Em um mundo de distopia, o povo foi separado pelo governo, seguindo a hierarquia de sangue, onde filhos de famílias nobres ou generais viviam no lado de luz, paz e esperança, chamado Andena. Mas os filhos de trabalhadores sem valor ficavam em um lug...
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Ryujin não precisou repetir, em menos de dez segundos todos se animaram e foram correndo para o quarto, apesar de esperar por isso com tanto afinco, Minho começou a sentir um pouco de hesitação em ir, mas também seguiu o grupo para o quarto.
Jisung tentava manter seu olho direito aberto, seu olhar estava sem foco e confuso, tentava processar o que estava acontecendo, não conseguia mover seu corpo muito bem por causa do tempo que permaneceu desacordado naquela mesma posição, ele também sentia um incômodo em seu olho esquerdo e sentia que sua visão estava estranha, um pouco diferente.
Ele parecia um pouco desnorteado, nem mesmo percebeu o grupo de oito pessoas que o observavam próximo à porta, não demorou muito para que fechasse seu olho novamente e caísse em um sono, mas agora era diferente, pois todos ficaram mais aliviados pelo Han ter acordado.
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Desde que Jisung acordou, o Lee mais velho passou a ficar dentro do quarto junto com ele, esperando para que ele abrisse seu olho novamente e ficasse consciente de verdade, agora o Han estava mergulhado em um sono de descanso após vários dias e noites trabalhando incansavelmente para sobreviver. De uma certeza forma, aliviou um pouco da culpa que Minho estava sentindo, não completamente, mas foi o suficiente para que ele conseguisse dormir um pouco.
O Lee mais velho evitava sair do quarto do Han, até dormia com a cabeça encostada na cama ou jogado em alguma poltrona do quarto, o grupo deixou com que ele descansasse, ele precisava disso há muito tempo.
Estava anoitecendo e Minho estava afundado em um sono leve na poltrona próxima à cama, com a cabeça jogada para o lado parcialmente. Ele foi acordado ao ouvir resmungos baixos, ao abrir os olhos e fitar a cama, se deparou com o Han com a testa levemente franzida, como se estivesse se forçando para abrir seus olhos vagamente. Assim que viu esse movimento, o Lee se inclinou para a frente, ficando mais próximo de Jisung e segurou a sua mão por reflexo.
- Minho...? - Jisung disse de forma fraca e com a voz baixa assim que abriu seu olho.
Ele não sabia o porquê, mas havia sentindo como se tudo dentro dele tivesse dado cambalhotas de felicidade ao ouvir a voz de Jisung, mesmo que tivesse sido somente um murmúrio baixo enquanto tentava recobrar sua consciência.
- Jisung, como está se sentindo? Sente dor?
Em resposta, Han se levantou devagar, tentando se sentar na cama, ainda parecia um pouco desorientado, como se ainda não tivesse recuperado todos os seus sentidos.
- Onde estamos? - ele perguntou se encostando na cabeceira da cama.
