Em um mundo de distopia, o povo foi separado pelo governo, seguindo a hierarquia de sangue, onde filhos de famílias nobres ou generais viviam no lado de luz, paz e esperança, chamado Andena. Mas os filhos de trabalhadores sem valor ficavam em um lug...
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O choque de ouvir o grito de Jisung, foi algo que parou todos no local, aqueles que trabalhavam para Seojun conheciam o garoto, isso só fazia com que ficassem mais chocados pelo ato de seu próprio pai.
Cravar um punhal no olho do seu filho.
Inicialmente, a dor foi amenizada pelo choque, porém logo a dor imensa se alastrou, fazendo com que Jisung gritasse e se debatesse contra o corpo de Seojun que estava em cima do seu, como forma de sobrevivência. Mas logo ele sentiu seu pescoço ser pressionado com força pelas mãos fortes de seu pai, que deixava bem visível a raiva e incompreensão em sua expressão.
Jisung não esperava que seu pai o recebesse de forma acalorada após saber que ele era um traidor, mas em hipótese alguma pensaria que ele tentaria o matar.
Era difícil se manter consciente com a dor que sentia em seu olho esquerdo, aquilo só piorou quando o punhal foi retirado de forma bruta, fazendo com que mais sangue manchasse o rosto de Jisung, deixando visível o seu olho quase que completamente destruído.
Tudo à sua frente pareceu escurecer e embaçar, a dor nublou qualquer outro pensamento que ele poderia ter no momento, ele só sentia o desespero de continuar vivo, felizmente as mãos que pressionavam seu pescoço se afrouxaram e o corpo acima do seu foi retirado de forma violenta, deixando que Jisung pudesse respirar. Ainda com o corpo fraco, ele se forçou a se levantar, conseguindo ver de forma confusa o mesmo punhal que antes estava em seu olho esquerdo, agora cravado no pescoço de seu pai.
Lee Minho deixou que o corpo de Seojun caísse no chão e correu na direção de Jisung, deixando sua preocupação bem transparente. Jisung respirava de forma pesada, enquanto fios de sangue escorriam sem cessar pelo seu rosto, ele estava extremamente pálido e confuso, mostrando que poderia perder a consciência a qualquer momento, mas ele encarava o corpo de Seojun jogado há poucos centímetros de onde estava, vendo seu pai se engasgar com seu próprio sangue enquanto lutava para sobreviver, uma luta impossível de ser vencida, pois logo deu seus últimos suspiro.
Junto com o último suspiro de Seojun, Jisung sentiu sua visão escurecer novamente, agora o levando a cair para o lado, tendo seu corpo segurado por Minho.
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Após todos os guardas e o motorista serem nocauteados, o resto dos meninos correram na direção de Minho e Jisung, preocupados com a situação do Han. Ele estava desmaiado, continuava perdendo sangue e morreria se continuasse assim.
- Temos que sair daqui e encontrar algum médico, rápido! - Minho disse já se desesperando.
- Quem? Não conhecemos ninguém! - Seungmin respondeu exaltado.
- Ryujin!
- Ela disse para ficarmos longe, esqueceu? - Felix disse dando um longo suspiro.
- Ela não deixaria Jisung nesse estado! Ela vai nos ajudar!