capítulo 25

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O uber deve achar que eu sou louca ou que alguém morreu, por isso a urgência de ir pra são paulo, mas mal sabe ele que isso é por amor, eu nunca falei pra bianca "te amo" e me arrependo disso pois eu amo ela, e eu quero que ela saiba.
Tô com tanto medo de perder ela e ela não me perdoar...

- aconteceu alguma coisa moça? -ele pergunta me olhando pelo espelho.

Eu não queria falar, mas teremos longas horas de viagens juntas, então preciso ter a confiança dele.

- eu fiz uma coisa errada -falei na esperança que ele não perguntasse o que eu fiz.
- ah... e você cê arrepende?
- sim, e muito, o que eu fiz é algo que eu nunca mais repetiria
- então é isso que importa, todos nós estamos condenados á errar e tá tudo bem, é com os erros que se aprende -ele fala sendo fofo.
- eh... mas o problema é que eu errei muito feio, e eu corro o risco de perder uma pessoa que eu amo -falei triste.
- cê essa pessoa te amar, ela vai perdoar
- não sei não
- quem ama perdoa, e você está disposta á mudar, não está?
- sim estou, eu nunca faria o que eu fiz
- então é isso, eu não sei o que você fez mas consigo ver nos seus olhos o quanto você está arrependida -ele me olha.
- obrigada -forcei um sorrisinho.
- e você indo para são paulo pra que exatamente?
- tentar me reconciliar com essa pessoa, mas minhas expectativas que ela me perdoe estão bem baixas
- você já conversou com ela?
- não, ela me bloqueou de todos as redes sociais
- puts aí complica, mas vai dar tudo certo, cê quiser deitar aí atrás, fique avontade
- muito obrigada moço -tentei ser simpática, ele estava sendo tão fofo comigo.
- meu nome é joaquim
- prazer joaquim, o meu é maria eduarda
- o prazer é todo meu maria eduarda

Conversei com o joaquim, chorei, dormi, mexi no celular e ignorei completamente as ligações do meu irmão.
Eh, foi uma viagem e tanto...
Chegando em são paulo eu passei o endereço da casa da bianca pro joaquim e ele me levou até lá.
Quando chegamos eu me despedi, agradeci e o peguei.
Respirei fundo, toquei a campainha e esperei alguém vir abrir.
Duda narrando off

Bianca narrando on
Eu estava dentro do quarto com a isabela, já era bem tarde e o théo estava dormindo.
Até que ouvimos a campainha tocando, achei extremamente estranho alguém vindo na minha casa essas horas.
Mas mesmo assim eu desci e abri a porta, e dei de cara com quem eu menos esperava, a maria eduarda

- o que você tá fazendo aqui? -falei surpresa.
- bianca a gente precisa conversar
- conversar oque?
- você viu o vídeo né?
- uhum -falei sendo seca.
- eu posso me explicar
- você não tem nada pra se explicar, você tá solteira
- eu quero te explicar o que aconteceu e quem sabe eu tenho o seu perdão -ela fala triste.
- tá, entra pra gente conversar -falei e nos entramos pra sala.
- bom, vamos lá, eu sou o tipo de pessoa que não sabe beber, e exatamente pelo o que aconteceu eu vou parar de beber e apartir de hoje eu não introduzo nenhuma gota de água na minha boca.
- maria eduarda você sabe que não me deve satisfação.
- eu quero falar bianca, minha amiga, a luísa me apresentou o matheus, nos conversamos mas sem segundas intenções.
- imagina se tivessem segundas intenções.
- até que começamos a beber e você já sabe o que aconteceu... -ela fala com a cabeça baixa.
- olha eu fiquei bem mal quando eu vi, mas como eu falei, nos não tínhamos nada sério
- eu não queria que aquilo acontecesse, eu me arrependo do fundo da minha alma, eu não queria machucar você.
- mas machucou, eu não esperava isso de você
- me perdoa? eu prometo que isso nunca mais vai se repetir
- todo mundo merece um perdão, mas eu prefiro que a gente se afaste, já vi que nos não dariamos certo -falei com uma dor no coração.
- não, porfavor, isso não vai acontecer de novo, me dá uma segunda chance? -ela fala com os olhos cheios de lágrimas.
- melhor não maria eduarda, eu não quero me machucar.
- eu vou cuidar de você, eu sei que não é fácil, mas eu me arrependo muito.
- não adianta, não quero tentar algo que eu sei que não vai dar certo.
- eu te amo bianca -ela fala já chorando.
- se me amasse teria pensando antes de ter feito o que fez.
- bianca eu tava bêbada, eu não tinha controle de mim.
- se você sabia que não sabe beber, porque bebeu então?
- eu jamais imaginei que isso poderia acontecer
- devia ter imaginado -falei como cê fosse algo óbvio.
- eu prometo te fazer feliz, bianca -ela fala em prantos.
- maria eduarda vai embora porfavor -falei me segurando pra não chorar, até que escuto alguém descendo as escadas.
- quem tá aí bianca? -isabela pergunta descendo as escadas.
- é só a maria eduarda
- quem é essa? -duda pergunta assustada.
- isabela, prazer -isabela fala sendo irônica, ela já se tocou que essa é a garota que me fez sofrer.
- por isso que você não quer ter mais nada comigo né bianca? já arrumou outra -ela fala sendo extremamente escrota.
- não é isso que você tá pensando maria eduarda -falei tentando acalmar ela.
- garota eu tô aqui pra cuidar da bianca porque uma filha da puta destruiu o coração -isabela fala provocando a duda.
- a filha da puta tá aqui pra ter o perdão da bianca, eu admito que eu errei e me arrependo do que eu fiz.
- agora não adianta mais, tenho certeza que a bianca tá bem melhor sem você.
- meninas se acalmem, não quero ninguém brigando na minha casa, o théo tá dormindo e não merece acordar com essa gritaria de vocês duas -falei entrando no meio delas.
- eu só não acabo com você por respeito ao théo e pela bianca -duda disse apontando o dedo na cara da isabela.
- bianca eu não me responsabilizo por nada que eu faça com ela -isabela fala se mordendo de raiva.
- isabela sobe pro meu quarto agora, deixa que eu resolvo isso -falei apontando pra escada e a isabela obedece.
- você tá dormindo com ela? -duda pergunta com raiva.
- ela tá dormindo comigo sim, mas como amigas?
- quem garante isso?
- quem garante que você não transou com o matheus?
- como você sabe o nome dele? -ela pergunta surpresa.
- ele é meu amigo maria eduarda
- o matheus é seu amigo? eu sou uma desgraçada mesmo -ela fala esperando por uma resposta. - eu vou embora, mas saiba que se você quiser conversar ou tentar denovo eu nem vou pensar duas vezes pra dizer sim.
- eu te acompanho até a porta -falei e fomos até a porta.

a professora do meu filho (duanca)Onde histórias criam vida. Descubra agora