Capítulo 32 - ZABINI / MALFOY

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AVISO DE GATILHO: Esse capítulo contem cenas de tortura, violência e assassinato. (+18)


[POV ZABINI]

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[POV ZABINI]

Eu me obriguei a ficar parado no lugar e assistir Astoria passar as mãos no rosto de Draco, chamar seu nome, e beijar seus lábios. Algo dentro de mim queria pular nela, dizer que não estava funcionando, que não adiantaria... Até que ele reagiu.

E de repente as mãos dele estavam nela, e ele a beijava com ternura, com desejo, seus beijos ficavam mais intensos, e eu ouvi ela suspirar e gemer, surpresa, com a resposta dele. E logo quando eu estava pronto pra desviar o olhar, quando eu soube que não aguentaria mais vê-la avançando contra ele, Malfoy abriu os olhos.

E ficou imóvel, olhando pra Astoria.

Eu dei um passo pra frente, de repente preocupado, com medo que que fosse atacá-la, fazer alguma coisa perigosa. Mas ela falou primeiro.

- Draco, sou eu. Astoria.

Ele piscou, e soltou as mãos do lado do corpo. Eu fiquei aliviado por um instante, mas então ele correu os olhos por trás dela, para a sala ao nosso redor, e pareceu perceber onde estava. E o que estava acontecendo.

As sombras que antes dançavam calmamente em torno dele começaram a se agitar. E como se a sala percebesse que ele estava desperto, e não o queria assim, elas começaram a se mexer com violência, e tomar conta de mais paredes, escurecer o espaço, fechar a sala. Malfoy parecia não estar mais ali, e eu senti medo de que nós realmente não pudéssemos mais trazer ele de volta.

Eu dei um passo pra trás e encontrei minha voz.

- Tori, nós precisamos sair daqui.

Ela me ignorou. Seus olhos estavam em Draco, e os dele estavam nela. E quando eu achei que não podia ficar pior, ela falou as palavras que eu sabia que Malfoy nunca mais esqueceria. Se ele estivesse em algum lugar ali dentro, sua mente despertaria.

- Karkaroff mandou seus homens para a mansão. Eles foram atrás dela Draco, eles foram atrás da Fawley.

Eu vi seus olhos se tornarem fogo, e as sombras perderam o controle. A sala começou a tremer, e eu gritei, e implorei, que Astoria fugisse comigo. Mas ela se recusava a sair da frente de Draco, e ele mais uma vez colocou as mãos nela como se ela fosse um bote salva-vidas e ele estivesse se afogando.

- Blaise, SAI! Ele vai destruir a sala pra se libertar, você precisa sair daqui AGORA!

Eu não sabia como ela sabia o que ele ia fazer. E eu fiquei parado ali, sem saber qual promessa eu cumpria. Sem saber se puxava Astoria comigo ou deixava ela pra trás. Eu estava desesperado, então gritei esperando que Malfoy me escutasse.

- Draco, você fez um juramento! Eu fiz um juramento!

Malfoy me olhou só por um segundo, mas nem parecia ele, ou parecia que sua mente estava longe, em outro lugar. A sala tremia e algumas pedras começaram a sair do teto. Eu não pude mais só observar. Avancei na direção deles e me ajoelhei, mas Draco continuava segurando Astoria em seus braços e se recusando a soltá-la.

SPIN OFF UF: O fim da históriaOnde histórias criam vida. Descubra agora