HEARTSTOPPER

Reencontro

Charlie subiu as escadas desmotivado. Sentou-se o tapete e encostou as costas na lateral da cama, apoiando os braços joelhos, nitidamente triste.

– Ele vai ficar bem. – Tori brotou na porta do quarto segurando um copo de suco. – Aliás, vocês vão.

– Obrigado... Quero ficar confiante, mas estou mal por ele. Nick não lembra nem da própria, pior de nós.

O garoto deitou-se no chão e colocou o celular no peito. Fechou os olhos tentando relaxar, mas só conseguia pensar no namorado.

– Vai ficar tudo bem, não chora. – Tori disse e sumiu escada abaixo.

Charlie queria ouvir o conselho da irmã, queria se distrair e não chorar, mas pensar em tudo que aconteceu o deixava muito triste. A condição de Nick era passageira, mas quando passaria? Faltavam duas semanas para o campeonato de rúgbi e o líder do time não estava treinando, ele sequer sabia que era o "topzeira do rúgbi".

Queria mandar mensagem, queria beijar o namorado, queria dormir com ele, sentir seu cheiro, dar carinho... Queria que Nick se lembrasse dele e até de si mesmo. Em meio a lágrimas Charlie adormeceu.

Nick entrou em casa mal reconhecendo o lugar, era estranho para o garoto ter a sensação e que sabia onde estava tudo, mas quando tentava localizar, falhava. Depois de Sarah o apresentar a sua casa, Nick foi direto para o quarto. Queria consertar as coisas, queria voltar a ser ele, queria Charlie de volta.

Sentia mil sensações e intenções, mas sua mente não correspondia. Sabia que amava Charlie, mas não lembrava nem do cheiro dele. E o pior de tudo, odiava vê-lo tão triste pla distância entre os dois.

Nelli entrou em seu quarto e deitou-se com ele na cama, Nick a abraçou sentindo o carinho familiar da sua cadela de estimação. Por alguns segundos ele fechou os olhos e tentou imaginar como era sua vida algumas horas atrás. Queria se lembrar do final de semana na praia com os amigos e o namorado.

O celular escorregou do bolso e Nick e o pegou. A tela desbloqueou no face id e o vídeo que Charlie preparou estava pausado, imediatamente Nick apertou o play. Uma música começou e todos iam passando, vídeos aleatórios de Nick e Charlie em diversos momentos. Rindo, brincando, sendo filmados de surpresa, com os amigos e a família.

Emoções invadiram o coração de Nick e lágrimas enxiam seus olhos. Vídeos diversos de Charlie ensinando Nick a tocar, Charlie correndo, Nick treinando, os dois vendo filme, passeando com Nelli, beijando, abraçados, na praia.... Cenas e mais cenas do casal.

– CHARLIE! –Nick gritou ao pular da cama e ficar de pé. – Nelli, é você garota. Mãe!!! Mãe, cadê você?

Nick desceu as escadas correndo, atravessou a casa inteira e abraçou a mãe que estava no jardim.

– Mãe, eu lembrei. Mãe...

– Oh, meu amor, graças a Deus. – A mulher não conteve as lágrimas. – Ah, Nick, eu estava tão preocupada.

– Estou bem, mãe. Eu preciso ver Charlie. Eu preciso ir... – Disse soltando a mãe.

Nick vestiu um agasalho, os tênis e correu. Precisava ver Charlie, precisava trocá-lo, beijá-lo, senti-lo. Precisava que ele soubesse que se lembrava dele. O garoto atravessou as ruas correndo, parando vez ou outra para caminhar e respirar e logo voltar a correr novamente.

Chegou à casa de Charlie sem fôlego, o peito subia e descia acelerado. Nick tocou a campainha e diferente do que imaginava foi Tori quem abriu a porta.

– Nick? – Tori disse surpresa. – O que faz aqui sozinho? Como...?

– Eu lembrei, Tori. Onde está Charlie? Eu preciso falar com ele.

– Ah, claro. Charlie está no quarto, pode subir.

Nick sorriu agradecendo e subiu as escadas devagar, abriu a porta e Charlie estava lindamente dormindo em sua cama. O garoto ainda estava abraçado ao celular e o travesseiro tinha marcas de lágrimas. O coração de Nick se aqueceu com a cena. O atleta sentou na cama e tocou os cabelos do namorado. Acariciou os fios e inspirou o perfume que pairava no ar. Charlie se remexeu na cama e abriu os olhos lentamente.

– Nick...?

Ele sorriu ao ver o rostinho confuso o encarando.

– Oi amor.

– Isso é real?

– Sim. – Nick sorriu daquele jeito fofo. – O vídeo funcionou, Char. Você me trouxe de volta.

Charlie, ainda deitado, puxou Nick para o seu abraço. Os dois se beijaram e Nick deitou com sobre Charlie. As mãos de Charlie deslizavam pelas costas de Nick e o apertavam com força. A necessidade de sentir era mútua. Nick deslizou os lábios pelo pescoço de Charlie e marcou com pequenos beijos, quase que fazendo uma trilha.

– Eu te amo tanto, Char.

– Eu também te amo demais, Nick. Estava morrendo de medo e de saudade.

– Não precisa ter medo eu sempre vou voltar para você. – Nick colou seus lábios e deslizou a língua sentindo o gosto de Charlie.

– Nick...

– Estou aqui agora, amor. Nunca mais vou ficar longe de você.

Os dois voltaram a se beijar. Os corpos colados, roçavam um no outro enquanto o calor aumentava entre eles. Tesão exalava pelos gemidos contidos de Charles e as mordidas leves que Nick distribuía pelo ombro e clavícula namorado.

– Você trancou a porta?

– Sim. Seus pais não estão, só Tori.

– Ótimo.

Charlie inverteu as posições e começou a se desfazer das roupas de Nick. Ao ver o peitoral do namorado ele parou e apreciou.

– Gostando da vista? – Brincou.

– Até que sim. – Charlie disse se divertindo. – Gostoso demais, Nick Nelson.

Charlie masturbou Nick e se curvou para chupá-lo. O atleta se desfez do restante das peças e segurou os cachinhos de Charlie enquanto ele o engolia até a base. Charlie chupava Nick e chupava suas bolas intercaladamente, masturbava com a mão e brincava com a língua na glande, vez ou outra chupando apenas a cabeça.

– Charlie... Minha nossa!

– Está gostando, amor?

– Eu sinto que posso entrar em combustão a qualquer momento. Tira essas roupas, quero ver você.

Charlie obedeceu, se desfez das roupas sob o olhar atento de Nick. O velocista segurou o próprio membro e se exibiu para o namorado.

– Você quer? – Perguntou ao ver Nick desejando.

– Quero.

Charlie, ainda de pé, se aproximou e se inclinou sobre Nick. Charlie estocou na boca do namorado e gemeu de prazer. Nick chupava com devoção. Ele segurou Charlie com força e o puxou para a cama, invertendo as posições.

Nick chupou o pau de Charlie e desceu a língua até a sua entrada, se deteve ali até ouvi o namorado gemer e seu corpo ter espasmos. Ele virou Charlie de lado e se posicionou deslizando lentamente para dentro do namorado. Charlie respirava dolorosamente, Nick não se moveu até que Charlie relaxasse. Em minutos ele estava estocando fundo dentro do namorado.

– Não vou me segurar por muito tempo, bebê. – Nick disse sentindo Charlie apertar o seu pau com cuzinho.

– Mete tudo e deixa dentro, eu vou gozar.

Charlie gozou com fortes espasmos, sentindo o pau de Nick tocando sua fonte de prazer. Nick veio logo em seguida gozando dentro do namorado, abraçando-o com força e metendo tudo.