ESCOBAR 📿
Churrasco tava até maneiro antes de eu ver a Beatriz e o Pelé conversando, ele cheio de graça e ela mal conseguia ficar em pé.... já tava aqui maior tempão e meu olhar não tinha batido com o dela, tava quieto na minha só observando.
R3: deixa eu levar para as minas. —pegou a garrafa de tequila. E eu segurei no braço dele.
Escobar: não da pra ela não. —falei baixo e ele sacou de quem eu tava falando.
R3: tu que manda.
Ele foi lá e serviu para as meninas e pro menino. A Beatriz pediu e ele só negou fechando a garrafa, R3 comentou algo baixo com ela que só me olhou com cara feia. Pessoal dela tá tudo bêbado, só que ela dali era a que estava pior.
Não sabe nem andar aqui, fica emocionada bebendo aí porra. Se alguém cata na covardia, faz como?
(...)
2h da manhã e todo mundo tava o lixo já, eu nem bêbado estava, dei uma maneirada na bebida há um tempo. Bagulho tava começando a esvazia, geral metendo o pé. Fui até a Rayssa e puxei ela pelo braço.
Escobar: se quiser ir embora, tô indo agora, deixo tu e eles na casa deles.
Rayssa: eu sei qual a tua bonito — piscou — eu vou falar com eles. Porque eu já vou meter o pé.
Escobar: vou descendo.
Me despedi dos caras e fui pro carro, acendi meu cigarro e encostei esperando eles. Logo os três desceram rindo, um pior que o outro.
Se fosse qualquer outra amiga da Rayssa eu não ia levar não, que se foda, mas eu tinha que ter certeza que essa filha da puta chegaria bem em casa.
Não sei qual feitiço ela fez, mas porra, eu me importo pra caralho com ela, e sinto um bagulho estranho pra caralho quando se trata dela. Eles entraram no carro e eu deixei a Rayssa em casa primeiro, ela me olhou e começou a rir.
Rayssa: quer dormir aqui Biel? Vinicius nem volta hoje mesmo.
Gabriel: eu vou, não quero ouvir gemido de ninguém. —saiu do carro, a Beatriz olhou com um olhar sinistro pra eles.
Escobar: tu vai ficar aí também? —falei com ela.
Bia: não Vinicius, eu vou pra minha casa. —falou e encostou a cabeça no vidro.
Parei no portão dela, a Beatriz desceu do carro e parou tentando abrir o portão, segurei o riso vendo ela xingando baixo.
Bia: tem como abrir aqui pra mim? —sai do carro e fui até ela.
Escobar: qual a chave?
Bia: essa. —ela me deu e eu coloquei e girei a chave abrindo o portão.
Ela começou a subir as escadas toda devagar segurando na parede. Fechei meu carro, o portão e fui até ela. Peguei no colo e subi de uma vez. Subi os degraus com cuidado pra não derrubar essa doida. Testei algumas chave, até achar a certa.
Bia: pode me por no chão bofe.
Escobar: vai tomar um banho, tu tá doidona porra. —coloquei ela no chão que arrumou o shorts.
Bia: me deixa doidona. —saiu andando e foi até o quarto dela e eu só seguindo.
Ela tirou a roupa todinha ficando só de calcinha e sutiã, ficava me olhando toda hora, Beatriz tava na intenção e já estava me deixando de pau duro. Só que com ela bêbada assim eu não faço porra nenhuma. Tenho noção.
Bia: vou tomar banho, quer vim não? —neguei pegando o celular e tirei a camisa me jogando na cama.
Esperei a Beatriz sair do banho, se trocar e coloquei na cama, ela ainda queria beber mais. Não aguentava nem ficar em pé sem tombar pro lado e queria beber mais, hum. Parti logo pra um barraco que eu tenho por aqui, deixando ela sozinha e dormi, tava cansado.
[...]
Enterrei o boné na cara e entrei na casa dela, portão tava destrancado, subi as escadas rapidão antes de alguém ver. Assim que abri a porta vi ela jogada no sofá de bunda pra cima. Dei maior tapa na bunda dela, e ela levantou a cabeça gritando.
Bia: vai tomar no cu Vinicius, como você entrou aqui? — passou a mão no rosto.
Escobar: portão aberto, só subi. 17h da tarde filha, acorda.
Bia: eu tô com dor, me deixa.
Escobar: bebe tequila que passa pô. —ela mostrou o dedo— mas aí, quero falar contigo, papo reto.
Bia: o que?
Escobar: fica longe do Pelé. —ela riu.
Bia: menino da festa de ontem? Super gente boa ele.
Escobar: tô falando sério contigo, é pra tu ficar longe dele. Se eu ver você e ele de papo, acabo com a gracinha dos dois.
Bia: e quem é você pra falar com quem eu devo ou não falar? —riu— eu não vou deixar de falar com ele só porque você quer.
Escobar: só tô te avisando pra depois não falar que não falei nada, tá avisada.
Bia: e você vai fazer o que comigo se eu falar com ele? Nada, não vai encostar um dedo em mim, não é maluco. —sentou no sofá, cruzou os braços e me encarou.
Escobar: vamo ver então, te avisei pra depois não você não se passar. —apontei o dedo.
Dei as costas e ouvi ela reclamar, tô falando isso porque sei a intenção do cara, tô ligado que ele só quer comer por causa de uma aposta, e eu tô avisando pro bem dela.
Mas ela sempre acha que tá certa, vai quebrar a porra da cara.

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Intocável
FanfictionEu tenho amor com liberdade Quando eu vou poder dizer "quero de novo?" Quando eu vou poder dizer "'to com saudade" É que você sabe, né? Não quero incomodar Nem me precipitar, mas ser objetivo Te chamar de minha dama, aquela pegada na cama E que daqu...