Muito gamado

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BERENICE


Os dias continuaram passando tranquilos, tirando um trabalho ou outro do Caveira e a preocupação, estava tudo ótimo.

Júlia estava prestes a fazer sete anos.
O Caveira disse que só ia levar ela pra passear e eu pedi pra fazer uma festinha, ela merece, e pelo que soube ele nunca fez uma.


...


Levantei tarde e não vi meu namorado na cama.

Fui ao banheiro e tomei um banho morno, depois de me secar, coloquei um vestido e desci para a cozinha.

Pelo visto, não tinha ninguém em casa. Fiz um pouco de leite com toddy e esquentei pão. Comi, com o Mufasa me olhando, só faltava pedir.


— Você é muito olhudo — Ri e dei oque sobrou pra ele.


Me levantei e lavei a louça que estava na pia.


Já pensando no almoço, tirei um peito de frango do congelador e deixei descongelando.


Peguei uma vassoura e fui dando uma limpada na casa, se a Beth visse iria até me bater. Diz ela que grávida tem que descansar e eu sempre respondo que: "Descanso é uma coisa, morrer é outra"
Terminei de varrer e comecei a fazer o almoço.

Adiantei duas jarras de suco de maracujá e levei um pros meninos lá fora.


— Salvou em, patroa — Kauan pegou o copo. — Valeu ! —


Aí...se não for você e tia Beth, a gente morre seco — JP deu risada.

— Você é tão mentiroso — Cruzei os braços. — É ordem do Caveira, a porta tem que ficar aberta pra vocês, só não entram por preguiça —


Eles riram.


— Vou deixar a jarra aqui fora, quando acabarem, um de vocês deixa lá na pia — Entrei outra vez e fui terminar o almoço.


No fim, só faltava temperar a salada, quando estava fazendo isso, o pai dos meus filhos chegou, brincou com os meninos lá fora e os liberou pro almoço.


— Oi — Ele entrou na cozinha.


— Oi — Sorri. — Tudo bem ? —


— Sim e você ? — Abriu a geladeira e pegou a garrafa de água. — O Daniel tá de boa ? —


— Bem, também — Eu sabia bem oque ele ia fazer. Peguei um copo e me aproximei, puxei a garrafa da mão dele antes que fosse pra sua boca.


Coloquei a bendita água gelada no copo e antes de dar na mão dele me estiquei roubando um selinho.


— É no copo ! —


Pegou a água e me puxou, beijou minha boca e me soltou. — Falou, chata —


— Sou mesmo, mas pelo jeito você gosta, né ? — Ele abriu um meio sorriso e eu pisquei. — O Daniel tá bem, tá até calmo hoje —


— Já já, eu atiço ele — Guardou a garrafa e foi ate o armário.


Pegou pratos e copos e colocou na mesa pra gente comer.

Na mira do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora