O escritório de Seokjin estava cheio de documentos e relatórios. Sua mesa estava enterrada com eles, suas estantes cheias de livros de direito. Eles estavam examinando o caso atual nas últimas três horas. Namjoon mostrou seu rosto cerca de uma hora atrás, avisando que Jungkook havia enviado uma mensagem dizendo que ele estava perseguindo o suspeito.
- Resumindo. - Jimin disse e esperou o aceno de aprovação de Seokjin enquanto o homem mais velho se servia da comida que eles pediram, comida que Jimin mal tocou. - Choi Hyukhe é um agiota.
- Um pouco mais do que isso. - Seokjin disse. - Ele está ficando mais forte e recrutou um pequeno grupo de homens que estão dispostos a assumir a culpa toda vez que achamos que o pegamos.
- Certo. Então, além de agressão e danos à propriedade, este departamento está convencido de que ele também matou. - Jimin começou a olhar os arquivos preenchidos com o relatório oficial.
- A única pessoa que poderia ter sido uma testemunha também é uma das vítimas. - Seokjin falou. - É por isso que você está aqui. Ele era um dos nosso. Você é o substituto dele e tem muito passos para caminhar.
Jimin ergueu os olhos do arquivo e encarou o homem bonito. Depois olhou para o relatório. O nome embaixo do título oficial dizia: Kim Yugyeom e Jimin sentiu um calafrio.
- Onde Choi guarda o dinheiro? - Jimin perguntou pensando na única evidência tangível que ele poderia rastrear até Choi Hyukhe.
- Acreditamos que ele guarda na garagem do carro, seu pseudo-negócio. - Seokjin disse- Acho que é onde o Capitão está.
- Promotor Capitão Jeon Jungkook? - Jimin perguntou olhando para o nome em todo o relatório.
- O primeiro e único. - A voz de Seokjin parecia irritada.
Jimin se recostou na cadeira olhando para o teto pensando. Choi Hyukhe tinha cinquenta e oito anos, alguém que saiu do massacre de Gwangju nos anos 80 e um ativista em sua juventude contra o alistamento militar obrigatório. Como no mundo ele se tornou um assassino? Ele era casado e tinha dois filhos na casa dos trinta.
Jimin virou a cabeça em direção a um dos outros arquivos e procurou pelo resto das anotações de Yugyeom. Havia apenas um pedaço de papel sobre a esposa. Nome de solteira Ju primeiro nome Minseo. Ela nasceu e cresceu em Seul. A mãe de Minseo era dona de uma casa e, felizmente, Yugyeom havia anotado isso. No papel com a entrevista de Minseo, havia uma pequena nota escrita com a caligrafia de Yugyeom e dizia: 'quieta... inocente.'
Jimin olhou para Seokjin quando seu telefone finalmente tocou. Ele observou Seokjin se levantar de sua cadeira em um movimento rápido, mas desajeitado, em direção ao telefone enterrado.
- Você o prendeu? - Seokjin perguntou e Jimin não conseguiu ouvir a voz do outro lado. - Então você o viu fazer a troca? - Houve silêncio e Jimin enrijeceu vendo Seokjin colocando os arquivos de lado. - Ok, estamos a caminho. - Seokjin disse pelo telefone. - Sim, nós, eu tenho seu novo parceiro aqui comigo. - Seokjin continuou falando enquanto olhava para Jimin. - Não depende de você. De qualquer forma, estamos a caminho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Seul: Cidade Sem Coração - Jikook
FanfictionDetetive/Criminal ┊𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢𝐝𝐚 Park Jimin lutou com unhas e dentes para chegar ao SPO (o FBI da Coreia do Sul). Ele se junta ao ás da equipe Jeon Jungkook que, por acaso, não o quer por perto. Seul, assim como Jungkook, é impiedoso, mas como...