capítulo 26

778 43 0
                                    

- eu te acompanho até a porta -falei e fomos até a porta.
- tchau... -ela fala triste.
- tchau.
- se cuida tá? -ela fala e eu ignoro fechando a porta.

Subi pro meu quarto, e me deitei no peito da isabela e ali mesmo eu comecei a chorar.
Isabela ficou em silêncio fazendo cafuné em mim, ela entendeu que eu precisava desse tempo.
Até que alguém me liga, peguei meu celular e era o arthur, irmão da maria eduarda

Ligação on
- alô arthur.
- oi bianca, desculpa te ligar essas horas mas eu queria saber se a maria eduarda tá aí com você?
- ela veio aqui sim, mas já foi embora.
- eu tô muito preocupado  com ela, ela foi pra são paulo de uber, ela deve ter gastando uma fortuna com tudo isso.
- porque ela fez isso?
- pra falar com você, ela disse que não iria conseguir esperar até amanhã.
- ela veio me pedir perdão.
- e você perdoou?
- perdoei, mas achei melhor a gente se afastar.
- bianca eu tenho zero moral pra falar isso porque sou irmão da maria eduarda, mas que ela te ama eu não tenho dúvidas
- mas agora não adianta arthur.
- vocês não tinham nada sério, e o que aconteceu foi sem o consentimento dela porque ela tava bêbada.
- ninguém beija sozinho arthur, ela beijou ele.
- eu tenho certeza que ela não fazia ideia do que ela tava fazendo, eu acho que ela merecia uma segunda chance.
- pra que? pra ela me machucar de novo? não tô afim.
- a maria eduarda não é esse mostro que você acha que é, você não conheceu a maria eduarda que eu conheço, a maria eduarda meiga, alegre, carinhosa e doce.
- você ligou pra esfregar isso na minha cara?
- não, eu só tô falando que você não teve a oportunidade de conhecer ela de verdade, você não deu a chance pra ela mostrar quem ela é.
- logo de cara ela já mostrou ser uma pessoa sem caráter.
- tchau bianca, eu vou ligar pra maria eduarda porque só deus sabe onde ela tá agora -ele desliga.
Ligação off

- o que aconteceu? -isabela pergunta.
- o arthur procurando notícias da maria eduarda, ele falou que ela veio pra cá de uber só pra falar comigo.
- a consciência deve ter pesado.
- isabela eu tô sentindo algo estranho
- estranho como?
- um pressentimento ruim, uma dor no peito.
- que estranho, as vezes é coisa da sua cabeça
- eu espero
Bianca narrando off

Duda narrando on
Sai da casa da bianca e comecei a andar sem rumo, eu não acredito que o matheus é amigo da bianca, eu não acredito que eu consegui perder a bianca, eu queria viver tanta coisa com ela...
Continuei andando e andando, eu não fazia mais ideia de hoje eu tava.
Até que avisto um carro vindo pro meu lado é boom, tudo preto
Duda narrando off

Gustavo narrando on
Eu tava dirigindo tranquilo, até que uma garota que parecia estar totalmente perdida entrou na frente do carro e não teve como evitar uma batida.
Ela caiu desmaiada no chão, eu desci do carro bem rápido, eu precisava ajudar a moça.
Tentei acordar ela, e nada, peguei ela e a coloquei dentro do meu carro, o jeito vai ser leva-lá para o hospital.
Quando chegamos no hospital ela foi pra sala de emergência, ela estava com a cabeça sangrando, provavelmente cortou.
Eu não podia ficar lá com ela, então conversei com os médicos e expliquei tudo o que havia acontecido, os médicos disseram que iriam cuidar dela, eu deixei meu número com eles pra caso precisassem e fui embora.
Só espero que a garota fique bem, claramente tinha acontecido algo pra ela ter andando na rua naquele jeito, meio que sem rumo.
Gustavo narrando off

Henrique narrando on
Sou o doutor encarregado de cuidar só caso da senhorita kropf.
O caso dela era delicado, começamos a medicar ela, examinamos a mesma e ela tinha cortado a cabeça.
Fizemos um curativo e o jeito agora era esperar ela acordar, assim eu posso entender um pouco mais o que aconteceu.
Estava um silêncio no quarto, até que ela começa a chamar por um nome.

- bianca, bianca, bianca volta porfavor -ela fala desacordada.

Eu olhei pra ela, e ela estava com os olhos fechados, parecia está sonhando, ela balançava e chamava por esse nome, bianca.

- eu te amo bianca, me desculpa, bianca, bianca.

Comecei a ficar preocupado, ela deve está delirando, fui até ela e tentei acordar-lá.

a professora do meu filho (duanca)Onde histórias criam vida. Descubra agora