Prólogo | Temos que fugir juntos

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- Alerta vermelho! Temos fugitivos na zona 2 de Yxen! - a voz ecoou pelo lugar, dando início a um enorme caos

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- Alerta vermelho! Temos fugitivos na zona 2 de Yxen! - a voz ecoou pelo lugar, dando início a um enorme caos.

Enquanto isso, dois jovens corriam na direção da muralha, que estava sendo protegida por guardas fortemente armados. O mais jovem entre os dois, puxou uma adaga e atacou os mais próximos, enquanto o mais velho sacou sua pistola e disparou precisamente em partes vitais que estavam desprotegidas.

Com a cobertura do atirador, o jovem pôde atacar tranquilamente, sem se preocupar com as suas costas. Os sons de disparos aumentaram e ficaram mais frequentes, com isso o medo crescente em seus peitos ficaram mais intensos.

Já haviam chegado aqui, não podiam voltar atrás.

Se voltassem, o que os esperava era a morte.

- Número 185 e 186, voltem para seus postos iniciais! - um soldado em cima da muralha gritou.

Pouco tempo depois, o soldado foi atingido por um tiro, o furo circular na testa escorria finos pingos de sangue, logo depois ele caiu da muralha, cinco metros até o chão.

Apesar de não demonstrarem muito choque, os irmãos estavam desesperados, nunca causaram tantas mortes, mas era pela sua sobrevivência, então tinham que pensar que isso valeria a pena.

O garoto mais velho, que segurava uma pistola, foi atacado por trás, tendo que deixar de dar cobertura a seu irmão. Ele se defendeu contra o ataque sorrateiro e disparou contra o pescoço do soldado.

Mas enquanto estava distraído, seu irmão mais novo sofreu ataques de dois soldados, não conseguiu se defender e a lâmina que usaram contra ele perfurou seu estômago. Aproveitando a proximidade, o jovem enfiou sua adaga no pescoço do primeiro soldado e logo depois no peito do segundo.

Ao perceber a gravidade do ferimento do seu irmão, o mais velho disparou contra os últimos soldados presentes e correu até seu irmão.

- Felix! - o mais velho correu até seu irmão, que tirou a lâmina cravada e a jogou no chão.

- Eu estou bem. - o jovem respondeu, mas logo depois gemeu de dor - Desculpa, irmão... Mas dói.

- Eu levo você, vem. - o mais velho segurou o braço esquerdo do garoto que começava a ficar mais pálido.

- Para, Minho... Para!

- Doeu?

- Só vai. Me deixa aqui, eu posso fugir em outra oportunidade.

- Não vou sem você, temos que fugir juntos!

- Vai ser pego se me levar.

- Não vou ser pego.

Ignorando as oposições de seu irmão, Minho o levou para fora através do enorme portão, que tinha corpos de soldados ensaguentados.

Juntos, vamos sair daqui juntos.

±

Como todos os outros dias, o céu estava claro, sem um sinal de tempestade, porque diferente de Yxen, que vivia nublado e com tempestades que não paravam, em Andena o povo era agraciado com dias iluminados.

A residência dos Han era na parte mais rica de Andena, eles fabricavam armas, de fogo e brancas, e as vendiam para o governo. O único herdeiro direto dessa família era Han Jisung, um garoto jovem e divertido, com aparência fofa. Mas ele era um ótimo fabricador de armas, então era um ótimo herdeiro.

Han Jisung estava sozinho em casa, seu pai saiu para uma reunião com a alta patente, tinha altas chances de que ele voltaria com um pedido de armas enorme para casa. Aproveitando o silêncio momentâneo, Jisung se sentou no carpete da sala enquanto lia um dos vários livros da biblioteca.

Em alguns momentos, ele jurava que havia ouvido alguns barulhos, mas ele acabou ignorando. Até que o barulho repentino foi atrás de si, ao se virar, deu de cara com dois jovens, um deles apontava uma pistola para Jisung, enquanto segurava um garoto loiro no outro braço, ele estava cheio de sangue, e provavelmente inconsciente.

- O-o que é isso? - Jisung perguntou assustado.

- Se ousar gritar, vou atirar na sua testa. - o jovem falou ofegante - Sabe como ajuda-lo com o machucado?

- Talvez... Mas sei só o básico, como limpar o ferimento!

- Então faça o que sabe, mas salve a vida dele.

- Mas se ele continuar a pingar sangue aqui, vão descobri-los logo... Leva ele para um dos quartos lá de cima, o do sótão é desocupado.

- Vá na frente!

O que eu fiz para merecer esse maluco ensanguentado? É só o que me faltava.

O que eu fiz para merecer esse maluco ensanguentado? É só o que me faltava

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