Capítulo 18 - MALFOY

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[POV MALFOY]


[Dias atuais, mas no dia anterior]

Eu desliguei o telefone depois de falar com a Fawley, preocupado com ela. Nenhum de nós esperava que fôssemos ficar presos em Davos por tanto tempo, mas ela estava ficando chateada e ansiosa. Eu reconhecia os sinais de stress porque já tive que lidar com eles muitas vezes antes. Em Hogwarts, durante a guerra, depois da guerra, e nas duas vezes em que ela ficou grávida. Era sempre igual. 

Mas ela estava se disciplinando. Fawley não tinha uma ocupação oficial, então ela tinha muito tempo livre, e isso piorava a sua ansiedade, então nos meses que passamos nos preparando, ela quis aprender a lutar. Eu criei uma rotina pra ela, treinos físicos, mentais, de habilidades. A disciplina e uma rotina de treinos que levavam à exaustão foi o que manteve minha cabeça no lugar durante a guerra, e eu fiz ela aprender tudo aquilo também. É claro que eu saber que minha esposa podia se defender me deixava mais tranquilo, mas aquilo tudo era muito mais pra estabilidade mental dela.

Liguei pro Nott alguns minutos depois, e ele já sabia o que eu queria. 

Theo jurou que estava tudo bem, que Fawley estava apenas frustrada pela demora e ansiosa por estar longe de mim, e repetiu mais uma vez que não havia nada que ela estivesse escondendo por medo de me contar. As crianças estavam bem, ela estava bem, estava treinando sem faltar a nenhum dos compromissos da sua rotina, sua ansiedade não estava crítica, ela ia ficar bem. Só sentia a minha falta.

E porra, como eu sentia falta dela.

Eu não faria isso de novo. Não me separaria dela nunca mais. Não importasse o que ela dissesse pra mim, eu não ouviria. Ela estaria ao meu lado, onde quer que eu fosse. Eu não ia suportar passar por isso de novo.

Eu suspirei, correndo os olhos ao redor. Blaise lia o jornal local, completamente sério e impassível sobre tudo. Ele ficaria aqui tranquilamente por mais três meses se fosse preciso. Eu admirava muito a sua resiliência e paciência.

Mattheo e Pansy sentiam falta da Sara, sua filha, mas eles tinham um ao outro e estavam bem. Também estavam focados na missão que tínhamos pela frente, concentrados em tudo o que discutíamos sem parar há semanas. De todos nós, eu é que estava mais emocionalmente abalado, então eu precisava me recompor. Eu precisava estar sob controle, era a peça principal de tudo isso. Eu já estava pronto há dias, só esperando.

Porra, como eu queria fazer isso logo.

Como se o universo tivesse acatado meu pedido, o cartão-convite de Karkaroff brilhou em cima da mesa onde ele estava junto com as plantas e anotações sobre Nurmengard. Eu pulei da cadeira e nós quatro rodeamos a mesa, atentos. Quando o cartão preto parou de brilhar, eu o peguei nas mãos.

A data da reunião tinha sido alterada para aquele mesmo dia, daqui a pouco mais de duas horas.

- A reunião vai ser hoje?

SPIN OFF UF: O fim da históriaOnde histórias criam vida. Descubra agora