CAPÍTULO-1

4.4K 280 12
                                    

                        __Diana__

     Bom para início de conversa me chamo Diana,tenho 27 anos sou cirurgiã geral e nesse exato momento estou pousando em São Paulo,lugar que pensei que jamais iria voltar.

    Tenho dois filhos Gael e a Melinda(Mel),eles são frutos digamos de um deslise que cometir no passado,deslise esse que não me arrependo,pois me trouxe os meus filhos que são o grande amor da minha vida,por eles eu mato e morro.

   Sabe por que digo deslise?
bom,como que a pessoa transa com uma pessoa que nunca viu na vida,sem proteção nenhuma.Tava pedindo para engravidar mesmo,ou pegar uma doença,só pode.

    E digo mais esse não foi o meu único deslise não,vou contar um pouquinho de como tudo começou.

    Quando eu tinha dez anos minha mãe me entregou para uma tia,tia essa que trabalhava na casa de uns ricaços,desde os meus dez anos que não vejo a minha mãe.Eu fazia de tudo nessa casa,eu precisava juntar dinheiro para os meus estudos,sempre sonhei em ser uma médica.

   Sempre trabalhei e estudei,pois não queria aquela vida para mim,minha tia sempre me ajudou,ela foi uma boa tia,apesar de ter me virado as costas quando mais precisei.

   Minha vida começou a mudar quando eu tinha quinze anos e um dos filhos dos dono da casa o Arthur veio morar com os pais,ele morava fora do pais,eu novinha,inesperiente,sofria muito preconceito,pois sempre fui cheinha,fora dos padrões assim como muitos falam.

   Acabei caindo no papinho do idiota do filho do patrão,ele seis anos mais velho que eu,bonito,boa lábia, a tonta se apaixonou,tive um relacionamento de cinco anos,tudo as escondidas,ele dizia que era melhor assim por enquanto não poderia me assumir para a família e a boba aqui aceitou tudo,foram anos,até os pais dele descobrirem e me colocarem pra fora,e o pior me chamaram de interesseira e aproveitadora,eles disseram que eu queria dar o golpe do baú no filhinho deles acredita,me humilharam de todas as formas,fui tajada de prostituta,aí vocês me perguntam e ele?bom ele me humilhou mais ainda,me disse coisas horríveis,que me fizeram ter nojo de mim mesmo.
Ele foi podre um verdadeiro canalha,estupido.

  Minha tia foi outra,que não ficou do meu lado, jogou tudo na minha cara,pra ela a família dela era aqueles riquinhos de merda,que a anos a humilham.

   Eu na época já estava na faculdade,depois do acontecido a Lavínia minha única amiga me convidou para ir morar com ela no Rio de Janeiro,conseguir fazer a transferência para uma faculdade de lá, pois queria esquecer tudo de ruim que eu havia passado e, principalmente esquecer aquelas pessoas.

  Uma noite antes da viagem,ela me encheu a cabeça pra ir em um baile em uma comunidade,aceitei ir pois era nossa despedida,curtimos a noite quase toda,quando deu umas 3:00h da manhã começou um tiroteio,acabei me perdendo da Lavínia,não conhecia nada naquele lugar, só corrir em desespero.

   Estava apavorada eram muitos mortos,os tiros não paravam,foi quando entrei em um beco e me choquei com uma montanha de músculos de 1,90 de altura,porra fiquei sem reação,só voltei do transe quando ouvir aquela voz grossa me chamando de maluca e,em seguida saiu me arrastando para um barraco.

   Foi uma sensação tão boa quando ele me tocou,mesmo daquele jeito bruto, me causou sensações que nunca tinha sentido.E foi nesse barraco que no meio de uma invasão eu tive um dos melhores momentos da minha vida,com um completo desconhecido,a única coisa que sei dele é o seu primeiro nome,Guilherme,loiro,dos olhos azuis,alto,forte,com uma cara de mal,que me faz chorar até hoje.

   Quando conseguir sair daquela favela,já passava do meio-dia,acabei indo para o Rio de Janeiro,e com 2 meses descobrir a gravidez,e como eu tinha certeza que meus filhos eram do Guilherme,tinha um mês que eu não tinha nada com o Arthur,e sempre nos protegemos,para você vê as coisas como são,com o Arthur nunca tive realações sem camisinha e ainda tomava anticoncepcional,tinha uns quinze dias que tava sem tomar o anticoncepcional,com o Guilherme só bastou ouvir a voz dele no meu ouvido que esquecir até o meu nome.

Consequências do Passado (MORRO)Onde histórias criam vida. Descubra agora