3° LIVRO DA SÉRIE UM GRUPO EM NOVA YORK
Laura Ada acreditava no amor e era feliz ao lado de seu namorado Renan, só que um dia ela descobre uma traição vinda dele. Ela tinha saido da Turquia na esperança de ser feliz, de se livrar de tudo de ruim. Ma...
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Ada
Me aproximei do túmulo da Charlotte e coloquei um buquê de flores em cima. Era um buquê simples, mas lindo Uma foto dela ainda estava intacta, demoro um pouco observando sua foto, olhando agora com calma. Noto a forma como parece com Fabrício. Os olhos, o nariz..e tudo nela me lembra Luna. A pequena a cada dia se parece mais.
- Oi Charlotte. Já nos conhecemos, você veio até mim naquele dia, lembra?- Respirei fundo e continuei - Eu me apaixonei por ele. Isso não deveria acontecer já que temos um acordo. Mas tudo nele, acho que você me entende. A forma como me trata, seu sorriso, sua voz...estou perdida Charlotte, completamente perdida. Acordo todos os dias cinco minutos antes e observo dormir, quando acorda finjo ainda está dormindo e escuto ele tentando não fazer barulho. Ele nunca consegue - Acho graça comigo mesma, senti uma pequena rajada de vento em meu rosto, bagunçando toda minha franja.
- A forma como ele é com a Luna, ele é um pai incrível. Sua filha é incrível Charlotte, tão pequena, mas tão inteligente. Ela deu agora para aprender turco - Começo a rir sozinha - juro pra você, ela pediu ao pai para ter aulas do idioma. Observar ela aprendendo é incrível.
Eu me apeguei a Luna também, demais. Esses seis meses que passamos passamos muito tempo juntas, brincamos, assistimos e até chegamos a cozinhar juntas. Ela experimentou o famoso chá turco e não gostou.
- Discute com a professora dela no mês passado, acredite ou não, a mulher falou que o desenho da menina era feio. Ela teve o que mereceu, falei poucas e boas - Ergui o queixo orgulhosa de mim mesma.
- Mas e quanto ao sentimento, o que faço Charlotte? - Apoiei meu queixo na mão pensativa. Eu iria mentir para mim mesma sobre isso? Era uma boa ideia! Esconder dele era fácil. Posso ser fria quando quero.
- Ele nunca vai me amar.
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Logan
Termino de ler mais um contrato e o descarto de lado, Nate está sentado na minha frente enquanto assina documentos que permito assinar. Ele nunca assina nada antes que eu leia o contrato, e está certo. Mas pedir para ler um acordo para fazer cartão de crédito? Ele também faz isso. Uns chamam de loucura, eu chamo de cuidado.
- Ei coisas lindas! - Fitz adentrou meu escritório todo sorridente com uma pasta na mão, a jogou em minha mesa e encarei o objeto marrom. Quando abri, a primeira coisa que me deparo é um mapa. Depois símbolos, Bratva, Camorra, Famíglia, Quartel e Tríade.
- São os...
- Carregamentos que supostamente somem todo mês - Fitz completou. Todas as linhas vermelhas no mapa passavam pelo o Brasil antes de ir para seus destinos.
- Jorge está roubando os carregamentos? - Pergunto. Fitz assentiu enquanto colocava suas mãos atrás da cabeça. Entendo sua felicidade, depois de meses ele finalmente descobriu quem está roubando a Famíglia e a Camorra, e pelo visto outras organizações.
- É o que tudo indica, dois de arma, um de munições, três de drogas da Famíglia e três de armas, dois de munições e quatro de drogas da Camorra - Puta merda! É muita coisa.
- Até o carregamento de Las Vegas tá no meio disso tudo - Nate aponta para o risco em Las Vegas. Nádia deve está muito brava com tudo isso.
- Quando vai para o Brasil? - Perguntei.
- Estou só esperando a confirmação de um dos nossos no FBI - Fitz comentou.
- Vamos todos - Comentei, Nate me encarou de olhos arregalados.
- Ótimo!
- O que foi Nate? - Perguntei, quase rindo de sua cara.
- Estou pensando em um jeito de fazer a Ana ficar em Nova York - Encarei Fitz e começamos a rir.
- Você consegue deixar a Allie aqui? - Perguntei e ele balançou a cabeça negando.
- E você? Ada fica? - A loirinha? Fica é porra!
- Não - A verdade é que não somos páreos para deixar nossas esposas em casa. Isso nem foi uma possibilidade para começo de conversa.
- Oh céus! - Nate resmungou.
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Quando chegamos em casa e encontramos as meninas juntas, Allie brincava com Aaron em seu colo enquanto Ana estava com Aria. Jade tentando fazer Aria dá um sorrisinho, quem diria que semana passada essas duas criaturinhas fizeram um mês. E Ada? Bem, está comendo biscoitos enquanto observa a interação das meninas.
- Se preparem babys! Vamos para o Brasil - Fitz contou todo animado, Ana entregou Aria para o Nate assim que Fitz terminou de falar.
- Eu ouvi Brasil? - Perguntou animada. Assenti.
- Ai meu Deus! Como eu sinto falta de uma festa brasileira! - Ada riu e me peguei observando sua risada, Fitz tossiu ao meu lado me trazendo de volta e sorriu para mim enquanto ia até sua mulher.
- Você não acabou de ter gêmeos? - Perguntei.
- E daí? Você disse certo, eu tive, no passado. Hoje estou bem e meus filhos estão ótimos! - Falou - Brasil.....preciso ir em uma festa e tem que está tocando aviões do forró - Ela saiu cantando uma música enquanto pegava Aria no colo.
- Primeiro ponto, nós dois sabemos não dar certo. Já estou pronta e conto com o ponto final. Quer saber, já sei me expressar direito e do meu jeito errado, eu resolvi dizer [...] Melhor achar alguém que me faça feliz, era isso eu confesso, siga seu caminho, eu vou seguir o meu..... - Ela siu dançando com a pequena pelo jardim enquanto cantava. Ada a encarava sme entender.
- O que a música fala? - Perguntou. Nate balançou a cabeça rindo com admiração ao olhar para Ana.
