Capítulo 11

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   No dia seguinte:

— Você já avisou para ele que estamos aqui? - Dulce perguntou pela segunda vez.

— Já!

— E porque ele está demorando? - Ela disse impaciente.

— Cale a boca, a porta está abrindo.

  Dulce ficou quieta.

— Anahi, pode entrar. - Alfonso gritou da porta.

  A empresa ainda estava vazia. Ninguém havia chegado.

  Dulce deu um pulo se levantando e Anahi a acompanhou até a grande porta do escritório de Alfonso.

  Christopher e Alfonso olharam Dulce dos pés a cabeça quando a ruiva entrou, e Anahi logo tratou de explicar.

— Essa é Dulce, minha amiga.

— Sou a representante dela também. - Disse com o nariz empinado.

— Representante? - Alfonso franziu o cenho assim como Christopher que continuava a estudar Dulce.

— Ela é gerente de uma loja de roupa, não é minha representante.

— Mas posso ser, é só alguém tentar enganá-la. - Ela disse ameaçadora.

— Áh… - Alfonso disse confuso - Bom, sou Alfonso e esse é...

— Ucker o advogado. - Disse torcendo o nariz.

— Isso. Bom, indo direto ao ponto, eu conversei com Christopher e nós propomos alguma regras.

— Que regras? - Dulce foi logo perguntando.

— Está tudo escrito aqui - Christopher explicou de má vontade - Anahi, por favor leia e diga quais são as suas objeções. - Disse lhe estendendo o papel.

  Antes que Anahi pensasse em pegar, Dulce já o estava lendo em silêncio.

  Apesar das palavras difíceis dos “advogados” o contrato era claro.

  Ela devia casar-se com ele, morar na casa dele, fazer com que todos acreditem que estão felizes e apaixonados, acompanhá-lo nos coquetéis, congressos e em festas. Ser fiel e deixar de ser sua secretária, entre outros.

— Por que ela precisa morar na sua casa? - Dulce perguntou ameaçadora.

— O que? - Anahi quase berrou.

— Imprensa. Paparazzis estão onde menos se espera. - Christopher explicou escondendo um sorriso no rosto - Isso tem que parecer real.

— Ser fiél? - A ruiva perguntou erguendo uma sobrancelha.

— Imprensa também. Ou você acha que meu cliente quer que as revistas o publiquem como corno?

— Áh… bom já que minha cliente vai ter certas privações, proponho um aumento no pagamento.

— Eu sou a única que não estou entendo nada aqui? - Anahi perguntou confusa.

— Aumento de quanto? - Alfonso se endireitou na cadeira.

— Bom, aqui diz que o contrato é valido por seis meses e depois o casal poderá se separar. Também diz que ela tem que deixar de ser a sua secretária, então é justo ser cobrado o dobro, já que não pensávamos em tais… privações.

— O dobro de que? - Anahi perguntou erguendo a sobrancelha.

  Anahi continuava em silêncio. Estava completamente perdida. Que privações? E porque Dulce estava falando como se realmente entendesse do assunto?

Um amor por contrato Onde histórias criam vida. Descubra agora