Capítulo 59

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Ada

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Ada

Fui jogada para dentro de um quarto e ouvi a porta sendo trancada. Comecei a chorar assim que a realidade me invadiu. Eu nunca pensei nesse negócio de se sacrificar por quem ama. Quando ouvi a história da Charlotte, achei que eu nunca faria isso. Que nunca teria coragem. Mas ao ver Demer sofrendo. Tudo em mim se partiu. Me lembrei de quando eramos crianças, de como a vida era simples.

Abracei meus joelhos e encarei a aliança em meu dedo. Deixar Logan foi a coisa mais difícil que fiz em toda minha vida. Varrida para longe…eu permiti que fosse levada. E agora eu viveria com minha escolha. Eu destruiria Zafer. Faria ele pagar por tudo, mesmo que eu estivesse morrendo de medo. Me assustei quando a porta se abriu e Furkan entrou.

— Calma! Sou eu — Respirei fundo quando fui em sua direção e o abracei.

— Me perdoe Ada, eu tentei. Tentei soltar Demer, mas meu pai acabou descobrindo — Assenti.

— Bem, você me avisou para não vir — o lembrei, me sentei na cama, mas ele permaneceu em pé.

— E você me ignorou. Ada?

— Hum — Ele parecia prestes a chorar e me levantei.

— O que houve? — Perguntei.

— Ele descobriu sobre meu filho — Tampei minha boca com força. Ai meu Allah!

— Como? — Ele deu de ombros.

— Não faço ideia. Me ameaçou, se eu não o ajudar. Ele vai matar Emre e Layla. Eu não posso suportar isso — O medo era visível em seu rosto. O abraçei novamente.

— Podemos mata-lo antes — Falei baixo com medo de haver alguma câmera. Furkan arregalou os olhos.

— É suicídio isso, você..

— Posso fazer isso — Fui sincera. Eu sabia da minha capacidade, treinei por meses. Furkan apertou a mão.

— Faremos isso — falou com convicção e ódio — É…Ada? — Ele passou a mão pelo seu cabelo e eu soube que algo estava errado.

— Meu pai quer que você saiba algo — E então me lembrei que ele havia entrado no quarto com um notebook. Assenti.

A primeira coisa que ele me mostrou era uma foto dos meus pais. Sorri vendo a imagem deles. A segunda foto era novamente deles com duas crianças.

— Você está nos braços de sua mãe — Apontou.

— E essa outra? — Apontei para o bebê que parecia mais velho que eu. Acho uns dois anos.

— É sua irmã — Meu sorriso sumiu e encarei Furkan, esperava que ele dissesse que era brincadeira. E que era uma maldita pegadinha. Mas ele não fez nada. E encarei a criança. Minha irmã……

 Minha irmã……

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