Capitulo 17

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| TIROS |

Any Gabrielly

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Any Gabrielly

Alguns minutos se passaram e logo vi um grande grupo descer as escadas, todos de preto e usando a jaqueta da gangue. Bom, todos exceto Josh, que usava um casaco preto com touca.

Saí de onde estava e caminhei até a porta saindo primeiro que eles.

Todos os carros já estavam posicionados e eu procurei o que Josh sempre ia.

Me aproximei dele e abri a porta da frente quando vi que não tinha motorista.

Fechei a porta colocando o cinto e levei as mãos no bolso apoiando minha cabeça no banco.

Segundos depois escutei a porta do banco do motorista abrir e logo alguém se sentou ali. Aquele perfume de Josh invadiu meu nariz e eu fechei os olhos sentindo o cheiro.

— Ainda está triste? — escutei ele perguntar enquanto saia com o carro.

— Pensativa. — digo e logo vejo meu vidro abaixar um pouco. — Obrigada.

Josh não puxou assunto durante o caminho, o que me fez agradecer um pouco. Nunca fiquei assim, digo, com a cabeça em outro lugar, geralmente sempre me ocupava com algo.

Acho que só agora minha ficha está caindo de tudo, que não tem porquê ter mais medo... Óbvio que não duvido que Ryan venha atrás de mim, ainda mais quando descobrir que "estou" com Josh, mas sei lá, quando Josh disse que ia me proteger me olhando nos olhos me fez sentir algo que nunca senti na vida, segurança!

Nunca tive alguém próximo que se preocupasse comigo, que perguntasse se eu estava bem ou precisando de algo. Acho que foi por isso que quando resolvi ir embora me senti tão mal, porque pela primeira vez estava em um local onde todos me queriam.

Josh realmente parece querer me proteger de tudo e de todos, e não é só por estar fingindo ser sua noiva, mas porque de alguma forma ele sabe que preciso disso.

Talvez esse fingimento todo tenha me feito criar algo que não deveria, mas que em momento algum tentei impedir. Nosso segundo beijo não saiu mais da minha cabeça e isso estava me enlouquecendo.

Ele é o único cara que eu deixo se aproximar, por mais que algumas vezes eu ainda me assuste quando me toca de surpresa, toda vez que estou olhando em seus olhos esqueço o mundo ao redor.

De certa forma é fofo ver ele perguntar se pode encostar em mim. Não sei se ele imagina o porquê de eu fazer isso e nem sei se tenho coragem de contar isso um dia, mas só por ele estar ali já me faz sentir bem.

Suspirei alto e notei que ele me olhou rapidamente.

— Está tudo bem? — murmurei um "uhum". — Tem certeza? — soltei um riso fraco.

— Sim Joshua. — inclinei minha cabeça e fiquei olhando aquele espelho retrovisor.

Os dois outros carros estavam bem atrás, mas o que chamou minha atenção foi um carro mais distante, com seu farol apagado e parecendo andar abaixo da velocidade mínima.

Gabrielly (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora