Capítulo 9 - MALFOY / FAWLEY

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[POV MALFOY]

Levei Scorpius nos braços até seu quarto enquanto Fawley amamentava Melissa. Ela era determinada e exigente, enquanto Orion totalmente o oposto, tranquilo e paciente. Eu ainda não entendia como dois irmãos gêmeos podiam ter personalidades tão diferentes, visíveis já tão cedo. Voltei todo o caminho até o quarto de visitas refletindo sobre a perspectiva de ver meus filhos crescendo. Minha família tinha se tornado tudo pra mim.

Ouvi passos apressados pelo corredor quando estava chegando no quarto, e me virei para dar de cara com Blaise. Sua expressão era tensa e fechada, como há meses eu não via.

- Zabini, você está bem?

Ele mal registrou minha pergunta.

- Draco, eu acho que tem algo de errado com Mattheo e Pansy.

Eu franzi as sobrancelhas. Sabia que tinha algo errado, mas pra Blaise vir me procurar, talvez as coisas estivessem pior do que eu pensava.

- Por quê?

Ele hesitou um instante. Eu o pressionei, de repente preocupado.

- Blaise, o que você viu?

- Ele disse que precisava conversar com ela. Mas Pansy estava a ponto de desabar, e Riddle parecia diferente. Agressivo, irritado... perigoso. Parkinson sabe se cuidar, mas eu...

Eu já estava correndo. Gritei pra ele antes de virar pelo corredor.

- Avisa a Fawley onde eu estou, e vem me encontrar!

Não olhei pra trás pra ver se ele tinha entendido a ordem. Eu corri até entrar fazendo barulho na sala de estar, onde Dafne, Astoria e Theo me olhavam assustados. Nott foi o primeiro a falar, ficando de pé.

- O que foi? A Fawley está bem?

Não tive tempo de responder. Nós ouvimos Pansy gritar, e eu consegui apenas me virar antes de registrar Riddle vindo completamente enfurecido em minha direção. Ele me pegou desprevenido, com a guarda baixa, e sabia exatamente onde me acertar. No primeiro soco eu caí no chão, e ele não parou. Subiu por cima de mim acertando minhas costelas, meu rosto, minha cabeça, o que mais alcançasse. Os gritos das meninas ao meu redor ficaram abafados quando Mattheo me acertou na orelha e eu fiquei momentaneamente perdido.

Senti o gosto de sangue na boca e então reagi. Minhas mãos seguraram a camisa de Mattheo e eu o empurrei pra longe de mim, aos socos e chutes. Ele rolou de lado e ficou de pé. Eu fiz o mesmo. Não fazia ideia de o porquê ele estava agindo feito um lunático, mas ele não ia me dar uma surra assim, não em minha própria casa.

Eu avancei pra cima dele com a mesma fúria e intensidade.

Pansy chorava, Dafne gritava, e Theo estava em nosso meio, tentando parar Mattheo, levando alguns socos e pontapés no processo. Nenhum de nós tinha varinha. Se tivesse, talvez Riddle tivesse me matado bem ali.

SPIN OFF UF: O fim da históriaOnde histórias criam vida. Descubra agora