Em um mundo de distopia, o povo foi separado pelo governo, seguindo a hierarquia de sangue, onde filhos de famílias nobres ou generais viviam no lado de luz, paz e esperança, chamado Andena. Mas os filhos de trabalhadores sem valor ficavam em um lug...
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Os dois correram, Minho seguiu Hyunjin de perto, evitando o perder em meio às várias bifurcações de caminhos no enorme corredor, alguns disparos distantes foram escutados pelos dois, gritos e logo depois, um alarme que apitou incessantemente em todo o prédio. Escutaram passos aproximando-se rapidamente pelo caminho da esquerda, Hyunjin abriu uma sala com o cartão de identificação e entrou junto com Minho, fechando a porta no exato momento em que vários soldados passaram correndo na direção dos alarmes de emergência.
— Há invasores na Sede, reúnam-se e protejam o Governador.
— Bangchan desapareceu! É ele então? — Minho disse mais para si mesmo do que para Hyunjin.
— Isso cresce as minhas dúvidas, mas muitos estavam reunidos nos lugares que falamos que não iríamos, boa parte do caminho estava limpo até chegarmos no terceiro andar. — o Hwang abriu uma pequena brecha para poder observar o corredor — Vamos nos separar, você corre para a esquerda, onde fica a escada de emergência para retirar o governador daqui em casos como esses, eu vou para a sala dele, para o caso de ele ainda não ter saído de lá.
— Separar agora que Bangchan desapareceu? Sério isso?
— Parece loucura por estarmos em desvantagem de número, eu sei, mas é nossa melhor oportunidade.
— Hyunjin, combinamos que isso seria para tirar o Jongho daqui, você quer executá-lo agora? — não recebeu sua resposta do mais alto — Você está pensando em acabar tudo aqui para não mandar ele para os outros na estrada?
— Vou pelo menos tentar fazer isso, acabar com tudo seria bem mais rápido e menos perigoso para eles.
— Você é mais idiota do que eu imaginava, ainda por cima é imprudente? Ficou burro do nada? Achei que era inteligente o suficiente para perceber que isso não é uma decisão racional!
— Não vou fazer nada irracional, está bem? Vou me cuidar, se eu perceber que é muito perigoso, vou voltar.
Os dois se encararam, nenhum queria ceder seus próprios planos por outro.
— Disse para você ficar vivo, não ouse morrer.
— Eu não vou, assim como você, não quero que Felix chore. — Hyunjin deu um pequeno sorriso — Assim que sairmos, lembre-se, vá para a esquerda, vire a segunda à direita e siga reto até encontrar uma porta branca com uma luz de sinalização acima do batente da porta.
A porta foi aberta logo depois disso, os dois se dirigiram para um lado diferente, Minho correu para a esquerda, seguindo as instruções dadas pelo mais novo. Hyunjin seguiu o caminho até a sala do governador, muitas vezes se deparando com soldados no seu caminho, alguns conseguiu eliminar, mas outros o obrigaram a seguir uma rota alternativa para tentar despistá-los.
Até que finalmente chegou em frente à sala, não havia guarda algum protegendo o local, abrindo a porta, confirmou a sua teoria, ele já tinha sido retirado do lugar, mas tinha algumas coisas quebradas dentro da sala, como se tivesse tido algum tipo de confronto dentro, Hyunjin entrou na sala, fechando a porta atrás de si e se aproximou de alguns pingos de sangue no chão, próximos de pequenos cacos de vidro com uma moldura de madeira destruída, havia uma pequena foto jogada no chão, do governador com HueningKai, Jisung, Seojun, e uma mulher segurando Jisung no colo, que Hyunjin sabia muito bem que era a mãe do Han.
