3. Tension

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Jimin foi até o local onde Choi esconde o dinheiro, na casa da sogra. Lá ele prendeu Minseo e logo depois a mãe dela foi atacada e morta e Jimin lutou com o assassino, que fugiu. Agora vamos continuar e ver o que acontece.

- A ambulância está aqui!

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- A ambulância está aqui!

Park Jimin olhou para a porta novamente, e pela terceira vez outro homem o surpreendeu.

- É tarde demais. - Jimin disse a ele.

O homem se sentia como o sol na pequena sala trazendo esperança, mas infelizmente era tarde demais. Ele tinha cabelos desgrenhados e uma jaqueta de couro com seu distintivo pendurado no pescoço. E Jimin queria se afastar de seu brilho.

- Você deve ser Park Jimin. - Disse ele suavemente andando em direção a ele com as mãos para cima para que Jimin pudesse vê-las. - Meu nome é Hoseok, mas a maioria das pessoas me chama de Jhope.

Jimin franziu a testa enquanto observava Hoseok se aproximar dele como se ele fosse um animal selvagem pronto para atacar. O homem estava vindo tão gentilmente, e mesmo assim Jimin manteve seu olho nele.

- Você consegue se mexer? - Ele perguntou.

Ocorreu a Jimin que Hoseok estava fazendo perguntas estranhas. Claro que ele podia se mover.

Jimin olhou para a própria mão que estava segurando a ferida e depois para cima para ver o rosto de Danwo. Os olhos dela estavam abertos como que olhando para ele, lágrimas deslizando por suas bochechas.

Suor frio percorreu a espinha de Jimin fazendo com que ele se sentisse mal do estômago. Ele soltou a mão dela como se queimasse e se afastou, ignorando a dor aguda em seus músculos e articulações da surra que acabara de levar. De repente, a sala ficou muito pequena e ele não conseguia respirar.

Jimin se levantou empurrando Hoseok para fora do caminho e saiu para fora até chegar aos vasos de planta, e vomitou a comida que tinha comido no escritório de Seokjin há pouco mais de uma hora. Como as coisas podem ter mudado tanto?

O ar era como cacos de vidro em seus pulmões e ele continuou respirando, embora sentisse que não conseguiria recuperar o fôlego novamente. Uma mão forte e firme fazia pequenos círculos em suas costas, e Jimin fez o seu melhor para se concentrar no toque e conforto. Esta era a segunda vez naquele dia que uma pessoa lhe dava um toque íntimo de conforto e Jimin queria fugir disso. No entanto, ele queria abraçá-lo e se deixar confortar, mesmo que nas duas vezes tivesse vindo de completos estranhos.

- Estou bem. - Jimin disse quando conseguiu recuperar o fôlego.

O som da ambulância encheu seus ouvidos e só então Jimin percebeu que não fazia muito tempo que ele havia pedido ajuda.

- O que aconteceu? - Hoseok perguntou.

- Um homem a esfaqueou. - Jimin disse, se sentindo trêmulo. Se não fosse por Jeon Jungkook entrando na casa, em suas roupas largas e chapéu de balde engraçado, poderia ter sido a vida de Jimin também. - O capitão! - Jimin exclamou, empurrando suas pernas rígidas em direção à casa novamente, mas Hoseok o segurou. - Precisamos ir e ajudar o capitão. Eu disse a ele para seguir o homem.

Seul: Cidade Sem Coração - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora