Capítulo 3 - FAWLEY / PARKINSON

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[POV FAWLEY]

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[POV FAWLEY]

[Dias atuais]

Eu ouvi o som inconfundível de Draco afinando as cordas de um violão e caminhei até nossa sala de música, sendo conduzida pelos últimos raios de sol do pôr do sol que entravam pelas paredes de vidro da ala térrea da Mansão. Quando parei no batente da porta, Malfoy ainda não tinha percebido que eu estava lá, de tão concentrado no instrumento em seus braços. Até que ele sentiu minha presença, e levantou a cabeça pra olhar pra mim. Eu sorri pra ele.

- Você está em casa.

- Não quis atrapalhar a reunião de emergência ou sei lá que porra a Pans precisava falar com você sozinha.

Dramático. Nossos amigos viviam em nossa casa, mas dessa vez minha melhor amiga pediu pra falar comigo à sós, e por um bom motivo. Eu caminhei até ele.

- Ela acabou de sair. Eu pensei que você estivesse com Mattheo.

Draco franziu as sobrancelhas pra mim, e colocou o violão de volta no suporte antes de me puxar para seu colo.

- Eu o deixei em Londres. Acho que aquele apartamento finalmente vai ser usado da maneira que você esperava.

Percebi que Malfoy estava me dizendo mais do que parecia, mas ele beijou meu pescoço e eu esqueci o que estava na minha cabeça no mesmo instante.

- Por que você está aqui?

- Eu moro aqui, princesa.

Eu ri com sua piadinha idiota, e afastei seus lábios da minha pele. Porra, eu não conseguia me concentrar com ele assim.

- Aqui na sala de música, eu quero dizer.

Draco deu de ombros, apontando com a cabeça para o violão recém afinado.

- Scorpius queria ter sua primeira aula de música.

- Draco, ele só tem três anos.

- Praticamente quatro. E ele quer conhecer todas as notas antes dos 5, não é minha culpa.

Malfoy me deu um sorriso travesso e deixou eu me levantar do seu colo.

- Você deixa esse garoto ter ambições altas demais.

- Ele é um Malfoy. Não posso segurá-lo, Fawley.

Ele fez uma pausa, saboreando meu olhar inquisidor, e continuou.

- Foi só uma hora, e acabei de botá-lo na cama.

Nós nos encaramos por mais alguns instantes, Draco esperando pra ver se eu o repreenderia, o que não aconteceu. Ele era um ótimo pai. Então suas mãos deslizaram para a minha barriga.

- Eu senti minha aliança esquentar hoje.

Ele falou despretensiosamente, mas eu sabia que aquele não era um comentário qualquer. Eu coloquei minha mão nas dele.

SPIN OFF UF: O fim da históriaOnde histórias criam vida. Descubra agora