Escape

319 37 82
                                    

"Olhe para o céu, o que você vê?".

P.O.V Sakura

     Já era de manhã e estava arrumada para encontrar Madara no salão. Passei a tarde e a noite inteira limpando o laboratório junto a Kisame. Fizemos um ótimo trabalho, nem parece que é aquela sala nojenta de antes.

     O Hoshigaki não tinha missões ontem, por isso aceitou me ajudar. Descobri que sua dupla é Itachi e, bem, isso é bem interessante. Obviamente não disse nada sobre meu passado com o Uchiha para meu sensei, ele não precisa saber. 

     Enfim, estava trajando minha roupa comumente. Uma calça preta e uma camisa de mesma cor, iria ter que colocar o manto da firma, então, a roupa que coloco não importa. 

     Me olhando no espelho, percebo que meu cabelo está enorme, passando de meu quadril. Penso se deveria cortar ou não.

     Ignorando meus pensamentos, pego minha espada e vou para a cozinha. Querendo ou não, ainda preciso me alimentar para ter energia.

     Chegando lá, o lugar estava vazio, agradeci mentalmente por isso. Peguei uma maçã qualquer e fui direto para o salão. 

     Madara já estava à minha espera, completamente sozinho. 

— Seu uniforme. — Estende o mesmo em minha direção.

— Nem mesmo um "bom dia"? — Brinquei, porém ele apenas ficou em silêncio.

     Visto o manto e faço uma pose. 

— Curtiu? — Questionei, esperando um elogio.

— Se estiver pronta, vamos logo. — Me ignorou completamente.

— Cara, você é um ótimo estraga-prazeres. — Revirei os olhos e seguimos para a saída. — Diz aí, sentiu minha falta?

— Não sentiria falta de alguém tão insolente como você. — Respondeu seco. 

— Mas que arrom— 

— Chega de brincadeiras, não temos tempo para isso. — Interrompe meu xingamento. 

     A missão foi acabada em poucas horas. Não foi algo tão extraordinário, já que foi apenas uma espionagem e o roubo de um pergaminho específico. 

     Para ser sincera, esperava algo mais emocionante. Foi doloroso ficar com o mascarado, já que ele é totalmente indiferente comigo. 

     Tenho certeza que o objetivo principal dessa missão era testar minha paciência, porque estava a ponto de matar minha dupla.

— Já que acabamos, posso fazer minhas coisas. — Digo entregando o pergaminho para o homem. 

— Aonde vai? 

— Não é da sua conta. — Respondo.

— Suas visitas ao País das Ondas tem que acabar, sabe disso, não é? — Fala imparcial. 

— Eu sei. — Dou de ombros. — Tenho que resolver algumas coisas primeiro. 

     Madara se silencia, o que aceito como um "está bem". 

— Até mais. — Usando o Kamui, o mascarado some. 

— Nee-san! — Inari grita ao abrir a porta. — Por que não está com seu disfarce esquisito?

— Porque essa visita não foi planejada. 

     O garoto me dá passagem para entrar. Tsunami e Tazuna se encontravam na cozinha. 

A Flor do InfernoOnde histórias criam vida. Descubra agora