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ESCOBAR 📿

Ela tirou a camisinha, abaixou na minha frente e começou a me chupar, bagulho de fode a mente quando a garota chupa depois da gente já ter gozado, as pernas chega a ficar mole pô.

Puxei o cabelo com força e em resposta ela me olhou, a maldade no olhar dela me deixava maluco. A Bia tava representando pra caramba na chupada, me deixando maluco de verdade.

Joguei a cabeça pra trás e urrei, logo aquela sensação veio e eu gozei, a mina engoliu tudo e ainda levantou sorrindo limpando o canto da boca.

[...]

A foda foi surreal em por mim eu ficaria aqui em casa o resto da noite fodendo com ela, mas os menor começou a me acionar no radinho, disse que tinha um problema urgente.

Escobar: se tu quiser peço pra alguém te levar lá, sem câo.

Bia: precisa não, meu carro tá na entrada da favela, você me deixando lá tá ótimo.

Escobar: então bora aí, preciso resolver um negócio.

Desci e enquanto ela se vestia ainda eu guardei o carro na garagem e catei a moto. Na favela eu só gosto de andar de moto, a não ser que esteja com novinha, aí prefiro um carro fechado pra não render fofoca.

Bia: vai de moto? —assenti— não tinha hora pior pra mim andar de moto, de vestido então.

Só ignorei, se tiver ruim pra ela, só ir andando. Ela subiu na moto se apoiando em mim, dei partida assim que vi que ela tinha se ajeitado.

Morro tava com pouca movimentação, era mais o pessoal do movimento mesmo. Parei a moto num canto e ela desceu da moto ajeitando o vestido, ia dar as costas sem nem falar nada, fui rápido e puxei o braço dela.

Escobar: passa teu numero. —ela arqueou a sobrancelha.

Bia: da teu celular pra mim anotar aí.

Peguei no bolso e entreguei pra ela, que anotou rapidinho e me devolveu.

Escobar: te aciono mais tarde.

A Beatriz me deu ombros e saiu entrando num carro. Parti pra boca rapidão, os caras já estavam tudo eufórico e eu sem entender nada.

Só esperava que não fosse nenhum vacilo, porque o Th me deixou cuidando das parada tudo enquanto ele tá viajando com a mulher.

Escobar: o que tá acontecendo? —cheguei na salinha fumando, papo de uns 15 manos ali reunido, tudo com cara de tacho.

R3: papo sério, casa caiu.

Escobar: pra quem?

Goiabada: paizão, parece que ele caiu numa cilada aí. Pegaram ele.

Escobar: porra, quem tava com ele?

Goiabada: eu, menor Tetéu e o Brito.

Escobar: explica o que aconteceu.

Goiabada: a gente tinha caído na pista, tava suave, sem polícia nenhuma. Quando chegamos em Paraty o patrão foi pra pousada com a dona e a gente fico num barraco lá.

Escobar: enrola não, fala da parte que interessa.

Goiabada: quando o patrão foi pro centro da cidade com a mulher dele tava nós três lá, do nada começou a encher de polícia, a gente tentou ajudar ele, mas na muvuca foi difícil, quando a gente viu ele já tava encurralado.

Escobar: e cadê o Brito? Não tô vendo ele aqui não.

Goiabada: sobre isso mesmo, Escobar. Ele sumiu, evaporou. Ninguém sabe aonde ele tá não.

Escobar: esse filho da puta a gente cobra na melhor hora. Agora a gente tem que dar assistência pro Th. Já chama o melhor advogado que tiver aí e vê aonde a Duda tá.

R3: ela tá em casa, veio com os manos aí.

Escobar: então vê o advogado já e passa toda a visão pra ela depois que tiver tudo acertado. Podem meter o pé pô.

Geral saiu, menos o R3, fiquei ali pensando, pra mim já tava mais que claro que o Brito tinha sido x9, não adianta nem ele tentar fugir, uma hora a gente acha e quando achar a gente vai dar aquele trato especial.

Meu telefone de trampo começou tocar e eu vi um número desconhecido.

Ligação on:

Escobar: alô?

Th: sou eu, Th. —ouvi a voz puta dele.

Escobar: tudo certo pô, acionei o engravatado.

Th: e ela? Tá suave? —se referiu a Duda, ligação quando era de cadeia a gente se limitava a falar nome e entrar em detalhe, negócio era por código.

Escobar: tranquila, tamo dando assistência.

Th: aí, cuida do meu filho, jaé? Tá tudo na suas mãos porra, não vai fazer merda não. Tô ligado que não vai ter como eu sair não, por isso tu vai ser meus olhos e meus ouvidos aí. —falou e eu logo catei que ele tava dizendo sobre a favela, a gestação daqui. Porque filho assumido ele não tinha— pede pro o advogado trazer biri.

Escobar: pode deixar, vou cuidar de tudo aqui fora.

Th: vou desligar, deu o tempo já.

Escobar: fecho.

Ligação off

R3: era ele?

Escobar: ele mesmo, arruma um advogado bom, mas que esteja a fazer o que a gente mandar por dinheiro. Ele pediu um celular.

R3: vou correr atrás disso amanhã.

Já tive oportunidade de comandar uma favela, mas não quis porque é muita responsabilidade. Gostava de ficar só na gerência de tudo, mesmo tendo muito trabalho, era menos responsabilidade.

Só não ia dar o pé pra trás e mandar colocarem outro porque ia bagunçar toda a gestão do Th. Não tem jeito, eu vou tem que assumir a favela e ficar comandando durante a ausência do mano.

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