capítulo 41

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Voltei pra casa e a maria eduarda ainda estava dormindo, como eu não tinha nenhum trabalho pra hoje eu me deitei com ela.
Bianca narrando off

Mariany narrando on
Meu primeiro dia dando aula pra esses pirralhos e eu já tô quase explodindo, mas preciso manter o personagem de boa menina pra conseguir ter o que eu quero, não conheci essa tal de maria eduarda mas pude ver que ela é muito querida pela crianças porque todos reclamavam de saudades dela, e o que eu quero é mostrar pra esses diabinhos que eu posso ser melhor que ela, independente de tudo.

- ei mocinho -chamei um garoto dos cabelos castanhos.
- oi? -ele veio até mim.
- qual seu nome? -perguntei, preciso conquistar esse menino.
- théo -ele fala firme e seco, já vi que não vai ser fácil.
- o meu é mariany, sou a sua nova professora -falei sorrindo.
- não gosto de você, prefiro a duda -ele fala com a cara fechada, garoto mal educado.
- quem é duda? -perguntei como se eu não soubesse quem era.
- minha mamãe e nossa antiga professora -ele fala de um jeito que entrega que ele é muito mimadinho.
- tenho certeza que eu posso ser melhor que ela, você vai ver -falei fazendo carinho no rosto dele, e ele imediatamente tira minha mão.
- não, eu não quero -ele fala e vira de costas indo até uma pratileira de brinquedos.

Já vi que essa professora tem um bom gosto porque a mãe desse menino é linda, quem sabe eu desista de conquistar ele e tento conquistar a mãe dele... não seria uma má ideia.

- ei mulher chata -ele fala me chamando.
- o que que foi garoto? -perguntei irritada.
- vamos fazer um protesto pra termos a professora duda de volta -ele fala firme, essa garoto tem muita atitude.
- protesto? que isso menino? -perguntei, óbvio que ele não sabe o que é um protesto.
- você vai ver, só achei melhor já te deixar avisada sobre o que vai acontecer -ele fala e eu fico chocada com o quanto ele é inteligente.

O tempo foi passando, e finalmente chega a hora do intervalo.
As crianças foram brincar e eu fui pra sala dos professores, pensando que lá eu iria conseguir paz.
Até que comecei a ouvir uns gritos, fiquei em silêncio e consegui entender o que as crianças diziam e era "queremos a tia duda de volta, queremos a tia duda de volta" e isso sem parar, eu já tava ficando louca.
Fui correndo até lá, fingindo como se eu não soubesse de nada, mas quando cheguei quem estava lá era a diretora.

- o que tá acontecendo aqui? -a diretora fala.
- um protesto -o théo fala colocando as mãos na cintura.
- um protesto pra que? -a diretora pergunta sem entender.
- pra nossa tia duda voltar -o théo fala firme.
- a maria eduarda não vai voltar, tenho certeza que ela tá bem melhor agora -a diretora fala.
- ela tá sem emprego por sua culpa -o théo aponta o dedo pra ela.
- agora ela vai viver nas custas da sua mãe -a diretora aponta o dedo pra ele.
- elas estão namorando e não vai ser você que vai mudar isso -o théo fala debochando.
- zero paciência pra discutir com uma criança de dois anos, mas queria dizer que todos vocês estão de castigo, e você théo, vem comigo -a diretora aponta pra ele.

O théo foi com a diretora até a diretoria, provavelmente vai levar um castigo daqueles.
Mariany off

Viviane on
Levei o théo até minha sala, não tem cabimento o que ele fez, certeza que foi a mãe dela ou até mesmo a maria eduarda que deu essa ideia maluca pra ele, o garoto tem dois anos, nunca pensaria em fazer algo assim.

- o que você vai fazer comigo? -ele fala cruzando os braços
- com você nada, eu vou chamar a sua mãe aqui e ela vai ter que me dar uma ótima explicação pra esse seu tipo de atitude -falei pegando meu telefone.
Viviane off

Bianca narrando on
Eu e a maria eduarda estávamos no quarto, transando, até que alguém me liga.

- eita meu celular tá tocando -falei tirando minha língua da parte íntima dela.
- não para bianca -ela pega no meu cabelo e me preciona lá embaixo.

Não resisti e continuei ali com minha língua concentrada em seu clitóris, eu sentia as pernas dela tremerem e o seu corpo implorando por mais.
Meu celular parou de tocar e eu acelerei os movimentos, ela goza e eu chupo tudo, fui até sua boca iniciando um beijo mas sou interrompida novamente pelo meu celular tocando.

- vou ter que atender -falei pegando meu celular.
- que saco, não dá nem pra transar em paz -ela fala se sentando na cama, eu ri e dei um selinho nela e logo atendi o celular.

Ligação on
- alô -falei sem saber quem era.
- olá senhora bianca, bom dia, aqui é a diretora viviane da escola pequeno príncipe.
- oi viviane, aconteceu alguma coisa?
- aconteceu sim, e eu preciso de você aqui na escola agora.
- viviane é algo muito sério? é que eu tô um pouco ocupado no momento -falei olhando pra duda sem roupa na minha cama.
- é sim, seu filho andou aprontando e eu preciso ter uma conversa séria com você.
- ah tá legal, eu já tô a caminho -falei e desliguei.
Ligação off

- o que aconteceu vi? -ela me olha preocupada.
- é a viviane, ela disse que o théo aprontou e que ela precisa falar comigo -falei me levantando da cama.
- ele não deve ter feito nada demais, ele só tem dois anos, o que de tão errado ele poderia aprontar?
- vindo do théo eu não dúvido de nada -falei começando a me vestir.
- mas ele nunca teve esse tipo de comportamento.
- porque você tava lá com ele, hoje ele entrou chorando pra sala porque queria você -falei me vestindo.
- se for algo irrelevante eu vou ficar muito puta -ela cruza os braços.
- porque vida?
- atrapalhou nossa transa, povo mal amado, aquela velha nem deve transar -ela me olha fazendo drama e eu ri.
- prometo te recompensar depois -falei sorrindo e dei um selinho demorado nela.

Terminei de me arrumar e fui pra escola, quando cheguei me levaram até a diretoria onde estava a viviane com o théo.

- mamãe -ele desce da cadeira e vem me abraçar.
- oii meu amor -abracei e beijei a bochecha.
- se eu fosse você não daria beijinhos e abraços nele assim -ela fala e eu me mordo de raiva.
- ele é meu filho viviane, e nada vai mudar nossa relação -falei me sentando na cadeira e colocando o théo no meu colo.
- bianca o que seu filho fez foi algo inadmissível.
- e o que o meu filho fez?
- fala pra sua mãe o que você fez théo.
- eu fiz um protesto porque eu e meus amigos queremos a duda de volta.
- sério filho? que arraso -beijei a bochecha dele.
- fala sério, ele só tem dois anos, jamais teria uma ideia absurda como essa.
- você tá insinuando que foi eu que mandei meu filho fazer esse tal protesto?
- entenda como quiser -ela fala fraca.
- olha aqui, eu quero que saiba que não foi eu que dei essa ideia pro meu filho, mas se tivesse pensando nisso antes que ele concerteza mandaria e ajudaria ele a fazer isso.
- como você pode? se seu filho continuar com esse tipo de comportamento, eu vou aceitar que ele coloque os pés aqui na minha escola.
- então já vou deixando as coisas mais fáceis pra você, meu filho nunca mais coloca os pés nessa escola, meu filho não merece ouvir isso e nem frequentar esse tipo de lugar, eu não vou pagar pro meu filho frequentar um lugar que ele receba esse tipo de tratamento.
- calma senhora tatto, não precisa tirar o théo daqui, eu me exautei, isso não vai se repetir.
- pra mim chega, não aguento mais, se você me de licença eu já vou embora -falei me levantando da cadeira com o théo no colo.
- mas...
- relaxa, nem eu, nem meu filho e nem minha namorada botam os pés aqui -falei com raiva e sai da sala dando de cara com uma mulher.
- opa desculpa -ela fala envergonhada.
- você tava ouvindo atrás da porta?
- eu? não, claro que não, é... eu sou a professora nova do seu filho, meu nome é mariany prazer -ela estende a mão mas eu ignoro.
- olha eu sei que você não tem nada haver com isso, mas meu filho não estuda mais aqui.
- o que? porque? -ela pergunta sem acreditar.
- não dá mais, a maneira que essa diretora trata meu filho.
- ah desculpa, o théo é um amor e não merecia isso -ela fala fazendo carinho no rosto dele.
- tira a mão de mim mariany -ele fala bruto.

a professora do meu filho (duanca)Onde histórias criam vida. Descubra agora