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ESCOBAR 📿

Família dela era maneirinha pô, geral tinha a mesma energia que a dela. Mãe dela e o padrasto me trataram super bem tá ligado? Me oferecem os bagulhos, conversaram maneiro comigo. Único que fico distante de mim era o Ogro, mas é melhor assim mesmo.

Ogro: vou dar o papo porque sei que vocês vão ficar sabendo. Eu e a Miriam terminamos. —disse rapidão, como se não fosse nada e voltou a comer— E a gente descobriu o sexo.

Carmen: como vocês terminaram Luan pelo amor? A menina grávida.

Ogro: uma coisa não tem nada haver com a outra. Não vou entrar em detalhe não pô. Só vim avisar pra vocês não me estranharem sem ela por aí. O bebê é um menino.

Árabe: parabéns cuzao, pensei que fosse vim uma menina pra tu se foder. —abraçou ele de lado.

Bia: se fosse menina ela ia sofrer tanto, pelo menos veio um molequinho. Parabéns Luan.

Escobar: que venha com muita saúde aí no bagulho. —ele me olhou e concordou.

Ogro: valeu.

[...] Escobar: eu tenho que ir embora, tenho uns bagulhos pra resolver lá.

Bia: você podia ficar mais, que saco. —abraçou meu pescoço.

Escobar: queria, mas não da. Já adiei demais o bagulho.

Bia: que bagulho?

Escobar: ai, se tudo estiver do jeito que eu quero, depois de amanhã eu vou cair pra pista pra fazer uma missão. Só que o bagulho vai ser foda e eu vou tem que sumir por um tempo. Ficar uns dias fora.

Bia: que merda você tá aprontando?

Escobar: eu não posso te falar. Mas só tu ficar ligada na televisão.

Bia: caralho Vinicius, você não consegue parar quieto? Olha bem o que você vai fazer, porque se você morrer eu te caço até no inferno.

Escobar: relaxa princesa, tô planejando pra nada sair fora do esperado. —dei um beijo nela e levantei— tenho que ir agora.

Bia: não faz merda, por favor.

Escobar: fica suave. —dei um selinho— se cuida aí. Mais tarde peço pro menor deixar uns bagulhos aqui contigo.

Hoje ela tava chatinha, não sei se era tpm, mas que ela tava chata, tava. Por isso vou mandar uns agrado pra ela.

Sai da casa dela e peguei a pista pra ir na maré, tinha vindo sem escolta então ia voltar sem. Aproveita que a pista tá tranquila, tudo mec.

Estacionei em frente o beco, sai do carro e guardei a chave no bolso. Eu tinha acionado todo mundo pra reunião.

Demorou, mas chegou o dia que a gente vai vingar a morte do Th. Aquele filho da puta do Soares vai sofrer na nossa mão.

E se eu descobri que tem mais alguém envolvido no meio, vai morrer igual pô. Quero saber não, na hora de derramarem sangue dos nossos foi bom, quero só vê agora.

Tô ligado que isso vai dar uma merda do caralho, matar policial é foda. Se fosse qualquer civil ali eles não ia dar tanta atenção não, mas sendo um dos deles o bagulho muda.

Só que eles mexeram com as pessoas errada, mataram o nosso mano e achou que ia ficar por isso mermo? Lógico que não, não é assim não.

R3: tá todo mundo lá dentro, só faltava tu.

Escobar: bora então. —fiz toque com ele e entrei no barraco vendo os manos tudo conversando baixo, tava um clima diferente, normalmente fica geral de gastação.

Tirei a minha camisa e joguei no ombro, tava um calor da porra, ainda mais dentro desse cubículo.

Falcão: boa noite paizão.

Escobar: boa noite.

R3: tensão da porra. Vocês deviam ta é feliz pô, vamo realizar a missão essa semana.

Alba: não é qualquer missão, a gente vai matar a porra de um policial, um policial que tem moral pra caralho.

Goiabada: que se foda, ele matou nosso paizão pô. Th sempre ajudou cada um de nós que tá aqui e sempre pulava no miolo por nós. Se for preciso eu ser preso pra vingar, eu vou.

Escobar: a gente vai mostrar o que acontece quando se mata um dos nossos. Ninguém vai ser preso não, vamo agir na sagacidade. Quero todo mundo coberto, tampando rosto, tatuagens, tudo.

Falcão: como a gente vai entrar no condomínio?

R3: no dia do bagulho ele vai tá indo levar o filho na escola, as 7hr. A gente gente vai pegar ele no caminho, depois dele deixar a criança, no caminho da delegacia.

Escobar: vai ser coisa rápida. Sempre antes dele ir pra delegacia ele para numa padaria lá perto, normalmente as 7hr15. A gente deixa aquele porco descer do carro e mete bala sem dó.

Falcão: e se ele não parar lá? Imprevisto acontece.

Escobar: se ele não parar na padaria, a gente vai tem que matar ele em frente à delegacia. —não queria que isso acontecesse, porque ia dar uma merda bem maior.

Eu adiei muito isso, mas porque estava estudando o Soares. Vigiando ele dia e noite, pra saber aonde ia, a hora que ia. Eu não podia contar com a sorte, tá ligado?

Agora que sei de cada um dos passos dele, eu vou agir. Matar de uma vez só, sem enrolação.

Escobar: é pra matar de verdade, caprichar. Deixar o corpo dele igual uma peneira e jogar aquela porra em frente a casa dele.

Soltei o verbo legal ali, a gente resolveu tudo e repassamos como vai ser feito nos mínimos detalhes pra não dar merda depois. Não quero nenhum dos meus na cadeia e muito menos no chão, por isso a gente tem que ir na cautela.

Mesmo sabendo que era arriscado pra caralho e eu corria um puto risco de não sair vivo por estar matando um policial, eu tinha que fazer o certo.

E o certo era vingar a morte do mano Th.

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Desculpem o sumiço de uns dias galera, estava passando por uns problemas pessoais aí não tava com cabeça pra escrever!

Mas votem e comentem bastante, pq é isso que me motiva a escrever e postar com mais frequência🤍

Intocável Onde histórias criam vida. Descubra agora