A fonte da sua vida.

— Alfonso… - Gemeu quando ele pressionou a ereção em sua feminilidade.

— Quero que diga Anahi - Disse ofegante - Quero que peça...

  Ela não exitou um segundo sequer:

— Não me faça esperar mais Alfonso! Me fode logo. - Pediu fechando as pernas com mais força em volta dele.

— Pode deixar. - Garantiu abrindo o próprio roupão com o ego masculino inflado.

  Nunca ouviu Anahi falar sequer um palavrão, e ouvi-la pedir para ele fazer aquilo com ela foi mais exitante que o normal.

  A partir dali foi tudo muito rápido, em um momento gemidos baixos e investidas lentas e no outro gemidos altos e investidas rápidas... frenéticas.

— Olhe para mim Anahi. - Pediu sentindo que ela estava chegando no seu limite.

  Ela o fez com grande esforço e então lhe veio o orgasmo como um raio, em uma onda de prazer fazendo seu corpo se desintegrar e ela gritar, apoiando-se nos próprios cotovelos em cima da mesa.

  Alfonso gemeu sentindo a feminilidade se contrair ao redor do seu membro, e sem deixar de olhar para Anahi, ele a penetrou mais algumas vezes e só então caiu em queda livre, sentindo a explosão em resposta por todo o seu corpo.

  O silêncio ficou preenchido apenas com a respiração ofegante dos dois que em nenhum momento haviam deixado de se olhar.

  Naquela mesma madrugada, após a respiração de ambos terem normalizados e os corpos se acalmarem, não foi difícil carregar Anahi para o quarto de Alfonso onde se satisfizeram mais uma vez. Afinal, levá-la era fácil, difícil era mantê-la lá.

  Porém desta vez seria diferente, Alfonso prometeu a si mesmo enquanto subia as escadas com ela nos braços gemendo seu nome. Desta vez, ele tinha um plano.

Um amor por contrato Onde histórias criam vida. Descubra agora