ESCOBAR 📿
Falcão: tranquilo, deixa eles peitar, vão arrumar nada.
Escobar: hoje é dia de baile, vai dar em nada não, quero a favela na paz. Reforça lá embaixo, qualquer atividade suspeita, já manda um salve, tá ligado?
Falcão: tranquilo pai, vou colocar mais dois olheiro nas lajes e mandar os soldados ficarem espertos. —disse e desviou o olhar pra trás de mim.
Escobar: manda uns 3 caras pra casa da minha mãe, deixa ela segura, se eles vacilarem, eu vou cobrar de tu. Mas aí, não deixa ela ver eles não. —virei a cabeça pra trás e olhei pra onde ele olhava, vi a Beatriz no lado do carro e a Rayssa atrás.
Falcão: vou mandar os meus de confiança, relaxa.
Escobar: tu tá nessa meta aí, se liga. —tirei a chave do carro e destravei.
R3: vai brotar no baile né? Tudo que eu queria, papo reto. Lorena tá chatona, não quer ir de jeito nenhum, mano.
Escobar: ela tá grávida, normal.
R3: queria que a gravidez dela fosse igual da Marina, a mina bebe, sai, vira de ponta cabeça no baile e tá como? Firme. —estreitei os olhos pra ele.
Escobar: como que é esse bagulho aí?
R3: é pô, nem uma criança parou a Marininha.
Essa garota tá precisando de um trava maneiro, ela tá pensando o que pô, com meu filho na barriga vai continuar fazendo essas feiúras? Vai nada, ela que não se coloque no lugar de mulher grávida dela não pra ela ver.
Olhei pro Falcão que continuava olhando pra trás, especificamente pra Bia, já que a Rayssa mal dava pra ver. Nem disfarçava.
Escobar: tô guiando, fé e atividade pra vocês todos. —fiz toque com cada um deles.
R3: me escala num plantão no baile, faz a moral aí.
Escobar: quem sabe daqui a pouco precise de você lá.
R3: é isso aí meu mano, me aciona que eu broto rapidinho. —dei risada.
Escobar: e tu, próxima vez que olhar pra minha mulher, vai tomar um tiro no pé pra ficar esperto. Não quero tu olhando pra ela nem se ela tiver pelada pô, entendeu?
Falcão: que isso chefe, tava olhando pra ela não.
Escobar: tá avisado, moleque. —girei a chave no dedo e dei as costas ouvindo a risada do R3.
Dei uma encarnada de longe na roupa que a Bia usava, perdia a linha facinho pra essas roupas que ela usa, sempre com decote e curto. Me incomodava? Com certeza pô, por mim ela usava burca só pra mim não tem que ver esses moleques encarando ela.
Que por mais que eles disfarçavam, aqui não passava nada, eu percebia os olhares sempre. Mas fazer o que se minha mulher é gata e gostosa pô? Deixa eles olharem, é minha mermo.
Só não podem mexer e muito menos encostar, aí o bagulho muda tudo.
Baile de hoje tava firmão, bebida a vontade, mesa tava como? Regadona. Os reservados tava lotados, no nosso era só selecionados, só entrava quem era permitido mesmo pra não rolar k.o nenhum.
Peguei meu copo de whisky, coloquei somente gelo. Fiquei de cantinho observando tudo. Coloquei a mão na barriga da Beatriz que na hora reagiu o toque gelado.
Bia: aí, sua mão tá fria, amor.
Escobar: desculpa. —passei os dedos na barriga dela e fui até o piercing dela e fiquei mexendo.
Começou tocar um funk e a Beatriz começou a se mexer dançando na minha frente, pra mim pegar essa mina e levar embora é fácil pô. Fica instigando pra caralho.
Escobar: porra, num fode. —coloquei a mão na cintura dela e apertei contra meu corpo. Ela me olhou pro cima do ombro e sorriu— tu tá fodida hoje a noite, na moral.
Ela virou de frente pra mim, se aproximou colocando a mão no peito e aproximou a boca da minha orelha.
Bia: é isso que eu quero, estar sendo bem fodida essa noite. Por você amor. —coloquei a mão na nuca dela, peguei alguns fios de cabelo e dei um puxão deixando o rosto dela erguido pra mim.
Escobar: não me provoca que a gente mal chegou e eu já vou embora numa boa. —falei com a boca próxima da dela e ela sorriu.
Pra matar a sede que eu tava dei um selinho e depois fui aprofundando beijo, que ao invés de matar a sede só me deixou com mais vontade ainda de foder com ela.
Dei dois selinhos nela e me afastei olhando a cara de safada dela. Os olhinhos puxado, a pele morena, a boca carnuda e vermelha, uma perfeição de mulher. Foda saber que ela é todinha minha, mas quem me tem na mão é ela.
R3: ai, tu me chamou aqui? —ouvi a voz dele gritando e procurei pelo camarote vendo ele vim com uma roupa diferente do que estava antes, fuzil nas costas, cintura ignorante e colete.
Rayssa: Cade a Lorena, R3?
R3: em casa pô, vim de plantão. —me encarou— né não, Escobar?
Escobar: é pô, é sim. —murmurei.
Bia: homem sabe nem menti. Qualquer vacilo que ver tu fazendo, eu abro a boca pra ela, tu vai ver.
R3: não vim pra errar não, ainda mais com ela pô. Fica suave aí caveirão. —dei risada e neguei com a cabeça— Ogro ta subindo o morro, os menor me passou a visão. Tem problema? —neguei com a cabeça.
Não sei o que ele veio fazer aqui, mas ele não é tão burro de sair de lá do morro dele pra caçar k.o aqui no meu.

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Intocável
Fiksi PenggemarEu tenho amor com liberdade Quando eu vou poder dizer "quero de novo?" Quando eu vou poder dizer "'to com saudade" É que você sabe, né? Não quero incomodar Nem me precipitar, mas ser objetivo Te chamar de minha dama, aquela pegada na cama E que daqu...