A história da Elite da Sonserina, iniciada lá em Universo Fawley (Somos só amigos) finalmente chegou ao fim. Nesse livro extra, você vai ler o futuro dos personagens de UF, entender como seus dilemas os acompanharam até a vida adulta e participar de...
O prólogo desse livro é o mesmo que o epílogo de UF5.
Mesmo que você tenha lido UF5 há pouco tempo, recomendo a leitura desse capítulo porque tem pequenas mudanças.
Aviso: O final desse capítulo tem uma cena hot +18 com gatilho de violência.
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[POV FAWLEY]
Mansão Fawley-Malfoy, sete anos depois da guerra.(Elite com 26 anos)
Eu terminei de beber o meu chá e larguei a xícara na mesinha de centro, um pouco irritada. Eu queria mesmo era beber um vinho. Encarei os raios de sol que atravessavam a janela da sala onde eu estava. A parede de janelas se abria para o jardim dos fundos, onde o pôr do sol banhava toda a propriedade com uma luz dourada. Eu bufei, incapaz de me admirar com a beleza porque estava totalmente distraída.
Eu tinha um plano na minha cabeça e ele precisava funcionar.
Mas era muito, muito difícil surpreender o meu marido.
Ouvi o "craque" da lareira se acender, em um sinal de que Malfoy estava a caminho. A casa sempre sabia quando Draco tinha a intenção de voltar e me dava uma dica sempre que podia. A magia que a mansão tinha era tão incrível como a de Hogwarts, já que era igualmente antiga. Mas quem entrasse nela agora não imaginaria quantos séculos ela tinha. Estava reformada, moderna e incrível.
As chamas da lareira se tornaram esverdeadas e eu me sobressaltei, batendo o pé na mesa e derrubando a xícara, que se espatifou no chão. Alguém estava usando a rede flu? Malfoy normalmente aparatava.
- Ai! Merda!
Peguei a varinha e me abaixei no piso de mármore, usando ela pra puxar os cacos quebrados debaixo da mesa pra perto e consertar. Antes que eu pudesse me levantar, ouvi a voz de Draco na minha frente, suave e lenta.
- Que... porra você está fazendo?
Seu tom era curioso e leve, mas sua expressão era séria e firme, assim como ele era sempre que estava trabalhando. Ele mantinha as mãos nos bolsos do seu terno preto bem ajustado, com a grossa corrente de prata aparecendo no pescoço, por cima da tatuagem de dragão que me fazia perder o fôlego toda vez que a via. Seu cabelo estava mais curto nas laterais, cuidadosamente despenteado e caindo de lado na testa, mostrando o brinco e piercings de prata na orelha que ele tinha desde a escola. Seus lábios se curvaram em um sorriso de lado que me fez esquecer como respira. Eu o via todos os dias, mas ele ainda me fazia ficar desconcertada. Eu suspirei e tirei a cabeça debaixo da mesa, com a xícara já inteira nas mãos.
- Eu derrubei uma xícara. Só estava juntando os pedaços pra consertar.
Larguei a peça de porcelana em cima da mesinha e olhei pra cima, sem me levantar ainda. Aqueles olhos cinzas me repreendiam e um arrepio percorreu minha espinha.
