AdaExistem verdades que não se podem esconder por muito tempo. Saber sobre minha irmã está rondando minha cabeça a todo momento, ouvi histórias sobre ela. Sobre a "morte" dela, comecei a me questionar o porquê dessas mentiras. Logan não me contou e nem perguntei o porquê dela ter fingindo por quase três anos estar morta.
Havia motivos para uma pessoa se tornar cruel, sempre acreditei nisso, até conhecer meus amigos. A metade deles eram cruéis porque queriam, outros, haviam passado por poucas e boas. Mas Nádia, era um enigma para mim. Um maldito quebra cabeça, droga! Sempre fui péssima em jogos.
Me assustei quando a porta do quarto se abriu e um homem alto com a aparência de mais ou menos 50 anos entrou com uma bandeja de comida. Com minhas contas eu já estava a quase dois dias presa aqui.
— Trouxe comida — Reconheci sua voz, se não me engano é o Consigliere da tríade.
— Obrigada — Agradeci, ele se virou e percebi algumas cicatrizes em seu pescoço. Como se fosse queimaduras.
Peguei o pão que havia na bandeja e o abri, verificando se eu poderia comer. Eu mal dormia com medo de Zafer invadir meu quarto e mal comia com medo dele me dopar.
Provei um pouco do suco e quando percebi ser o seu gosto natural, bebi tudo. Meia hora depois Furkan entrou no quarto.
— Temos cinco minutos para planejar algo, está havendo troca de plantão e monitoramento do sistema. As câmeras ficam desligada nesse tempo.
— Você tem controle dos soldados? — Perguntei.
— Só alguns que odeiam meu pai, eles costumam dizer que quando meu pai morrer serei um ótimo líder — Eu não duvidava disso.
— Ele vão te obedecer se iniciarmos um ataque? — Furkan arregalou os olhos.
— Acho que sim.
— Nada de achar Furkan, quero uma certeza — Um dos galpão que há aqui dentro da Tríade é todo de materiais de armas. E eu planejava colocar fogo naquilo. Furkan me encarou.
— Irei falar com Yaman, ele odeia meu pai. Irá ajudar.
— Quem é Yaman?
— Conselheiro do meu pai — Então me lembrei da forma como ele entrou no quarto com a bandeja de comida e as queimaduras presentes.
— Tem certeza que ele pode ajudar? — Perguntei incerta, nesse momento o certo é não confiar em ninguém.
— Estamos no mesmo barco Ada, Yaman tem um filho chamado Azra. E tudo o que faz é para protegê-lo.
— Quantos anos Azra tem?
— Oito — Isso me lembrou Luna, eu sinto tanta falta dela.
— O que está pensando em fazer?
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Um acaso do destino
Romansa3° LIVRO DA SÉRIE UM GRUPO EM NOVA YORK Laura Ada acreditava no amor e era feliz ao lado de seu namorado Renan, só que um dia ela descobre uma traição vinda dele. Ela tinha saido da Turquia na esperança de ser feliz, de se livrar de tudo de ruim. Ma...