Capítulo 1 - MALFOY / RIDDLE

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[POV MALFOY]

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[POV MALFOY]

3 anos depois, em algum lugar de Londres.

Eu desaparatei em um beco escuro na região portuária, seguindo a instrução de Mattheo, e me arrependi instantaneamente de ter aceitado vir encontrá-lo nesse lugar. Meus sapatos caros e vestes de bruxo se destacavam nesse bairro de trouxas, então antes de sair da escuridão do beco, agitei a varinha sobre mim mesmo fazendo sumir a capa de viagem e conjurando um moletom e uma jaqueta de couro mais informal. Puxando capuz pra cima pra esconder meu rosto, eu saí para a rua deserta em direção à taverna trouxa onde Riddle me esperava.

O bar estava quase vazio, o que não era surpresa nenhuma já que não passava das três da tarde. Mas Mattheo Riddle estava lá, sentado em uma mesa com amendoins e cerveja em sua frente, assistindo a um jogo de futebol trouxa como se fosse a coisa mais interessante do mundo. Ele mal notou a minha chegada.

- Riddle.

- Hey Malfoy. Gostei da jaqueta.

Ele sorriu sem tirar os olhos da televisão velha na parede oposta, e eu me sentei ao seu lado. O velho barman parou de fingir limpar os copos e veio devagar em nossa direção.

- Mark, traga uma dose do seu melhor whisky para o meu amigo aqui!

O velho parou no meio do caminho e voltou para o bar, para preparar a minha bebida. Eu virei para o Mattheo, decepcionado.

- Então é pra cá que você vem? O herdeiro de Salazar se escondendo em uma taverna trouxa nojenta. Eu sabia que você estava mal, só não fazia ideia que era o fundo do poço, Riddle.

Eu sabia que estava sendo ríspido e cruel, despejando as palavras com raiva. Mattheo levantou os olhos pra mim, de repente irritado. Nós dois nos encaramos por mais um minuto, e eu percebi o velho parar para nos observar, a garrafa de whisky na mão. Nossas expressões eram de quem estava pronto para matar, e ele percebeu isso. Mesmo sendo trouxa, sentiu que havia algo de errado entre nós. Eu pressionei Mattheo mais uma vez.

- Precisa desestressar, Riddle? Tirar as merdas do seu sistema? Nós podemos resolver aquela velha disputa bem aqui, eu não me importo com os trouxas. Quer me mostrar mais uma vez como você não é páreo pra mim nem em um duelo, nem na porrada?

Eu cresci por cima de Mattheo, e olhos dele se estreitaram conforme eu ia dizendo as palavras que sabia que iriam deixa-lo puto. Minha mão voou para a varinha só por precaução, mas Mattheo não queria brigar. Ele estava tão mal que sabia que precisava conversar com alguém. Ele tirou os olhos dos meus e encarou o próprio copo, sem expressão.

- É a Pansy.

Eu suspirei, acalmando a mim mesmo. Mattheo estava agindo como um idiota há semanas, e eu não conseguia faze-lo falar comigo. Eu imaginei diversos cenários que poderiam estar acontecendo com ele, mas sinceramente torcia pra que não fosse relacionado à Pansy, porque... tudo relacionado a ela era complicado.

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