ESCOBAR 📿
Escobar: não tenho tempo, Árabe.
Árabe: eu tô tentando convencer ele, mas o meu irmão é difícil. Me da mais tempo.
Escobar: não vou ficar dando tempo pra você ficar tentando fazer com que ele aceite. Nesse tempo eu já teria arrumado outro contato pra me fornecer arma. Dei 2 dias.
Árabe: eu vou aceitar então. Com meu irmão eu lido depois.
Escobar: eu não gosto de gente que volta atrás —olhei nos olhos dele que não desviava em momento nenhum— se tu me der o papo que vai continuar com o acordo, beleza. Agora se você voltar atrás na TUA —apontei pro peito dele — palavra, a gente vai ter problema.
Árabe: você deve saber que esse morro é herança de família, herdamos do meu pai. Eu tenho meu direito aqui. Estava fora do comando, mas agora entrei. Mesmo poder que ele tem, eu tenho.
Escobar: isso aí já não é da minha conta, coisa de vocês. Só quero saber se você vai continuar dentro do nosso negócio, se você me der a sua palavra, beleza.
Árabe: eu dou a minha palavra pra tu, não sou homem de voltar atrás também. —disse ainda sem desviar os olhos do meu.
Escobar: é isso então, tu me deu a tua palavra, não volta atrás. Não faça com que eu deixe de gostar de você. —ele riu balançando a cabeça.
Árabe: bem que diziam que a tua marra é do caralho mesmo.
Escobar: não é marra, é postura. Se tu der mole pra eles, tu só se fode. Você é novo nessa vida, mas não é bobo, sabe disso.
Árabe: tô ligado nisso. Já ouvi muito sobre você.
Escobar: só lorota pô.
Árabe: mas tu entrando na família agora, vou conhecer de verdade. Minha mãe comentou que você vai lá hoje também. —concordei.
Escobar: tenho que conhecer minha sogra né não? —ele riu— vou guiar, fé pra tu aí.
Árabe: fé.
Escobar: confiei em você, Árabe. —dei um tapa fraco nas costas dele e sai do beco.
Passei a mão no bolso pra procurar meu celular, precisava mandar mensagem pra alguém ir na Marina e levar o dinheiro.
Olhei no porta-luvas, no carro todo e meu celular não tava, devo ter esquecido essa bomba na casa da Beatriz.
Sai com o carro e fui até lá. Desci batendo a porta devagar, travei ele e passei a mão no lado de dentro e abri o portão da casa dela.
Escobar: tu viu meu celular? —tirei a camisa jogando no ombro e vi ela se maquiando— hum?
Bia: no banheiro.
Passei por trás dela e fui até o banheiro, peguei meu celular vendo várias mensagem e depois voltei parando atrás dela, abaixei meu rosto até seu pescoço, joguei o cabelo dela pro lado e dei um cheiro ali. Tava cheirosa.
Coloquei uma mão na cintura dela e peguei meu celular desbloqueando, fui direto no contato do Pelé.
Ligação on:
Pelé: fala tu minha vidinha.
Escobar: Tá pela Vk? —falei me olhando no espelho e mexendo no piercing do umbigo dela.
Pelé: tô na minha base pô, mais tarde vou brotar por lá. Qual foi?
Escobar: pega mil e quinhentos na boca da rua 12 e entrega na casa da Marina. —dei um beijo no pescoço da Beatriz.
Pelé: tá bom, só isso mesmo?
Escobar: só, não demora.
Ligação off
Tirei o celular da orelha e abri o whats vendo as mensagens da Marina, sem noção nenhuma. Vou nem falar nada pô, vou tem que mandar o papo pessoalmente pra ela.
Escobar: mlk vai levar o dinheiro aí daqui a pouco, fica esperta //12hr02
Marina: vc n vem?//12hr03
Marina: Ta certinho //12hr03
Marina: deixando de vim pra ficar com piranha.//12hr03Nem respondi ela mais, quer atenção. Apaguei as outras mensagens que ela tinha mandado, inclusive a foto e bloqueei o celular.
[....] Coloquei a mão no pescoço dela e entramos no apartamento da mãe dela, grande pra caralho, era logo a cobertura.
Beatriz estava toda estranha comigo, mas não falou nada desde que saímos.
Escobar: tá tudo bem?
Bia: Eu tô, a gente fala depois sobre isso... só não fala bosta viu?
Escobar: vou conquistar a minha sogra Beatriz, já falei. Se a filha já me ama, imagine a mãe. —ela riu baixo e eu vi uma mulher se aproximando, a mãe dela.
Bia: essa é a dona Carmen. —disse baixo antes da mulher se aproximar.
Carmen: vocês vieram! —abraçou a Bia e depois me abraçou de lado— fiquei surpresa da Beatriz não inventar um k.o pra mim.
Bia: tava quase.
Escobar: se ela não viesse, eu vinha sozinho. —ela riu.
Carmen: vamos lá fora, Carlos e os meninos já estão lá. E hoje eu não quero nada de climão. Então... Escobar né?
Escobar: Vinicius dona.
Carmen: como você sabe Vinicius, meus filhos são bem difíceis de lidarem, e você convivendo com a Beatriz, deve saber disso né? Todos eles tem o gênio muito ruim.
Bia: nossa mãe, brigada viu?
Carmen: não menti.... esse aqui é meu marido, Carlos.
Carlos: iai. —esticou a mão e eu apertei.
Carmen: satisfação, Vinicius.
Carlos: querem beber alguma coisa? Tem cerveja, whisky, água.
Escobar: aceito whisky.
Ele fez sinal com a cabeça e saiu indo até pra um barzinho e eu fui atrás dele.
Carlos: não sei qual a sua intenção com a Bia, não sou pai dela, mas a amo como uma filha.
Escobar: eu tenho as melhores intenção com ela.
Carlos: a Bia se fechou muito depois que o pai dela morreu, e se ela se sentiu confortável pra trazer você aqui, é porque ela gosta de você Vinicius, e você me parece ser uma pessoa boa. Eu gosto muito daquela garota, como eu disse, é como se fosse minha filha, não mexo com coisa errada, mas se você fizer algum mal a ela, Luan e Maurício não seriam os únicos atrás de você. —virou o rosto e colocou whisky no copo.
Escobar: eu amo a Beatriz, Carlos. Entendo a sua preocupação e acho bacana você ter esse carinho por ela. Mas ninguém vai precisar vim atrás de mim, eu não vou errar com ela. Tô dando meu papo de homem pra tu.

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Intocável
FanficEu tenho amor com liberdade Quando eu vou poder dizer "quero de novo?" Quando eu vou poder dizer "'to com saudade" É que você sabe, né? Não quero incomodar Nem me precipitar, mas ser objetivo Te chamar de minha dama, aquela pegada na cama E que daqu...