ESCOBAR 📿
Deixei a moto ali na saída do beco, coloquei a chave no pescoço e entrei, subi ali e entrei na boca.
Cheguei sem entender nada, a Duda estava na cadeira chorando pra caralho e o R3 falando algum bagulho com Goiabada.
Escobar: tá acontecendo o que? —falei chamando a atenção deles e a Duda me olhou, a cara toda vermelha por conta dela ser branquinha.
R3: paizão pô, armaram de tróia pra ele no hospital. Mataram o Th, Escobar.
Eu não era colado no Th diariamente, mas o cara era brabo pô. Já me ajudou muito, ajudava morador, os caras tudo do movimento, como chefe ele era foda pra caralho. Claro que o cara tinha os vacilos dele, mas mesmo assim a gestão dele era foda, o único problema dele era em relação a buceta. Pra isso o cara não tinha controle nenhum mesmo. Mas mesmo assim não devia ter morrido assim.
Escobar: tira a mina daqui pô, ela não tá nem em condição.
Duda: não, Escobar, eu não tenho pra onde ir, não quero ir pra aquela casa, só me lembra ele, tudo me lembra ele. Isso tudo também é culpa minha, eu queria tanto uma viagem com ele e olha no que deu. —chorou.
Não sabia nem o que dizer, não sou bom em aconselhar ninguém não. Sempre dou o meu ombro e já era, eu sou bom ouvinte, mas na hora de falar, não sei o que dizer.
Escobar: aí, tu não vai ficar desamparada não. Tu é a primeira dama, tem os teus direitos, toma essa chave —entreguei a ela— é de uma das casas dele. Leva ela na Goiabada.
Duda: valeu aí. —esperei só ela sair pra mim falar com o R3.
Pedi pra um vapor levar ela lá e ajudar em que precisar.
Escobar: tu tem certeza disso? Como aconteceu isso?
R3: certeza absoluta, fui com a Duda reconhecer o corpo, era ele mesmo pô. Todo fodido, atiraram nele e mataram na porrada, a morte foi lenta, quem atirou queria ver ele sofrer.
Escobar: ninguém viu nada?
R3: tu tá ligado que ali não entrava e nem saía ninguém, só quem tinha acesso era os polícias. Goiabada investigou e viu que na troca de turno, ao invés dos polícias escalado irem, quem entrou foi o Soares.
Escobar: filho da puta.
Esse desgraçado tá na nossa bota a maior tempão, a gente pagava 30mil por semana pra ele. Só que ele era folgado, queria mais dinheiro, Th foi e passou ele pra trás, deve ter ficado revoltado e quis matar, por ego mesmo.
Mas vai ter volta, vou fazer questão de matar primeiro quem ele ama, depois ele.
Fui pra casa e tava na esperança da Beatriz estar aqui ainda, do jeito que é maluca capaz de pegar a pista sozinha mesmo.
Subi pro quarto e vi ela deitada, toda encolhida e sem coberta. Cobri ela e depois fui tomar meu banho, pra espairecer a mente, e vê se consigo relaxar por um momento.
Tava precisando de paz cara, depois que voltamos de búzios foi só uma pica atrás da outra. O foda é que a paz só ia voltar quando eu matasse o responsável pela morte do Th.
Coloquei um samba canção só, e deitei ali atrás da Beatriz. Coloquei o cabelo dela pra cima e me aconcheguei atrás dela sentindo seu perfume.
[...] acordei e ela não tava na cama, foi só olhar pra frente e eu vi ela no banheiro escovando os dentes. Levantei e fui até ela, cheguei por trás e dei um beijo no pescoço fazendo com que ela me olhasse através do reflexo do espelho.
Grudei mais meu corpo no dela e me estiquei pra pegar a minha escova também. Segurei com uma mão na cintura dela e a outra eu escovava meus dentes.
Ela ia sair quando acabou, mas eu segurei ela ali na minha frente. Terminei de escovar meu dentes e ela ainda permanecia no mesmo lugar.
Beijei o pescoço dela e fui subindo até a orelha dando uma mordida fraca.
Bia: nem vi você chegar ontem. —coloquei a mão por baixo do blusão que ela vestia e subi vendo que ela estava sem calcinha.
Escobar: cheguei tarde. —virei ela pra mim e me aproximei dando um beijo nela. Dei um tapa forte na bunda dela e logo em seguida apertei. Coloquei ela em cima da pia e abri as pernas dela me deixando entre elas.
Bia: Vinicius... —disse baixinho quando eu coloquei a mão na buceta dela e comecei a massagear.
Escobar: hum. —enfiei uma mão debaixo da blusa e levantei deixando os peitos dela de fora e dei uma chupada no seu bico enfurecido.
Enfiei um dedo, ela jogou a cabeça pra trás e segurou no meu ombro. Coloquei mais um e fui fazendo num ritmo bem lento.
Rayssa: Vinicius? —abriu a porta do quarto e eu rápido tirei o dedo de dentro dela e a mesma saiu da pia abaixando a blusa— a sua mãe tá aqui embaixo. A fofoqueira também.
Escobar: já vou. —falei puto, porra, maior empata foda. Tomar no cu.
Bia: você vai tem que terminar isso depois, viu?
Escobar: bora lá embaixo.
Bia: vou me trocar e desço.
Desci na frente e vi a minha mãe e a minha tia Adriana na sala.
Escobar: qual foi mãe? Essa hora e tu aqui.
Silvana: o assunto é sério Vinicius, senta aí.
Adriana: a sua Nina foi me procurar —se referiu a Marina— queria falar contigo e não sabia como.
Escobar: quero papo com aquela lá não, deixa ela nem longe de mim.
Silvana: escuta antes, pois você não tem que querer nada não. Se deixou chegar aonde chegou, a culpa é sua. A menina grávida, dizendo ela.

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Intocável
Fiksi PenggemarEu tenho amor com liberdade Quando eu vou poder dizer "quero de novo?" Quando eu vou poder dizer "'to com saudade" É que você sabe, né? Não quero incomodar Nem me precipitar, mas ser objetivo Te chamar de minha dama, aquela pegada na cama E que daqu...