𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲|| Uma vida de traumas e medos fizeram ela ser quem é hoje.
Tendo 21 anos, Any teve que aprender na marra a se virar nas ruas e totalmente sozinha.
Com uma infância ruim e uma adolescência péssima, ela sabia que confiar em alguém estav...
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Any Gabrielly
Dormi quando Úrsula saiu do quarto e acordei sentindo beijos demorados em meu rosto. Resmunguei me enfiando debaixo da coberta e escutei a risada do loiro.
— Você precisa comer meu amor. — tirei a coberta da cara e abri os olhos com dificuldade.
— Que horas são? — olhou seu celular.
— Duas da manhã. — passei a mão no rosto e me sentei. — Queria deixar você dormindo, mas lembrei da hora que te buscamos e você não comeu nada desde então. — me sentei fazendo um coque no cabelo.
Josh pegou uma bandeja colocando no meu colo e eu olhei tudo aquilo.
— Tudo isso? — pergunto rindo e pego um garfo.
— Agora você come por dois. — sorriu e eu comi aquelas frutas com calma.
— O que falou com seu pai? — pergunto curiosa e ele se senta ali.
— Ele me perguntou se eu sabia sua história. — mastiguei lentamente. — Espero que não fique brava, mas eu contei. — assenti.
— Na verdade eu queria ter contado, mas não ia conseguir. — forcei um sorriso. — O que ele disse?
— Que sentia muito por isso. — dei um gole no suco. — E ficou feliz por eu ter cuidado de você. — sorriu. — Meu pai disse que não demonstra muito, mas ele zela pela família mais do que tudo. — mordi aquele sanduíche olhando ele. — Inclusive me disse que vai querer proteger você também. — levantei as sobrancelhas surpresa.
— Quer dizer que ele aceitou? — Josh riu.
— Meu pai não tinha outra escolha, na verdade. — roubou um morango comendo em seguida. — Eu te amo e não vou te largar nunca mais. — sorri de boca cheia.
— Fiquei com tanto medo Joshua. — suspirei. — Por um momento achei que você não conseguiria me achar. — ele se aproximou com cuidado.
— Não importava quanto tempo passasse Gabrielly, só ia parar quando te encontrasse. — tocou meu rosto. — E é olhando em seus olhos que vou prometer isso. — encarei seus olhos. — Ninguém nunca mais vai tocar em você. — senti um arrepio percorrer meu corpo.
— No caso vocês. — ele sorriu. — Te amo. — digo olhando em seus olhos. — Te amo muito.
— Te amo mais. — me deu um selinho demorado. — Agora come. — pegou um morango colocando na minha boca me fazendo rir.
Comi aquilo com calma, não sabia de quanto tempo estava grávida, mas era melhor me preparar para os enjoos que poderiam chegar.
Josh foi tomar um banho e me disse que as meninas vão me trazer algumas roupas pela manhã. Como aqui era uma casa de campo deles, tinha uma pessoa que ficava cuidando e suas roupas estavam todas em perfeito estado.
Peguei uma camiseta dele e uma cueca para me livrar dessas roupas que me foram dadas. Caminhei em direção ao banheiro e com aquela porta aberta eu apenas entrei.
Josh tomava seu banho concentrado e nem me escutou entrar. Tirei minhas roupas com cuidado e me aproximei entrando no box.
— Aí Gabrielly. — Josh se assustou quando me viu ali e eu acabei rindo. — Quem invadia o banho era eu. — revirei os olhos sentindo aquela água quente.
Josh me abraçou por trás e eu arfei sentindo seus beijos quente em meu pescoço.
— Nossa, como eu queria entrar em você agora. — sussurrou me fazendo rir.
— Vai ter que se segurar um pouco lindo. — me virei dando um selinho nele.
Tomamos nosso banho sem enrolar muito e eu saí enrolada em uma toalha.
Coloquei aquela roupa que separei e me deitei na cama.
Josh saiu do quarto avisando que ia voltar logo e eu apenas peguei seu celular para me distrair um pouco. Queria que meu sono voltasse rápido.
Escutei a porta do quarto abrir e Josh passou fechando em seguida.
Vi ele sentar na cama e ficar me olhando.
— O quê? — abaixei o celular.
— Nada, só estou te admirando. — soltei uma risada e voltei a olhar o celular.
Josh se ajeitou e ao invés de se deitar ele levantou minha camisa. Abaixei o celular novamente e sorri quando ele beijou minha barriga.
— Josh? — me olhou e deixou sua cabeça apoiada na minha barriga.
— Tem um serzinho aqui dentro Gaby. — ri fraco deixando o celular ao lado. — Vou realmente ser pai. — levei minha mão no seu cabelo e alisei eles de leve.
— Você está tão feliz com isso. — assentiu mesmo não sendo uma pergunta. — Isso me deixa tão bem. — sorri.
— Vou marcar uma consulta, enquanto isso minha mãe vai ver uma nova casa. — assenti. — Enquanto a você meu pequeno bebê, ou pequena. — ri e ele voltou a olhar minha barriga. — Vai ser muito amado pela nossa família. — beijou novamente.
Josh é realmente um fofo, e parece que vai ser um pai incrível também.
Ele se levantou apagando as luzes do quarto e logo se deitou ao meu lado.
Josh me envolveu em um abraço por trás e me deixou colada nele. Sentindo sua mão alisar minha barriga e sua respiração quente em meu pescoço, não demorou muito até eu sentir meus olhos pesarem.
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