Capítulo 07

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Eu estava oficialmente me mudando para Nova York

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Eu estava oficialmente me mudando para Nova York. Iria demorar uns dois anos, mas era o tempo suficiente. Eu resolveria tudo o que tenho que resolver e depois iria embora. Quero ficar perto dos meus amigos, da minha família. Daqui a dois anos, Allie está voltando. Está perto de terminar a graduação. Luna apareceu no meu campo de visão com a cara toda suja de chocolate. Achei graça enquanto ela fazia caretas ao tocar em seu rosto.

— O que houve meu amor? E esse chocolate todo? — Ela tocou meu rosto com o dedo todo sujo.

— Chocolate — A palavra saiu arrastada de sua boca pequena. Fátima correu até a sala com lenços umedecidos na mão, Luna fugiu dela e se jogou em mim, me sujando todo.

— Luna! — Fátima correu tentando me salvar, mas parei com a mão. Luna gargalhou enquanto escondia seu rosto em minha barriga.

— Fátima quer limpar seu rosto princesa — Toquei seu cabelo macio.

Num quero — Sua voz saiu abafada por ainda está com o rosto enterrado em minha barriga.

— Ela se recusa a tomar banho senhor — Fátima me alertou. Luna parou de rir no momento que a tirei do seu lugar, mantive uma cara séria olhando para ela.

— Por que não quer tomar banho? — Perguntei.

— A água é molhada papai! — Suas palavras saíram altas e ela logo abaixou a cabeça, já sabendo que não gosto que levante a voz para mim.

— Isso não é um problema. Não vejo o porquê de não querer tomar banho.

— É frio — Ela falou fazendo um biquinho e isso me desarmou, e lá se vai a minha fachada de homem sério.

— Fátima vai esquentar a água para você, tá bom? — Ela sorriu animada e correu até sua babá, pegando na mão dela e arrastando pela escada acima.

— Vamos tia Fátima! Você tá lesada hoje! — Fátima não pôde segurar a risada enquanto subia as escadas, muito menos eu.

Peguei meu tablet e olhei para a tabela de possíveis traidores na Famíglia. Eu os conhecia há anos. Mas traidor é traidor. Havia um nome que não saia da lista de jeito nenhum. Romero Bittencourt. Mas eu não poderia julgar ele sem ter provas, se ele tiver mesmo roubado as armas, pagará por isso. Mas se não…não posso fazer nada contra ele.

Avistei um nome conhecido quando entrei no histórico de chamadas e resolvi ligar para ela por chamada de vídeo.

— Me ligando a essa hora em! O que devo a honra? — Ana sorriu para a tela, ela passava um rímel em seu cílios.

— E você se arrumando? Vai pra universidade?

— Vou. Tenho aula sobre marketing agora. Como faço para expulsar uma colega de turma? — Ela me perguntou enquanto limpava o olho borrado.

— Não faça isso — Falei enquanto eu olhava ela se arrumar.

— O quê? Passar o lápis ou expulsar a menina? — Perguntou enquanto olhava para a tela com um lápis de olho na mão.

Um acaso do destino Onde histórias criam vida. Descubra agora