𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲|| Uma vida de traumas e medos fizeram ela ser quem é hoje.
Tendo 21 anos, Any teve que aprender na marra a se virar nas ruas e totalmente sozinha.
Com uma infância ruim e uma adolescência péssima, ela sabia que confiar em alguém estav...
Eu o tomaria Como uma pílula, o seu amor eu tomaria
Quando o meu mundo ficar barulhento Você poderá fazê-lo ficar quieto?
Quando a minha cabeça latejar Você poderá abaixar todos os sons?
Se eu me deitar com dor Você ficará ao meu lado?
Se eu precisasse de você agora Você, gentilmente, me acalmaria?
Meghan Trainor | Kindly Calm Me Down
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Any Gabrielly
Domingo
Estava no lado de fora da casa hoje, três dias se passaram e meu corpo já estava bem melhor, estou pronta para outra inclusive.
Josh tem conversado bastante comigo, mas era bastante mesmo, parecia até que não queria me deixar sozinha quando não havia ninguém em casa. Ele continua com suas brincadeiras e na verdade já até me acostumei com isso. É como dizem, se não pode vencê-lo, junte-se a ele.
Mantinha meus olhos fechados enquanto aquele sol tomava a minha pele me deixando relaxada.
Isso era tão bom, não só estar vivendo "tranquilamente", mas ter um lugar bom para dormir, não me preocupar se vou conseguir comer amanhã, ou no pior dos casos, ser encontrada a qualquer momento por Ryan.
Queria conseguir superar os meus medos, tanto de subir escadas, quanto de alguém que se aproxima de mim. Por mais que eu tente não me assustar, é quase impossível. É como se meu cérebro estivesse ligado em um único canto, quando alguém encosta em mim vem a imagem do meu pai e meu instinto de proteção fala mais alto. Isso é horrível...
Suspirei querendo espantar isso e franzi o cenho quando o sol sumiu de uma vez.
Abri meus olhos e dei de cara com aqueles olhos azuis me encarando perto.
— Joshua. — digo entendida e escuto sua risada. — Você não estava ocupado? — voltei a fechar os olhos.
— Disse muito bem, estava, verbo passado. — neguei lentamente. — Por que não saiu com as meninas? — abri os olhos vendo ele sentar na cadeira do lado.
— Não estou muito no clima para sair. — me sentei ali.
— Tenho uma péssima notícia para você então. — franzi o cenho confusa. — Meu tio me chamou para um jantar hoje. Eu disse que você estava aqui e ele pediu para te chamar.
— Não. — choraminguei. — Nem tenho roupa para isso. — escutei ele rir. — E que jantar é esse?
— Contrato de empresa. Ele acha bom ter a família perto para passar uma boa impressão. — tombei a cabeça para trás.
