Capítulo 22

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Me sentei na calçada ao lado da loira que parecia abatida

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Me sentei na calçada ao lado da loira que parecia abatida. Não era pra menos, ela acabou de ver um homem sendo morto. Quando ela disse que voltaria a Turquia se fosse preciso eu vi o desespero nos olhos de minhas amigas, em pouco tempo essa garota entrou na vida do grupo e conquistou o coração de todos. Eu sempre falei que não era certo aceitar ninguém no grupo, poderia gerar problemas.

Bem, eu estava certo.

Só que, o problema que foi arrajando era muito do meu agrado. Qualquer oportunidade de enfrentar Zafer em bem vinda para mim, velho asqueroso. Eu odeio aquele homem e se eu ter que fingir um relacionamento com a suposta noiva de seu filho ajuda em atingilo, eu farei. Pode ter certeza disso.

Ada ainda estava com a cabeça abaixada olhando para a poça d'água no chão. Ela estava muito bonita essa noite, quando pedi para Ana treina-la para essa noite, não imaginei que seria tanto. Levantou a cabeça quando avistou alguns dos meus homens saindo de dentro da boate com um saco preto, o corpo do Noah.

— Ei — Chamei atraindo a atenção dela para que não visse a cena. Demoraria um tempo até que se acostumasse com isso, se ela se acostumasse.

— Tá tudo bem?

— Eu….eu…acho que sim — Sua voz estava tão fraca que mal ouvi.

— Vou te levar para casa, está bem? — Me levantei e ela assentiu concordando. Peguei sua mão e a ajudei a levantar.

— É sempre tão fácil para vocês? — Ela perguntou assim que chegamos perto do meu carro estacionado.

— Não.

— Mas parece…— Sua voz estava cada vez mais fraca. Espero que ela não chore.

— É complicado Ada — Ela abriu a boca para falar alguma coisa mas desistiu, entrando no carro.

Dirigi pelas ruas de Nova York sem falar exatamente nada, Ada também não deu um pio. Parei na frente do prédio em que ela disse que morava e ficamos calados por um tempo.

— Naquela hora, quando Noah falou sobre meu suposto noivado. Você já sabia sobre isso — Acho que ela quer dizer sobre eu ter ficado com raiva, respiro fundo rodando a minha aliança. Sim, eu ainda uso mesmo depois de quase três anos, eu não sei nem porque beijei Ada hoje a noite.

— Não fiquei com raiva de você, e sim do Zafer. Se você não tivesse entrado no grupo Ada, você teria ido embora para turquia e teria se casado com Furkan. O que teria transformado sua vida em um inferno. Teria ficado desprotegida, e não consigo imaginar isso.

— Eu estou bem — Ela pegou na minha mão e sorriu — E confio em vocês, são tudo o que tenho agora e sei que estou segura.

Assenti sem ter o que falar, ela estava certa. A famíglia a protegeria, o grupo sempre estaria do lado dela. Não importaria o que aconteceria, porque somos assim com quem nos importamos.

Um acaso do destino Onde histórias criam vida. Descubra agora