ESPECIAL: O JARDIM DOS KIM

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#amorzinhosacana
⭐️⭐️⭐️

A primeira imersão no mundo da paternidade é assustadora para qualquer um, novos desafios são apresentados todos os dias e não há escolha alternativa, a não ser vencê-los. Ao se despedirem dos amigos e embarcarem para os Estados Unidos, os Kim estavam muito seguros de suas escolhas e se sentiam ansiosos pela chegada das suas bebês. Eles perdiam noites de sono imaginando com quem se pareceriam e como seriam. Nessas horas, o arquiteto pedia em segredo que fossem inteligentes como o appa Namjoon e lindas como o appa Jin.

Quando já estavam há pouco mais de um mês no país estrangeiro e sob aviso de um parto iminente, a mãe de Namjoon chegou para auxilia-los nos primeiros dias, afinal, de acordo com ela, a avó tinha a obrigação de ensinar aos novos pais a como cuidar da vida que chegava. Seokjin ficou imensamente grato pela presença de sua sogra e chorou emocionado em seus braços, ao ouvir tal declaração.

- E então, está tudo pronto? Escolheram os nomes? - A senhora Kim perguntou, enquanto os três arrumavam as bolsas da maternidade.

- Sim. Jang-Mi, nossa rosa bela e Hae-won, nosso lindo jardim. Os dois foram escolhidos por mim, omma. - Namjoon parecia muito orgulhoso de si enquanto dizia aquilo.

- Sim, sim... ele ama a natureza e essas coisas. Os próximos serão arbusto e capim. - a sala foi preenchida pelo riso alto da senhora Kim.

- Aigoo! Está vendo como seu genro me trata, omma?

- Sim, sim... o Jinie é um rapaz muito espirituoso. Aposto que uma das meninas nascerá com esse dom. Apenas espero que não tenhamos uma desastrada como você, meu filho.

- OMMA?!

- Ah não, sogra! Eu tenho que me esforçar todos os dias para sobreviver a um Namoo, imagine à três dele? Eu não vou superar!

Os três continuaram a organizar tudo para a chegada das meninas, rindo e fazendo planos, na expectativa da chegada. Quando finalmente foram para a cama, já passavam das duas da manhã. Seokjin era a concha de fora, se mantendo bem abraçado ao corpo volumoso de seu marido e conversando baixinho ao seu ouvido.

- Estou tão ansioso. As meninas podem estar aqui a qualquer momento. Você acha que está faltando alguma coisa?

- Não, nós já refizemos a lista inteira e estava tudo certo. Agora nós precisamos dormir e aproveitar nossos últimos momentos de sono tranquilo.

- Não serão os últimos, sua mãe está aqui. Além disso, quando a gente tiver em Seul, vamos nos aproveitar dos tios. Deixa eles com elas e nós dormimos em paz. Eles vão amar!

- Não vai ser bem assim. Omma disse que só ficará uns quinze dias e que nos primeiros, a adaptação será muito difícil. Elas vão precisar de toda nossa atenção. Portanto, a gente precisa aproveitar pra dormir e fazer amor, antes disso.

O mais novo disse, enquanto mudava a posição dentro do abraço do mais velho e ficava de frente à ele, alisando seus cabelos longos. Seokjin riu da fala do marido, mas não resistiu aos seus charmes, mesmo ciente da presença de sua sogra. Os dois iniciaram um beijo lento e sensual, massageando mutuamente suas línguas, e seus corpos já se procuravam.

No momento, eles eram uma bagunça de arfares e Namjoon arrancava a camisa do pijama do marido, quando o som do celular irrompeu do silêncio. Assustado por receber uma ligação àquela hora, o músico interrompeu o que fazia e esticou a mão até o aparelho, vendo que era o número da barriga de aluguel lhe ligando. Rapidamente ele atendeu e recebeu a notícia que o trabalho de parto já tinha começado.

- Bem, pelo menos foi uma quase despedida. Vamos, nossas florzinhas estão chegando.

Eles acordaram a senhora Kim, buscaram as malinhas das bebês e foram o mais rápido possível, rumo ao hospital. O trabalho de parto foi longo, o que deixava os dois ainda mais ansiosos e a mãe de Namjoon dava seu máximo para acalmá-los. Na Coreia, existiam mais cinco pessoas super ansiosas, que não desgrudavam dos seus celulares, aguardando o momento em que conheceriam as florzinhas dos Kim.

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