Capítulo 61

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Ada

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Ada

Existem verdades que não se podem esconder por muito tempo. Saber sobre minha irmã está rondando minha cabeça a todo momento, ouvi histórias sobre ela. Sobre a "morte" dela, comecei a me questionar o porquê dessas mentiras. Logan não me contou e nem perguntei o porquê dela ter fingindo por quase três anos estar morta.

Havia motivos para uma pessoa se tornar cruel, sempre acreditei nisso, até conhecer meus amigos. A metade deles eram cruéis porque queriam, outros, haviam passado por poucas e boas. Mas Nádia, era um enigma para mim. Um maldito quebra cabeça, droga! Sempre fui péssima em jogos.

Me assustei quando a porta do quarto se abriu e um homem alto com a aparência de mais ou menos 50 anos entrou com uma bandeja de comida. Com minhas contas eu já estava a quase dois dias presa aqui.

— Trouxe comida — Reconheci sua voz, se não me engano é o Consigliere da tríade.

— Obrigada — Agradeci, ele se virou e percebi algumas cicatrizes em seu pescoço. Como se fosse queimaduras.

Peguei o pão que havia na bandeja e o abri, verificando se eu poderia comer. Eu mal dormia com medo de Zafer invadir meu quarto e mal comia com medo dele me dopar.

Provei um pouco do suco e quando percebi ser o seu gosto natural, bebi tudo. Meia hora depois Furkan entrou no quarto.

— Temos cinco minutos para planejar algo, está havendo troca de plantão e monitoramento do sistema. As câmeras ficam desligada nesse tempo.

— Você tem controle dos soldados? — Perguntei.

— Só alguns que odeiam meu pai, eles costumam dizer que quando meu pai morrer serei um ótimo líder — Eu não duvidava disso.

— Ele vão te obedecer se iniciarmos um ataque? — Furkan arregalou os olhos.

— Acho que sim.

— Nada de achar Furkan, quero uma certeza — Um dos galpão que há aqui dentro da Tríade é todo de materiais de armas. E eu planejava colocar fogo naquilo. Furkan me encarou.

— Irei falar com Yaman, ele odeia meu pai. Irá ajudar.

— Quem é Yaman?

— Conselheiro do meu pai — Então me lembrei da forma como ele entrou no quarto com a bandeja de comida e as queimaduras presentes.

— Tem certeza que ele pode ajudar? — Perguntei incerta, nesse momento o certo é não confiar em ninguém.

— Estamos no mesmo barco Ada, Yaman tem um filho chamado Azra. E tudo o que faz é para protegê-lo.

— Quantos anos Azra tem?

— Oito — Isso me lembrou Luna, eu sinto tanta falta dela.

—  O que está pensando em fazer?

Um acaso do destino Onde histórias criam vida. Descubra agora