Aceitam uma carona?

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- Binnie, como você está?

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- Binnie, como você está?

Bangchan se aproximou do Seo, sentando sozinho em um canto. Changbin olhou para o mais alto e suspirou levemente.

- Bem, na medida do possível.

- Sabe que pode conversar comigo sempre, se quiser desabafar ou falar alguma coisa.

- Eu só estou pensando, se tudo está valendo à pena.

- Como assim? Se arrependeu de fugir?

- Não me arrependo, claro. Mas, olha onde paramos, Seungmin nem queria vir conosco e acabou em uma situação pior. Acho que estou sentindo culpa.

- Você não arrastou o Seungmin para isso, eles quis vir.

- Mas arrastei você, eu tive toda essa ideia e quis que viessem comigo!

- Binnie! - o Bang segurou-o pelos ombros, para que eles ficasse de frente um para o outro - Eu vim com você por quis, inicialmente eu tive medo, não por mim, mas por você, tive medo que isso o levasse para longe. Não me arrastou para isso, eu vim porque quis estar ao seu lado.

- Mas e Seungmin? Ele deixou sua irmã para trás, naquele lugar horrível...

- Ele escolheu vir, disse que ia arrumar um jeito de tira-la de lá.

- Não tem como... A não ser que...

- Que as muralhas sejam derrubadas. - Bangchan completou a frase - Mas isso só vai acontecer se fizermos um ataque ao governo, que seja bem sucedido.

Extremamente perigoso, mas que tem uma recompensa maior do que o perigo que correm por isso. A liberdade de Yxen, algo que desejavam por séculos.

Mas não é nada fácil atacar um governo enorme, cheio de soldados bem treinados. A não ser se conseguissem muitos aliados, mas era praticamente impossível, nenhum Andeniano em sã consciência se juntaria a fugitivos. Ainda mais se esses fugitivos estivessem sendo tão bem perseguidos a ponto de destruírem um vilarejo inteiro e uma floresta, somente a sua procura.

- Esqueça isso por enquanto, está bem? - Bangchan abraçou o Seo, tentando conforta-lo.

±

- Minho! Quantas vezes falei para parar de ser teimoso? - Jisung brigou mais uma vez com o Lee.

Era a terceira vez no dia que ele tentava se levantar da cama, e a terceira vez que Jisung o fazia se deitar novamente. Era possível que esse garoto queria tanto abrir o machucado novamente e morrer sangrando?

- Eu estou bem! - ele levantou a voz.

- Não, não está bem! E não levante sua voz comigo!

- Você que não pode levantar a voz comigo! Sou mais velho.

- Está bem então, seu velho, deita se não quiser seus ossos quebrados.

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